Junho 12, 2025
MÁR: Escudeiro de Ayuso para tudo |  Notícias de Madri

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“Estamos esperando por você na porta da gayola.” No pior da pandemia, Alberto Reyero, logo ministro das Políticas Sociais da Comunidade de Madrid, encontrou aquela frase publicada num cláusula de jornal referindo-se a ele e aos seus colegas do Cs no governo de coligação formado com o PP. A mensagem tem uma origem misteriosa: “Puerta del Sol” é citada porquê manancial. Reyero, o varão que denunciou os protocolos de triagem que impediram a transferência de idosos de lares de idosos para hospitais durante o pico da crise sanitária, não tem provas nem dúvidas sobre quem se esconde por trás desse eufemismo: Miguel Ángel Rodríguez, patrão de gabinete da Presidente Isabel Díaz Ayuso. Quatro anos depois, esse mesmo “Sol” aparece porquê origem de uma farsa que tenta intimidar dois jornalistas do EL PAÍS que estão nas proximidades da mansão da baronesa enquanto investigam uma ramificação do escândalo devido à suposta fraude fiscal que ela havia cometido Alberto González Diletante, o comissário com quem convive a política. Nem logo nem agora a posição institucional de Rodríguez está em transe. Díaz Ayuso assume e apoia as suas ações.

“Ele quer que ela seja a protagonista, que nenhum mentor a ofusque, e ao mesmo tempo ele é seu protetor, por isso agora ele se tornou um escudeiro, na risca de frente do combate”, descreve uma manancial que conhece o meandros do Governo de Madrid. “É uma estratégia muito boa: agora ninguém fala do apartamento, da alegada fraude… Falam do MÁR”, continua, referindo-se à {sigla} pela qual é espargido o poderoso ex-secretário de Estado da Informação. “Embora ela costuma expressar que não sabe o que o MÁR faz, nem com quem se corresponde, é difícil de crer”, acrescenta, referindo-se às mensagens enviadas aos jornalistas pelo patrão de gabinete do presidente. “Sempre se disse que existe uma relação pai-filha, que ele a domina, porquê se ela fosse uma marionete, um tanto muito machista e machista”.: “Não é muito assim”, enfatiza. “Ele não a gerencia. De qualquer forma, ela cuida dele: se ele quiser expressar A, ele diz A.”

Um segundo interlocutor, que conta com a crédito do presidente, descreve a relação assim: “Ele é um mentor de grande crédito. Um companheiro inseparável nesta jornada. Acredite nela.

11 de janeiro de 2019. Rodríguez recomenda que Ayuso vá para mansão agora. Faltam poucos minutos para o PP anunciar os seus candidatos em Madrid: “E se ainda não te contaram zero, esquece”, diz a oriente político incógnito, com quem estabeleceu uma relação para um trabalho universitário quando foi Secretário de Estado de José María Aznar (1996) e com quem estreitou laços em 2018, quando se conheceram num comboio com tramontana a uma entrevista de rádio em Calamocha (Teruel). No entanto, desta vez o famoso faro político do MÁR lacuna.

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Miguel Ángel Rodríguez e a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, em Barcelona, ​​no dia 5 de dezembro de 2023.
Miguel Ángel Rodríguez e a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, em Barcelona, ​​no dia 5 de dezembro de 2023.Alberto Paredes/Europa Press (Europa Press)

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“Venha para Gênova. Quero falar com você”, é o resumo da relação que Díaz Ayuso recebe. Do outro lado, o logo presidente do PP, Pablo Casado. E tudo começa. As reuniões em um sítio vazio de gente e de esperança. As pesquisas deprimentes. A campanha está repleta de manchetes ultrajantes que servem para propalar o candidato. A primeira roteiro do PP nas eleições regionais de Madrid desde 1987. E a chegada ao poder graças a uma confederação com o Cs em detrimento do vencedor das eleições, Ángel Gabilondo (PSOE). Rodríguez está mais uma vez no meio das notícias. Reative sua rede de contatos em todas as mídias. Influencia novamente. Em alguns meios de notícia, quase para comandar. E aproveite porquê uma garoto.

“Ele adora estar no meio das atenções, no poder”, descreve uma manancial para explicar que Rodríguez, 60 anos, ainda não respondeu aos cantos de sereia que lhe chegam do setor privado.

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“A atitude do MÁR é sempre a mesma: tudo da maneira mais difícil, e se você não gostar, eles vão te ferrar”, explica um político que conhece os meandros dessa dupla governamental de conveniência.

Quem conviveu com esse par profissional descreve um Rodríguez de duas caras. Resistente e duro com os conselheiros. Capaz de lhes dar “uma voz, um grito, um ‘porque eu disse’ segurando-lhes o braço” em situações de tensão máxima, porquê a pandemia, para proteger e enaltecer a figura de Díaz Ayuso. E outro Rodríguez simpático, conversador e sorridente, com olhos de aço e brilhantes nos diálogos com o presidente. Para ela, que escolheu a sua mansão para uma entrevista com Bertín Osborne, ele também atua porquê o ‘Sr. Não’: garante que a sua agenda seja razoável e não enxurrada de compromissos que tornem o seu dia-a-dia incontrolável.

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Miguel Ángel Rodríguez, Isabel Díaz Ayuso e Bertín Osborne, durante entrevista.
Miguel Ángel Rodríguez, Isabel Díaz Ayuso e Bertín Osborne, durante entrevista.Jonas Torres jonas@jonas-torres.com

“Além de meu patrão de gabinete, é, supra de tudo, meu camarada”, disse sobre ele o presidente de Madrid no comício de fecho da campanha para as eleições de maio de 2021. “E é todos os dias”, quis sublinhar. “Deixou para trás seus fainas, seus projetos e se inscreveu nesta façanha maravilhosa”, acrescentou. E revelou: “Ele é para mim um escudeiro, um protetor, um companheiro de aventuras, a pessoa que mais me diverte, que mais me inspira e que mais me ensina”.

Por isso, quando surge a polêmica sobre a farsa lançada contra dois jornalistas do EL PAÍS, condenados por associações profissionais, sindicatos e partidos de oposição, o MÁR nem sequer estremece. Sua relação com Ayuso é quase simbiótica. Sua posição não está em transe. Ele tem tanta certeza que admite a autoria das mensagens que originam as notícias contra os informantes deste jornal, e reafirma seu teor dois dias depois em entrevista ao La Sexta.

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“Nunca menti ou ameacei nenhum jornalista.” [en referencia al mensaje enviado a una informadora de elDiario.es en el que dijo: ‘Os vamos a triturar’] nem espalhei nenhuma farsa. Portanto, não vou renunciar nem Ayuso solicitou minha destituição. “Continuo a ter a crédito da presidente e continuarei a ser o seu patrão de gabinete, por mais que a oposição peça a minha destituição imediata”, reproduz esta rede as suas palavras.

É a tranquilidade de quem já tem provas de que zero pode ocorrer com ele. Porque Rodríguez navegou com Ayuso Caso Avalmadrid e as crises que levaram a baronesa a tragar Ciudadanos, a reduzir o Vox, ou a derrubar Casado por denunciar que o irmão do presidente cobrava uma percentagem pelo fornecimento das máscaras que a empresa Priviet precisava para executar um contrato de 1,5 milhões de euros assinado com a Governo Regional. Batalhas em que formaram uma equipa enxurrada de cumplicidade, nas quais também participam o patrão de prensa do presidente, José Luis Carreras, e o subchefe de gabinete, Francisco García de Diego.

Assim resume uma manancial que teve responsabilidades governamentais em Madrid: “Nem o MÁR vai demitir-se, nem o presidente vai demiti-lo. Se eu fizesse isso, Ayuso, porquê conhecemos, acabaria.”

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