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Nicolás Martín caminha pela rua Ferran todos os dias. “Há alguns anos, vir para cá era uma delícia, pois a região estava repleta de comerciantes que eram amigos de longa data, mas nos últimos anos houve um declínio significativo. “Muitas lojas centenárias foram substituídas por supermercados abertos 24 horas.” Apesar disso, não muda o seu percurso, pois não quer deixar de visitar a livraria Sant Jordi, onde todos os anos compra presentes de Natal para os netos. Este ano selecionou alguns volumes de fotografia, mas, admite, “acho estranho que Josep não os tenha recomendado”.
O livreiro faleceu no início de dezembro. Notícia que os moradores do bairro e frequentadores do estabelecimento não acreditam muito, pois o veem no balcão desde criança, quando seguia as ordens do pai. Foram eles que divulgaram uma mensagem no WhatsApp incentivando todos a visitá-los e comprar livros.
“Estou tentando de todas as maneiras garantir que a livraria Sant Jordi continue, comigo ou sem mim.”
“Não sabemos quem escreveu, mas se tornou viral. Já faz algum tempo que não víamos o lugar tão cheio de vida. Nada nos deixa mais felizes, ainda mais num momento tão difícil como este”, reconhece Cristina Riera, sua viúva, ao La Vanguardia, surpresa que em certos momentos até se forme fila. Apesar do entusiasmo dos cidadãos, não é claro que a livraria consiga manter as portas abertas por muito mais tempo, uma vez que o contrato de aluguer expirará em breve e o novo valor promete ser “rebuscado”.
“Também acho difícil dar continuidade a nível pessoal. O que tento de todas as formas é que a livraria continue, comigo ou sem mim, e que as instituições tentem preservá-la como património da cidade. Hoje reuni-me com a Câmara Municipal e a Generalitat, como tantas outras vezes, para ver o que pode ser feito. Há cada vez menos tempo para tomar uma decisão. “O aluguel vence no início do próximo ano.”

Os móveis da livraria Sant Jordi são do século XIX
O mobiliário de Sant Jordi é do século XIX e, antes da livraria, pertencia a uma loja de luvas e chapéus. “O patrimônio é nosso porque na época meu marido e meu sogro compraram. Mas gostaríamos que a cidade continuasse aproveitando, de preferência neste local da Rua Ferran, que é onde entendemos que deveria estar. Caso isso não seja possível, existe um plano B, que é transferi-lo para um local municipal na Rua dos Robadors. Por enquanto, estamos aguardando. Há uma boa predisposição por parte das autoridades, mas não temos resposta. Gostaríamos também de manter a utilização das instalações da Rua Ferran como livraria. “Seria uma das poucas coisas que ainda temos tempo de preservar na cidade.”
Enquanto essa decisão chega e face ao futuro incerto, a livraria preparou lotes de livros para estas férias com o objetivo de finalizar stocks. Isso, somado à misteriosa mensagem do WhatsApp, gerou grande agitação no local. Tanto é que Pere Riera, irmão de Cristina, assim como outros familiares, hoje em dia deixou de lado as tarefas para ajudar nas vendas. “É o mínimo que podemos fazer. Eu nunca tinha visto nada assim antes. O apoio é enorme. “Josep merece tudo.”
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