Lana Del Rey não exclusivamente começou seu set no Coachella cedo, mas sua ingresso foi épica.
Na sexta-feira, 12 de abril, às 23h16, as telas principais do festival mostraram uma vista aérea de Del Rey e sua comitiva se aproximando rapidamente. À medida que se aproximavam, ficou simples que sua equipe não chegava nos esperados carrinhos de golfe que costumam transportar estrelas pelo festival de Indio, Califórnia, mas em motocicletas. E enquanto um trecho de sua música “Jealous Girl” – cuja letra diz “Baby, eu também sou um gangster” tocava continuamente – a carreata de Del Rey circulou a povaréu enquanto ela sorria e acenava para os milhares de fãs reunidos para ver. aquele momento.
“Porquê vai, Coachella?” ele perguntou casualmente, depois de subir ao meio do palco e oferecer um pequeno sorriso antes de tocar “Without You” em uma fusão de “Doin’ Time” do Sublime com “Summertime Sadness”. “Estou muito feliz por estar cá”, acrescentou ela com outro sorriso fraco e ainda mais pequeno. Lembremos que esta é Lana Del Rey, presidente do triste pop e eternamente comprometida com a personagem, seja ela a atração principal do Coachella ou não.
Porquê tal, seu comportamento combinava com o elaborado cenário, que mais parecia uma versão degradada da Mansão Gatsby muito depois de ele ter oferecido sua última sarau. Foi, simples, o cenário imaginário perfeito para Del Rey organizar sua própria sarau noturna, completa com uma margem de swing e dançarinos inspirados na agitada dez de 1920.
No início do set, Del Rey observou que tocou no Coachella “exatamente 10 anos detrás” (quando estreou o single “West Coast”), antes de ampliar gentilmente “ainda estamos fazendo isso”. No entanto, não é o indumento de ela ainda estar cá uma dez depois que é impressionante, mas sim o indumento de ela ainda ser completa e irreverentemente ela mesma depois de tantos anos, ou pelo menos, a personalidade de Lana Del Rey ainda está intacta. Na verdade, ao longo de seus nove álbuns de estúdio, Del Rey parece ter se tornado ainda mais ela mesma, assumindo mais riscos experimentais e oferecendo títulos de músicas mais longos e surpreendentes ao longo do caminho.
E esta noite, o show deles parecia ser uma celebração silenciosa disso. Del Rey atravessou o palco apresentando sucessos que marcaram sua curso e que, em um festival porquê o Coachella, pareciam quase joias. subterrâneo que ele estava desenterrando cuidadosamente. Até mesmo as esperadas “acrobacias” da atração principal foram entregues com um toque quebradiço: ele executou “Ride” enquanto girava lentamente em um balanço rodear enroupado de folhas; ofereceu uma bela performance a cappella de “The Grants” com seu trio de backing vocals; e, mais notavelmente, ele cantou “Hope Is a Dangerous Thing for a Woman Like Me to Have – but I Have It” via holograma escoltado por seu colaborador e camarada próximo Jack Antonoff no piano, que co-produziu a música. (Mais cedo naquela noite, Jon Batiste tocou piano em uma versão estendida de “Candy Necklace”.)
O holograma — embora um pouco mórbido, mormente considerando a letra “Olá, sou a mulher mais famosa que você conhece no iPad/Ligando do além-túmulo” — enfatizou perfeitamente o espírito do set. Porquê prova, sua escolha de “Young and Beautiful” (que foi usada com destaque em O Grande Gatsby) porquê a música final deixou ainda mais simples que Del Rey veio fazer uma enunciação.
Porquê ele canta em “Young and Beautiful”: “Já vi o mundo, já fiz de tudo, agora tenho meu bolo. “Eu vi o mundo, iluminei-o porquê meu palco.” O tempo todo, a questão principal da música pairava: “Você ainda me amará quando eu não for mais jovem e formosa?”
No início do set, Billie Eilish deu uma resposta afirmativa.
Seguindo rumores online de que a superestrela faria uma aparição peculiar durante o set de Del Rey (um artista de quem Eilish é fã há muito tempo), ela apareceu no final do set no topo de uma videira arqueada para fazer um dueto em “Ocean Eyes” e “ Jogos de vídeo”. Depois que terminaram, eles ficaram sentados por mais um momento, parecendo genuinamente surpresos com a presença um do outro. “Saia da minha frente”, disse Eilish à heroína, rindo.
“Sim, essa é a voz da sua geração, a voz da nossa geração”, respondeu Del Rey. “Estou muito grato por ela estar ao meu lado agora.” Ao que Eilish respondeu: “Esta é a razão pela qual metade de vocês existe, incluindo a minha”.
Essa frase simples tocou os corações do público. Simples, o set teve suas irregularidades, com momentos de negrume e silêncio entre muitas músicas e alguns problemas com o volume do microfone, todos apontados por Del Rey de forma audível. E sim, a tendência de Del Rey de falar suavemente dentro e fora do palco pode não ter feito dela a atração principal mais óbvia na franqueza do Coachella. Mas o seu impacto permanece inegável.
Mas não acredite exclusivamente na minha termo, acredite na “voz da nossa geração”. A artista que talvez não teríamos se não fosse uma artista porquê Lana Del Rey fazendo o que sabe fazer de melhor: ser Pelo do rei.
Ao entregar a nota final de “Young and Beautiful”, a margem acelerou o ritmo e seus dançarinos reapareceram com garrafas de champanhe nas mãos enquanto fogos de artifício explodiam no firmamento noturno, todos os ingredientes para uma sarau ao estilo do Grande Gatsby. E enquanto Del Rey partia em sua motocicleta, mal ela havia chegado, a sarau no palco continuou muito depois de ela ter saído. E levante é o ponto.
Seu impacto inegável também é memorável e é exatamente o que faz de Lana Del Rey o ícone que ela é. Um ícone que vale a pena comemorar.