Março 19, 2025
Loucura de dois”, um risco de 200 milhões de dólares – El Nuevo Diario (República Dominicana)
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Embora o grande fracasso financeiro do ano na indústria cinematográfica internacional seja “Megalópolis”, de Francis Ford Coppola, com custo de 120 milhões de dólares e arrecadação mundial de 11,4 milhões 24 dias após seu lançamento; No caso de “Joker”, o maior qualificador é a decepção, devido às grandes expectativas depositadas nele de que pelo menos quadruplicaria seu custo. Dezessete dias após seu lançamento, mal acumulou 56,4 milhões de bilheteria norte-americana, para um total mundial de 191,9 milhões.

Uma segunda parcela do filme de sucesso “Coringa” de 2019 era iminente, dirigida por Todd Phillips e estrelada por Joaquín Phoenix, Robert De Niro e Zazie Beetz; consagrado como um dos mais importantes spin-offs baseados em ‘Batman’, criação de Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson. Com um faturamento mundial de US$ 1,074 bilhão, “Coringa” é o filme mais lucrativo baseado em uma história em quadrinhos. Após conquistar três prêmios, incluindo o Leão de Ouro no Festival de Veneza, em agosto de 2019, o reconhecimento da Academia de Hollywood viria com onze indicações ao Oscar, dos quais venceu as categorias de Melhor Ator Principal (Phoenix) e Melhor Música Original para violoncelista irlandês. Hildur Guðnadóttir; as mesmas linhas que também alcançaram no Globo de Ouro.

Seguindo a lógica de que “as coisas boas se repetem”, a equipe de produção, ligada à Warner Bros., propôs “Joker: Folie à Deux”, sequência que entrou oficialmente em desenvolvimento em junho de 2022. Incorporando a vocalista Lady Gaga e as filmagens principais em Los Angeles. Angeles, Nova York e Belleville, Nova Jersey, entre dezembro de 2022 e abril de 2023. Gaga assumiria Harley Quinn (Harleen Quinzel), personagem que já curte sua franquia à parte – com produções animadas e live action – e é o amor desvairado do Coringa interesse. Quinn foi criado por Paul Dini e Bruce Timm para a DC Comics, estreando no sétimo episódio de ‘Batman: The Animated Series’, intitulado “The Joker’s Favor”, em setembro de 1992.

PÔSTER DO PALHAÇO. (Fonte externa)

Num papel ao qual a australiana Margot Robbie já havia trazido sua graça e carisma nos filmes “Esquadrão Suicida (2016, de David Ayer), “Aves de Rapina” (2020, de Cathy Yan) e “Esquadrão Suicida” (2021). ), de James Gunn), a inclusão de Lady Gaga, levantou as sobrancelhas de um público que se perguntou por que essa escolha foi feita. As respostas viriam mais tarde, argumentando que a sequência de ‘Coringa’ seria um musical, o que preparou o terreno para o ceticismo; aquela desconfiança ou dúvida da verdade ou eficácia de algo.

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Aparentemente, o risco não calculado dos produtores foi não considerar que o musical é um gênero de interesse moderadamente americano; muito estabelecido na fidelidade à comunidade teatral majoritariamente da Broadway, e embora seja nutrido pelo cancioneiro mais requintado do século 20, que apoiou Frank Sinatra, Tony Bennett, Fred Astaire, Judy Garland e outros; com letras e melodias de Charlie Chaplin, Cole Porter, George e Ira Gershwin, Richard Rodgers, Lorenz Hart, Burt Bacharach, Hal David, Harold Arlen, Johnny Mercer, Cy Coleman, Dorothy Fields, Sammy Cahn, Leslie Bricusse e Anthony Newley; Isso merece ser usado com racionalidade e prudência, e não garante superlotação nas bilheterias, e ainda mais em tempos de redes sociais onde qualquer comentário se espalha como um incêndio em questão de segundos.

Com estreia marcada para 4 de outubro de 2024 nos Estados Unidos, “Joker: Folie à Deux” estreou em 4 de setembro na 81ª edição do Festival de Cinema de Veneza, com uma ovação de pé de 11 minutos ao final da exibição. por mera cortesia, onde o rosto do próprio Phoenix era um misto de dúvida e decepção ao ver a versão final do filme. A partir daí, com Lady Gaga ao seu lado, surgiram as primeiras críticas negativas; Começou o desencanto e o desastre financeiro de um movimento de muitos excessos. Três dias depois, o vencedor do festival foi “The Room Next Door”, de Pedro Almodóvar, com Tilda Swinton e Juliane Moore.

Além de apelar a uma introdução animada – uma paródia à abertura de Looney Tunes – de mais de três minutos ao ritmo de Nick Cave vocalizando um medley que é pura Broadway, neste desastre o pêndulo de géneros ou subgéneros por aqueles que o passa o filme, que às vezes é um drama de prisão com nuances de thriller psicológico, e outras vezes um asilo psiquiátrico, ou um drama jurídico e policial, e que então recarrega intermitentemente em direção ao musical. Em segundo lugar, o excessivo desdobramento psicológico de Arthur Fleck (Coringa) – parodiando um híbrido de Fred Astaire e Sammy Davis, e interpretando diversas músicas e números de sapateado – que tendem a caricaturá-lo, e o público percebe uma romantização de seu personagem desequilibrado, malvado e vingativo, que é o que presumimos que ele buscou nesta história. E, em terceiro lugar, a exposição excessiva de Lady Gaga.

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Inclusive, como mais um toque de excesso, o filme que os internos da penitenciária veem por um momento é “The Band Wagon” (musical de 1953 onde aparece pela primeira vez a música ‘That’s Entertainment’), e como se tudo isso não fosse chega, no delírio mental de Arthur Fleck, o casal protagonista dança uma homenagem a “La la land”, que por si só é uma repetição de muitos filmes do passado. Em outro momento eles fazem o que poderia ser uma comparação entre Sony e Cher cantando uma música dos Bee Gees; além do trompetista do pátio que constantemente insere fragmentos de músicas e melodias. Em suma, isto é demais para o público que esperava outra coisa.

Como grande parte do público sabe, Phillips concebeu seu Coringa entre 2016 e 2017 com o roteirista Scott Silver, inspirado nos estudos de personagens dos filmes de Martin Scorsese, “Taxi Driver” e “The King of Comedy”, aparentemente o público ficou esperando outro comportamento. do protagonista: se ele liderou motins, influenciado de dentro para fora, ou se algum grupo violento veio em seu socorro, etc., mas nada disso acontece, exceto as ações individuais de Harley Quinn, a quem os escritores a sabotam por repetidamente ter ela canta e toca piano.

Embora a trilha sonora oficial publicada seja composta por 15 músicas na voz de Gaga e Phoenix e o medley de Nick Cave (incluindo as novas músicas “Folie à deux” e “Happy error”, compostas por Gaga e Michael Tucker (BloodPop)), em ordem até Counting, cerca de 30 músicas ou fragmentos deslizam pela filmagem, onde também se alternam as vozes de Sinatra, King Harvest, Gary Glitter e outros. Paralelo a isso, Lady Gaga aproveitou o boom de sua personagem e lançou seu álbum conceitual “Harlequin” no dia 27 de setembro, com onze versões de standards dos compositores citados e as duas novidades indicadas. A diferença entre a trilha sonora e “Arlequim” é o tom das vocalizações; A primeira sendo feita na onda mental de Harley Quinn -zombeteira, descontraída, transgressora-, enquanto, na segunda, as mesmas músicas são alcançadas em um tom normal dos parâmetros do swing jazz e big bands. Resumindo, um álbum requintado para os amantes daqueles clássicos que se atualizam constantemente. Eu gosto do álbum.

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Na minha opinião, como amante desses clássicos, tirando os excessos de Lady Gaga, não desgosto do que passa na tela. A história falha, mas o que está ali é bem dirigido, bem filmado e decorado. Agora, tenho consciência de que meu gosto não é parâmetro do grande público, que não é o americano que vai à Broadway.

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A Warner já teve uma pílula amarga semelhante em 2023 com o remake musical de “The Purple Color” dirigido pelo ganês Blitz Bazawule, que, com um orçamento de 100 milhões, mal arrecadou 68,8 MM, dos quais 60,6 MM corresponderam aos Estados Unidos. A versão original, de 1985, de Steven Spielberg, com Whoopi Goldberg, Danny Glover, Oprah Winfrey e Margaret Avery, teve um custo de 15 MM e um bruto de 98,4. Este filme costuma ser citado pelo desastre que teve na noite do Oscar, em 24 de março de 1986, onde perdeu onze indicações. Embora a mesma sorte, com o mesmo número de candidaturas, tenha tido ‘Turning point’, de Herbert Ross, de 1977, tendemos a esquecer este último.

É notório que os musicais não costumam prevalecer na noite do Oscar; os tempos em que o Melhor Filme incluía canções e danças, como nos casos de “Broadway Melodies” (1929); O Grande Ziegfeld (1936); “Seguindo meu caminho (1944); “Um Americano em Paris” (1951); “Gigi” (1958); “História do Lado Oeste” (1961); “Minha Bela Dama” (1964); “A Noviça Rebelde” (1965), “Oliver!” (1968), “Chicago” (2002) o público em geral tem identificado melhor os filmes estrangeiros após a introdução dessa categoria em 1956 (já denominada ‘internacional’). Há uma exceção: “My Fair Lady”, que, com nota 7,7, tem nota melhor que a internacional daquele ano, que foi a italiana “Ontem, Hoje e Amanhã”, de Vittorio De Sica com 7,2. Não há dúvida de que a próxima temporada de premiações gerará mais novidades sobre “Coringa”, que muitos consideram uma sequência desnecessária. /AQ22.10.24

Por Alex Quezada

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