Outubro 1, 2024
Julgado por assediar Pablo Iglesias e Irene Montero na frente de sua mansão

Julgado por assediar Pablo Iglesias e Irene Montero na frente de sua mansão

Madrid (EFE).- O Tribunal Penal número 14 de Madrid julgará na próxima segunda-feira o varão culpado de assediar e insultar o ex-vice-presidente do Governo Pablo Iglesias e a ex-ministra da Paridade Irene Montero durante sete meses de 2020, nas proximidades de sua mansão em Galapagar e publicar essas ações nas redes sociais.

Conforme confirmaram fontes jurídicas à EFE, o julgamento terá início às dez da manhã de segunda-feira, no qual o arguido enfrenta um pedido do Ministério Público de três anos de prisão.

Ministério Público pede três anos de prisão

O Tribunal de Primeira Instância e Instrução número 28 de Collado Villalba (Madrid) decretou em setembro de 2021 a franqueza de um julgamento verbal contra Miguel Ángel FD, para o qual o Ministério Público pede três anos de prisão por dois crimes contínuos de graves insultos com publicidade, um delito de assédio e um delito de invenção de segredos, e ao pagamento de duas multas no valor totalidade de 13.800 euros.

Ele também solicita que não se aproxime dos atingidos por dois anos, conforme informou o Ministério Público.

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Imagem de registro de Pablo Iglesias e Irene Montero. EFE/Paco Campos

A denúncia privada apresentada por Pablo Iglesias e Irene Montero pede um totalidade de um ano e meio de prisão, multa de 9.000 euros e indemnização de 20.000 euros por danos morais por delito de filtração continuada, delito de assédio continuado, delito de graves insultos contra instituições do Estado e de delito de invenção e divulgação de segredos.

Ele se declarou um “instigador” dos protestos

Na denúncia que deu origem ao processo, o ex-ministro e o ex-vice-presidente do Governo contaram uma série de episódios ocorridos entre 15 de maio e 12 de dezembro de 2020 na sua mansão, onde ocorreram diariamente protestos aos quais o arguido declarou “ instigador” em sua conta no Twitter.

O Ministério Público refere na sua denúncia que Miguel Ángel FD se dedicou durante sete meses a concentrar o seu desconforto devido à crise derivada da pandemia do coronavírus nas figuras destes dois políticos e dos seus três filhos pequenos, e por isso ia nas proximidades da sua mansão em Galapagar “onde num primeiro momento se limitou a juntar-se às reuniões diárias que aconteciam ao final da tarde por secção de alguns cidadãos”.

“Mas em poucos dias ele aumentou sua atividade, passando a carregar um aparelho de música com alto-falantes em que tocava o hino vernáculo em cumeeira volume e gritava dirigido ao segundo vice-presidente, chamando-o de ‘chepas’, ‘tick’, ou dizendo ‘Não vamos parar até que você vá para a Venezuela’”, e fazendo caçarolas.

Durante vários dias de junho, ele carregou faixas com legendas porquê “Pablo Iglesias… fruto de um terrorista” ou “Irene Montero, ministra analfabeta dos quais préstimo é ter usado joelheiras”.

Invadiu a privacidade dos moradores da mansão

No dia 12 de julho, conseguiu aquiescer às traseiras da propriedade, subir numa pedra e “saltar os obstáculos visuais colocados pela existência do muro perimetral que circunda a mansão e a sua vegetação, que atinge os 3 metros de profundeza”, viu. secção da mansão “até que foi surpreendido pelos moradores da mansão, invadindo sua privacidade”.

Já em outubro tentou se aproximar de Pablo Iglesias e de seus filhos, gritando “parabéns, fruto da puta”.

“Toda esta atividade dos arguidos impôs ao senhor Pablo Iglesias e à senhora Irene Montero uma diferença do seu quotidiano familiar e das suas atividades derivadas dos ruídos constantes nas horas de folga dos filhos pequenos, muito porquê a limitação dos movimentos na companhia de menores por terror de que testemunhassem ou ouvissem expressões que lhes fossem ofensivas”, acrescenta a epístola.

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