
O Tropa Chinês iniciou hoje manobras militares em torno da ilhéu, movimento a que já recorreu quatro vezes desde 2022 para pressionar o território independente nos momentos mais tensos e que desta vez responde à tomada de posse do novo presidente da China. Taiwan, William Lai (Lai Ching-te).
Os exercícios têm o objectivo dito de agir “porquê uma poderoso punição aos actos separatistas das forças da ‘independência de Taiwan’” e começam três dias depois de Lai, considerado um “encrenqueiro” por Pequim, ter dito durante a sua tomada de posse que a ilhéu não renunciará à sua soberania.
Embora tenha havido inúmeras crises e escaramuças no Estreito de Taiwan desde o termo da guerra social chinesa, foi em 2022 que Pequim começou a recorrer a estas manobras em grande graduação em torno da ilhéu para trenar pressão em momentos específicos.
Agosto de 2022
As forças chinesas anunciaram as primeiras manobras deste tipo em resposta à visitante da logo presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan, que irritou Pequim e elevou a tensão no Estreito a níveis sem precedentes em décadas.
A China contra-atacou assim a arriscada viagem do responsável americano, embora não tenha empreendido uma invasão em resposta ao que descreveu porquê uma “provocação”, porquê temiam os analistas mais pessimistas.
Os exercícios incluíram a prática do lançamento de mísseis de longo alcance e o fechamento do espaço marítimo e alheado em numerosas áreas adjacentes à ilhéu, e pretendiam, segundo especialistas militares chineses, “gerar uma espécie de nó corrediço” que pudesse ser “apertado””. para “sustar as forças separatistas de Taiwan”.
Apagamento da risca média
Durante décadas, antes de 2022, Pequim e Taipei reconheceram tacitamente a chamada risca mediana do Estreito, uma fronteira não solene.
No entanto, a visitante de Pelosi turvou essa fronteira, cuja existência a China nega, e marcou o aumento do número de incursões de aeronaves chinesas na autoproclamada Zona de Identificação Aérea de Taiwan (ADIZ).
Desde logo, as incursões de aeronaves militares chinesas na ADIZ taiwanesa e para além da risca mediana tornaram-se incidentes rotineiros, que acontecem praticamente todas as semanas, com o dispêndio que isso acarreta para a Resguardo da ilhéu, que tem de mobilizar segmento das suas forças para monitorizar os movimentos dos aviões vindos do outro lado do estreito.
Abril de 2023
Uma reunião na Califórnia entre o logo presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, e o logo presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, foi o gatilho para os exercícios de abril de 2023.
As manobras centraram-se na simulação de um “bloqueio marítimo” da ilhéu e na realização de exercícios de combate e práticas de assalto a “navios hostis em fuga”.
Analistas militares taiwaneses destacaram também a participação do porta-aviões chinês Shandong, cuja presença teria ajudado a China a provar que pode “bloquear a ilhéu sem ter de usar mísseis” e “impedir a passagem de navios americanos para concordar Taiwan” em caso de uma invasão.
Agosto de 2023
Os exercícios de agosto de 2023 seguiram-se a paradas nos Estados Unidos feitas por Lai, logo vice-presidente, a caminho da América do Sul.
Pequim, que se opõe aos intercâmbios oficiais entre autoridades taiwanesas e representantes de outros países, informou logo que “verificou a real capacidade de combate” das tropas participantes.
Maio de 2024
As manobras realizadas esta quinta-feira voltam a patentear os preparativos para um cenário de “bloqueio marítimo”, que seria, segundo analistas citados pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post, “mais encantador” para Pequim, face a um hipotético cenário de grande graduação. invasão.
Ao contrário das manobras anteriores, estes exercícios têm porquê alvos ilhas porquê Kinmen, controlada por Taipei mas localizada a poucos quilómetros da costa chinesa, para “colocar pressão no seu espaço de resguardo militar”, segundo o Tropa Chinês.
A ilhéu autónoma, cuja soberania Pequim reivindica, é um dos principais motivos de atrito entre a China e os EUA, uma vez que o país norte-americano é o principal fornecedor de armas de Taiwan e poderá intervir para defendê-lo em caso de conflito.
Envie suas novidades para: participa@andaluciainformacion.es