Março 31, 2025
Koldo nega acusações de Aldama e garante que nem ele nem Ábalos receberam subornos
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Koldo García, que foi assessor de José Luis Ábalos no Ministério dos Transportes, testemunhou pela primeira vez perante um juiz dez meses após a eclosão do caso de corrupção que leva seu nome. No interrogatório, que durou quase três horas, refutou as principais acusações do empresário Víctor de Aldama, que na sua aparição esta segunda-feira reiterou ter pago milhares de euros em subornos tanto a Ábalos como a ele e que apontou isso como o principal elo com o Governo. Afirmou também que não é verdade que tenha entregue um envelope com 15.000 euros a Santos Cerdán, actual ‘número três’ do PSOE, como afirma o alegado realizador da trama, relataram fontes familiarizadas com o conteúdo da sua declaração.

As provas reveladas pelas investigações realizadas até agora no Tribunal Nacional apontam Koldo como o “elo de ligação” entre a Administração e as empresas. Ou seja, entre Ábalos e Aldama. O juiz atribui indiretamente crimes de tráfico de influência, suborno, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Porém, perante o juiz, o ex-assessor negou praticamente tudo. Protegeu o seu antigo chefe, negou ter desviado subornos para o PSOE e tentou mostrar-se como um mero conselheiro sem capacidade de decisão.

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O início deste caso centrou-se na investigação do negócio das máscaras, o que permitiu revelar a relação privilegiada de Aldama no então Ministério das Obras Públicas. Os relatórios da Unidade Operacional Central (UCO) da Guarda Civil comprovam que este empresário pagava a Koldo de forma recorrente e periódica, pelo menos desde outubro de 2019, 10 mil euros por mês. Uma quantia que o ajudou a ganhar a “influência” de Ábalos e para que ambos posteriormente atuassem em benefício dos negócios do empresário. A UCO estimou também os bens acumulados por Koldo e pela sua comitiva mais próxima em 1,5 milhões de euros.

Durante o interrogatório, em que respondeu a todas as partes, Koldo negou ter beneficiado de comissões ou regalias. E, conseqüentemente, também não poderia compartilhá-los com quem quer que fosse seu chefe. No entanto, o juiz do Tribunal Nacional Ismael Moreno sustenta que estes pagamentos existiram e que teriam sido acompanhados de outros de carácter extraordinário cujo beneficiário seria Ábalos.

As vantagens mais óbvias, segundo a investigação, seriam o usufruto de um chalé em Cádiz e o pagamento através de pessoas ligadas à Aldama da renda de um apartamento de luxo usufruído por Jéssica, mulher com quem o ministro mantinha uma relação.

Questionado sobre este imóvel, o ex-assessor deu uma explicação certamente pouco plausível. Ele garantiu que entrou em contato com Luis Alberto Escolano, um dos sócios de Aldama, para encontrar hospedagem para Jéssica porque ele morava em um apartamento de 35 metros quadrados e só poderia lhe oferecer um sofá. E que se ofereceu para alugar um imóvel para ela residir e, por sua vez, ali poderiam ser realizadas reuniões de negócios.

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Segundo a história de Koldo, o empresário cedeu o apartamento gratuitamente, embora com o passar dos meses ele e Jéssica tenham colaborado no pagamento de algumas mensalidades. Neste momento, o juiz Leopoldo Puente não conseguiu esconder a sua surpresa pelo facto de terem colocado à disposição do então companheiro do ministro um apartamento de luxo – cuja renda era de 2.700 euros mensais – em vez de uma alternativa mais moderada.

Ele nega fraude e pagamentos ao PSOE

A alegada fraude em obras públicas também tem sido foco de parte do interrogatório depois de o empresário ter ligado o ex-ministro e o seu assessor à cobrança de propinas em troca de prémios. Segundo o empresário, as construtoras pagavam entre 1% e 1,5% de comissão por cada empreitada adjudicada. Era uma percentagem que, segundo a sua versão, dependia da magnitude da obra e que foi orquestrada a pedido de Koldo, que lhe teria pedido ajuda para arrecadar aquelas comissões.

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Perante o juiz, Koldo também negou essas acusações. E ainda tentou refutar o manuscrito que o empresário forneceu como prova e que, segundo seu depoimento, Koldo lhe teria enviado com os detalhes de supostas premiações já acertadas. Questionado sobre o assunto, o ex-orientador afirmou não reconhecer como sua a caligrafia daquele manuscrito.

Além disso, no seu depoimento desta segunda-feira, o empresário tentou estender as suspeitas sobre a cobrança de comissões ao PSOE, garantindo que ambos lhe diziam “continuamente” que “uma parte” dessas propinas ia para o partido, embora ele não o tenha feito. . Koldo também refutou esta acusação.

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