Novembro 18, 2024
Málaga: debaixo da ponte

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Os habitantes do submundo que se abre sob as pontes do Guadalmedina Eles transformaram o meio envolvente em uma verdadeira cidade paralela. No leito do rio, fora da vista da maioria, guardam geladeiras, armários, varais e pertences diversos enquanto a silhueta das Torres de Mártires Agora é o toque final para a imagem distópica. A procura por tendas tem desenvolvido significativamente nos últimos anos, por isso muitos optaram por trespassar da proteção das pontes e instalar-se noutras zonas do rio com as suas tendas. O nomadismo é, porquê sabemos, uma norma generalidade entre aqueles que vivem nas ruas, geralmente expulsos de vez em quando e expostos ao ódio de tantos. Cá, no rio, pernoitam sonâmbulos de diversos locais de África e da Europa, mas também málagas que regressam com frequência depois de terem tentado a sorte noutros locais com os mesmos resultados de sempre. Alguns dedicam-se a entreter o pessoal nas ruas do meio ou no Píer Um em troca de algumas moedas, mas outros encadeiam ordens e falhas críticas e até recebem certas receitas. O objetivo de todos eles é forrar o suficiente para aspirar a dividir uma leito quentinha em qualquer quarto ou para entrar em um despensa: Alguns proprietários de locais e garagens devidamente reabilitados para distribuição nestes recipientes destinados ao armazenamento alugam-nos a quem paga para neles viver, fazendo vista grossa e sem muitos escrúpulos. Entre estes utentes, que pagam cento e oitenta euros por quatro metros quadrados sem ventilação, há até quem tenha contrato de trabalho válido mas sem salário suficiente para uma habitação condigna. Em muitos navios do polígonos industriais, os empresários também fecham os olhos e permitem que os seus trabalhadores passem a noite do outro lado das persianas quando o dia termina. Às vezes são até os proprietários dos navios que pernoitam porque os rendimentos não são suficientes. Tudo isso acontece lá embaixo. Não é verdade que ninguém olhe para oriente hemisfério de infortúnio: muitas pessoas o fazem, mormente porque cada vez mais pessoas percebem isso porquê uma oportunidade.

O debate sobre a habitação começa a perder sentido em Málaga: a veras universal tem cada vez mais a ver com habitações precárias

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Nos últimos anos, o debate sobre o recta à habitação em Málaga foi amplamente lhano, não tanto pelo aumento do dispêndio dos alugueres comuns, mas antes pela impossibilidade de encontrar um a um dispêndio razoável. Em cada vez mais ruas quase não há oferta de locação fora do mercado turísticomas podemos sempre lembrar que para o nosso governo municipal não existe qualquer relação entre a posição de Málaga entre as cidades espanholas com rendas mais caras e a sua preponderância porquê capital do país onde as rendas mais se multiplicam. apartamentos turismo, com um volume bruto (não proporcional) já semelhante ao de Barcelona: são, segundo os responsáveis ​​da nossa gestão sítio, fenómenos absolutamente díspares e que zero têm a ver entre si. Mas, na veras, o debate sobre a habitação não faz muito sentido quando o planta universal da situação tem mais a ver com ser subvivido, com muitas pessoas ocupando o buraco que podem remunerar. O debate sobre habitação articula-se geralmente entre dois pólos: ou paga-se o preço da mansão ou vai-se para outro lado. Mas é um debate sintético e inútil: entre um extremo e outro há uma população flutuante que não pode trespassar nem pode permanecer, por isso vegetal o seu ninho onde foi deixado, num banco de jardim ou nos lotes de Galpão do Conde. Aqueles que hoje caminham orgulhosos e felizes pelo Soho porquê não existem mais prostitutas ou viciados em drogas, você ficaria surpreso se soubesse o que algumas pessoas fazem para lucrar a ponta de um colchão a poucos passos de intervalo, às vezes muito na frente do seu nariz, até mesmo na mesma espaço de a cidade. Ensanche que ficou de fora do milagre regenerativo da arte urbana. Mas enquanto os turistas puderem pedir uma paella nas esplanadas, mesmo que qualquer idiota venha pedir alguns centavos, não haverá problema. Cá vivemos o que vivemos. E, simples, não vivemos do bem-estar daqueles que tiveram o contratempo de ficarem presos cá.

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Eram pessimistas que alertavam que o incremento descontrolado desta bolha levaria todos à ruinoso.

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Muito também se tem falado sobre o paradoxo que leva, na mesma semana, a Junta de Andaluzia rejeitou mais uma vez a implementação de uma taxa de turismoapesar do pedido de alguns prefeitos, ao autenticar as tarifas já anunciadas para o museus públicos sob sua gestão. Para além do óbvio desmantelamento do público (a assimilação do valor e do preço porquê a mesma teoria não se deve cá a uma tolice, mas a uma estratégia muito pensada e consistente) para maior mercê do sector do turismo, cujas ligações com o poder político são muito conhecidos na Andaluzia e mormente em Málaga, poder-se-ia concluir que, se a violação do recta à habitação for aceite (ou se pretender ser compensada com o mantra de que “devemos edificar mais”) e um processo de exclusão que já afecta níveis sociais considerados solventes e auto-suficientes até ontem, enquanto a porta está fechada a qualquer medida que possa contrariar os interesses de uma indústria sociedade hegemónica que muitas vezes tende a mostrar atitudes próximas da psicopatia, não seria suficiente declarar que os poderes políticos e financeiros estão vendendo a cidade; Além do mais, eles estão vendendo um tanto que não é deles. Um tanto que pertence a todos. A questão seria inaugurar a nos perguntar a partir de que momento a maior secção do cidadania Considerava que Málaga não era dele, mas sabe-se lá quem; por fim, alguém com capacidade de cortá-lo e colocá-lo em leilão. Porque para a maioria dos cidadãos, aqueles que acordam cedo e ganham o seu salário, aquela vazio debaixo da ponte começa a tornar-se uma possibilidade com a qual até recentemente somente brincávamos. Agora, depois de Madrid ter disposto não conceder mais licenças, outras cidades porquê Palma de Maiorca Já se debate a provável proibição de apartamentos turísticos em todo o concelho. Mas foram pessimistas e desmancha-prazeres que alertaram que o incremento descontrolado desta bolha levaria todos à ruinoso. Não importa. Há espaço para mais um cá.

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