Março 20, 2025
Marc Gasol se aposenta: “Depois de 20 anos jogando basquete, chegou a minha vez” |  Basquete |  Esportes

Marc Gasol se aposenta: “Depois de 20 anos jogando basquete, chegou a minha vez” | Basquete | Esportes

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Ele vinha ruminando sobre a decisão há muito tempo, pois seu corpo não respondia mais porquê antes e sua cabeça preferia gerenciar papéis e grupos de trabalho em vez de esforços na madeira. Ele também recebeu uma oferta suculenta de seu ex-time Memphis Grizzlies para retornar à NBA, um papel secundário remunerado na melhor das hipóteses, clube que também pretende reformar sua camisa. “Foi um pouco remoto”, confirma Marc Gasol, 39 anos, que entendeu preferir a rotina da família e do escritório à adquirida durante tantos anos em quadra, entre a ateneu e a esfera laranja. “Tive propostas legais, mas o melhor foi investir na minha família. Isso tornou tudo mais difícil para mim. O vestuário da equipe ter perdido também atrasou o evento, que estava planejado há algumas semanas”, explicou. Assim, esta quarta-feira, embora já tivesse tomado a decisão em meados de novembro, verbalizou-a nos cinemas dos Cinemas Texas de Barcelona: vai reformar-se porquê jogador de basquetebol. Continuará, em qualquer caso, porquê presidente do Bàsquet Girona, clube que refundou e dirige desde 2014. “Depois de 20 anos recebendo paixão e jogando basquete, tive que fazer alguma coisa. Em vez de se esconder, estava dizendo que acabou”, refletiu Marc; “isso me tocou. Se eu tivesse continuado jogando, teria sido pelos motivos errados. “É o momento patente para deixar o basquete.”

Escoltado da família, do irmão mais novo Adrià e dos pais Agustí e Marisa, além da esposa Cristina e da filha – Pau não estava – Marc apareceu no palco de preto rigoroso em uma sala bastante repleta de personalidades que também queriam estar em um momento tão emocionante, no caso de seu ex-companheiro e agora diretor de basquete do Barça, Juan Carlos Navarro, muito porquê do presidente da associação de treinadores, Joan Maria Gavaldà. E agora que? Essa é a pergunta que emoldurou a despedida de Gasol do basquete, pelo menos com a cueca e o tênis, muito porquê o slogan de fundo que apareceu na tela dos Texas Cinemas. “Chegou aquele momento que foi tão terrífico. Uma pergunta assombra você por toda a vida. Se somos todos feitos da mesma coisa, porque às vezes você se sente tão dissemelhante, tão deslocado”, questionou em um vídeo para explicar que encontrou seu caminho no basquete, mesmo que no início, quando chegou em Memphis (ele acompanhava o irmão na NBA) não sabia onde ele estava. E agora que? Era dito toda vez que um ciclo, uma lanço, terminava. Ele sempre respondeu com a cesta, com a esfera. Já não. Mas sabe que continuará porquê ator de basquete, presidente do Girona. “Não ficarei entediado”, diz ele risonho, convicto de que em sua atuação não queria lágrimas, mas risos. “Simplesmente não parecia assim e, supra de tudo, não é hora de permanecer triste pelo que você perde, mas feliz pelo que você ganhou.”

Marc deixou abruptamente o Lakers em 2021, estação em que trocou a NBA pela LEB Oro League, a segunda separação espanhola. Detrás dele deixou uma curso de 13 anos na escol do basquete, posteriormente passar por três franquias: Memphis, Toronto e Los Angeles. 990 jogos em que se destacou -agora longe da sombra do irmão Pau-, cada vez que foi eleito o melhor zagueiro da NBA em 2013, foi incluído no melhor quinteto da competição em 2015 e participou três vezes no All Star, além de ocupar o ringue com os Raptors (2019). Ao mesmo tempo, também deixou sua marca e conquistou medalhas pela seleção espanhola (defendeu a camisa de 2006 a 2021 em 191 jogos), já que conquistou duas Copas do Mundo (2006 e 2019) e duas Eurobaskets (2009 e 2019). 2011). ), também vice-campeão olímpico em Pequim (2008) e Londres (2012). Seus primeiros passos, em todo caso, foram dados nas categorias de base do Barcelona e, posteriormente três temporadas no time titular – conquistou o título em 2004 -, foi para o Akasvayu Girona, onde desenrolou sua melhor versão (foi eleito MVP do torneio no ano acadêmico de 2007-08) antes de fazer as Americas. Tamanho foi o carinho que teve pela cidade e pelo extinto clube que o Bàsquet Girona foi refundado em 2014, logo pela mão de Pau, que atua porquê vice-presidente. Sempre presente nas tomadas de decisão, porém, Marc decidiu ajudar o time em seu assalto à ACB, em 2021. Dito e feito, jogador e, por termo, presidente, já que a liga mudou os estatutos para que ele pudesse unir os dois tarefas. “Talvez a promoção tenha sido o melhor momento pelo que significou e pela forma porquê foi alcançada. Foi um momento muito privativo”, refletiu Marc, ignorando, por exemplo, o aro da NBA; “Mas eu não mudaria nem um segundo o que vivi, os erros e os acertos. “Não tenho mais espinhos.”

Marc Gasol
Sequência de imagens de Marc Gasol, na coletiva de prensa onde anuncia sua aposentadoria.Gianluca Battista

Capital na Segunda Ramificação, seu desempenho na Liga Endesa quase não diminuiu porque na temporada anterior, com Aíto no banco, obteve médias de 10,5 pontos, 5,7 rebotes, 2,8 assistências, 1,3 bloqueios e média de 0,7 roubos. Mas depois de muitos anos no parquet, ele entendeu que gostava mais da secção lenta do que da secção visceral. “Lá fora tenho muita paciência. Mas na pista não tenho esse tempo. Lá fora, racional; por dentro, enamorado”, refletiu ele há alguns anos; “Quando vejo que segunda, terça e quarta estou mais motivado pela gestão do clube, já percebo que isso está chegando ao termo.” Esta quarta-feira acrescentou: “No ano pretérito cheguei ao meu limite fisicamente. “Eu estava com dor e tomei a decisão.” Aconteceu, porém, que ele gostava muito de basquete. Tanto que não se atreveu a expor que estava completo no início desta temporada, embora tenha anunciado que por enquanto não se vestiria para o pequeno prazo. “Está a custar-me mais do que esperava tomar esta decisão, despedir-se não é assim tão fácil”, resolveu, embora também tenha antecipado que a sua exigência física já não é a que era, que terminou o ano com muito pouco combustível. Agora a decisão é irrevogável, tomada por ele em novembro. “Ele me disse que eu ainda poderia jogar. Tem sido um processo longo e difícil e uma secção de mim não concorda com o resultado”, concordou Gasol, acrescentando: “mas enfrento isso com naturalidade e estou convicto disso, embora você saiba que pode ajudar. Mas é hora de dar um passo para o lado e aproveitar e ver o que o basquete me deu, o que é muito.”

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Seus ex-companheiros sentirão falta dele em quadra -embora Djordjevic e Sorolla ocupem a posição central-, agora que lutam para que seu numerário não seja rebaixado com um saldo de oito vitórias e 12 derrotas na ACB, fora da queima por dois jogos de diferença com Obradoiro, Granada e Breogán. Vantagem reduzida se levarmos em conta que no início do ano o Girona era o time revelação, a ponto de sonhar em estar na Despensa del Rey. Pero los resultados postreros no acompañaron y Gasol junto a su consejo deportivo decidió despedir a Salva Camps a cambio de Fotis Katsikaris -ex del Unicaja, entre otros muchos de la ACB, y asistente de la NBA en Utah- para dar un volantazo al rumbo menguante da equipe. Um elenco que não terá mais Marc porquê companheiro, mas porquê presidente.

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Preocupada em fazer crescer a entidade desde 2014, passou de cinco equipes para 30 – conta com mais de 70 treinadores -, além do basquete 3×3 – seu irmão Pau dá privativo destaque a isso – e em cadeiras de rodas. Também passaram de 150 torcedores nas primeiras partidas do time titular para 4.000 que lotam o pavilhão todas as semanas. O seu protótipo, extrapolado tanto quanto provável da NBA, envolve não só prometer o jogo, mas também uma experiência durante o dia. “Por isso trazemos uma equipe de patinação da região, uma equipe de dança ou música, um DJ… Além de oferecer uma boa oferta gastronômica no pavilhão. Isso é importante porque não limita o contato dos jogadores. Eles devem ser reeducados e fazer com que compreendam que fazem secção da comunidade em que atuam. Temos programas escolares onde eles darão palestras. Ou ações sociais que devem escolher. Damos-lhes opções: sociais, ambientais, porquê recolher plástico no rio ou no mar… Eles não vêm a Girona só para entreter e viver muito muito. Eles têm que se envolver”, concorda Gasol, que elenca os três pilares da entidade: Metodologia, esforço e comprometimento. “Girona era anteriormente um projeto pessoal de Marc Gasol. Agora ele se identifica comigo, mas minha imagem vai vanescer e o clube vai permanecer supra dela porque não é mais somente o meu projeto de vida, mas também o de muitas pessoas.” Mas para que isso aconteça, é necessário tempo. Por enquanto, Marc só sai das pistas para sentar no box. “Não tenho pressa em determinar o que substituirá o basquete. Quero ser um fruto, pai, marido melhor…”, encerrou aquele menino que sonhava em jogar futebol e acabou com a esfera laranja nas mãos. Aquele que lhe deu nome e sobrenome, também uma história, e agora para Girona.

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