Há muito tempo que as pessoas olham para o placar e não para o campo quando o Barça joga. Os jogos são muito enfadonhos em termos futebolísticos e por outro lado emocionantes pelos resultados que ocorrem, pelos momentos em que se contam os golos e pelas circunstâncias em que se declaram vitórias porquê a de Vigo. A equipa de Xavi venceu nos descontos com uma grande penalidade que o louvado mandou repetir e permitiu a restauração de Lewandowski. O polaco finalizou duas jogadas de Lamine Yamal, jogador diferencial do Barcelona, sempre decisivo nas últimas jornadas da Liga. Embora possa parecer patranha, o Barcelona não só não perdeu um jogo em campo alheio porquê também saiu vitorioso de uma período amaldiçoada porquê a de Balaídos.

1
Guaita, Carl Starfelt, Oscar Mingueza (Kevin Vazquez, 85 minutos), Carlos Dominguez (Unai Nunez, 45 minutos), Mihailo Ristic (Manu Sanchez, 58 minutos), Fran Beltran, Luca De La Torre, Renato Tapia e Tadeo Allende, Jorgen Strand Larsen (85 minutos) e Aspas
2

Ter Stegen, Ronald Araújo (Íñigo Martínez, min. 45), Pau Cubarsí, Cancelo, Koundé, Pedri (Fermín López, min. 75), A. Christensen (Gündogan, min. 57), Frenkie De Jong, Lewandowski, Vitor Roque e Lamine Yamal
Metas 0-1min. 44:Lewandowski. 1-1min. 46: Aspas. 1-2 minutos. 97: Lewandowski.
Louvado Juan Luis Pulido Santana
Cartões amarelos Tadeo Allende (min. 15), A. Christensen (min. 38), Ter Stegen (min. 94) e Íñigo Martínez (min. 100)
O golo do Celta de Aspas, ao qual Benítez recorreu num momento muito quebrável em Vigo, não adiantou ao Celta. O avançado Moaña, habituado a ser suplente aos 36 anos, tomou a medida do Barça e de Ter Stegen. O goleiro sofreu 10 gols de Aspas. O atacante galego marcou no rebote e, no entanto, o Celta perdeu, tendo perdido somente em um dos últimos nove jogos contra o Barcelona, que é o time com mais gols nas melhores ligas da Europa.
O Celta atuou sempre que pôde, partindo de Aspas. As poucas transições celestiais foram tão rápidas quanto as retiradas do Barça foram lentas. O projecto era finalizar a jogada com Larsen, sempre atilado às costas de Cancelo. E o atacante só conseguiu chutar uma vez contra Ter Stegen. Os blaugranas também não conseguiram continuar o jogo num jogo muito acessível e quando finalmente saíram com a esfera e chegaram à quadra adversária, a cárcere de passes foi arruinada pelos péssimos controles de Vitor Roque, que estreou porquê titular enquanto Gündogan descansado.
A presença de um terceiro atacante em troca de um quarto meio-campista não melhorou a mecânica de jogo do Barça. Embora tenha restringido as concessões defensivas e as chegadas do Celta tenham sido poucas, as perdas de esfera se repetiram do lado do Barcelona e nenhuma chance foi gerada contra o Guaita. Faltando fluidez e mobilidade, o Barça vivia da pressão coletiva, dos detalhes de Pedri e das atuações de Yamal. A equipa teve dificuldade em encontrar o extremo, provavelmente devido à vigilância defensiva do Celta. Yamal foi decisivo logo que conseguiu montar a jogada e contatar Lewandowski.
O jovem atacante saiu na frente pelo lado recta, ultrapassou a marca de Ristic e chutou na oblíquo com o pé esquerdo para concertar Lewandowski. O controle do atacante foi tão eficiente quanto o pontapé para fazer o 0-1. Mesmo com o placar a seu obséquio, o Barça não conseguiu controlar a partida porque concedeu imediatamente um pontapé livre para Mingueza que foi parado por Ter Stegen. A falta de concentração do Barcelona foi tão alarmante quanto a sua lentidão frente a um rival muito tenso e parado no seu campo, sem capacidade de surpreender, mais atilado à superfície de Guaita. A desconexão do Barcelona pesou mais que a paralisação do Celta.
Demorou muito para o blaugrana manar em campo em seguida o pausa devido ao desconforto de Araujo. Iñigo Martínez ainda não havia se quieto no lugar do uruguaio quando o ex-Azulgrana Mingueza apareceu porquê Pedro em mansão na ampla superfície e de calcanhar colocou a esfera nos pés de Aspas. O pontapé do atacante acertou Koundé e venceu Ter Stegen. Não há equipe mais generosa que o Barça no pausa e no início dos jogos, também no saque pelo meio, porquê se estivesse em um desconto de tempo, o melhor invitação para qualquer rival e principalmente para o carente Celta . O empate fez com que a partida se tornasse uma corrida de rua que encorajou mais o Celta do que o Barcelona.
Seja porquê for, ninguém escapou ao jogo dos absurdos, nem azuis nem azuis, os titulares foram também negados porquê os suplentes no melhorado relvado de Vigo. O final confirmou o erro de Balaídos. O pontapé de Fran Beltran em Yamal exemplificou o jogo de imprecisões porque o azul-claro acertou acidentalmente o atacante, quando leste tentava rejeitar a esfera, sem perceber que Yamal o cruzava, que foi derrubado por Guaita. O goleiro, porém, defendeu pênalti de Lewandwoski. Não adiantou para ele porque o louvado mandou repetir o pontapé depois que Guaita se antecipou, para sorte de Lewandowski, que não errou o segundo e fez o 1 a 2. Uma vitória grata, porque o resultado poderia muito muito ter sido um empate ou uma guião, o que permite ao Barça permanecer na zona da Champions a caminho de Nápoles. A inércia da Liga dificilmente será suficiente para sobreviver na Europa.
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