Março 19, 2025
Miguel Ríos: “Great Wyoming é um varão renascentista que diz verdades porquê punhos”

Miguel Ríos: “Great Wyoming é um varão renascentista que diz verdades porquê punhos”

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A biografia de Grande Wyoming Não cabe em um único livro, mas cabe em uma história em quadrinhos. A estrela da mídia já é um personagem de quadrinhos, depois de trabalhar porquê cantor falante, ator próprio e apresentador de programas históricos de televisão porquê Caia Quem tombar (CQC), onde enfrentou o poder e terminaram deixando tombar.

Kike Babas e Kike Turron assinaram a biografia de José Miguel Monzón (Madrid, 1955), onde contam as suas aventuras lisérgicas pela Europa quando deixou para trás a Espanha de Franco, a sua estreia músico com Paracelsoas atuações prolixas com o Reverendo Rabino, suas histórias da porra dos militares e as consultas médicas em Buitrago de Lozoya.

Ele se orgulha de ser preguiçoso, embora não se conheça nenhum preguiçoso tão prolífico porquê os autores de Grande Wyoming. Milénio paus e nenhum na chuvapublicado pela Bao Komikiak e ilustrado por nove cartunistas, que seguem um roteiro original em que os personagens contam a vida do protagonista em seguida tolerar um sequestro.

Além do que se sabe, suas confissões de uma puerícia feliz, de atirar pedras em campos abertos e joelhos ensanguentados, são comoventes, mas também tristes, com uma mãe doente e um pai que acabou no Opus em recuperação, porque quem havia disposto o primeiro tijolo da obra foi aquele garoto rebelde criado nos fundos de uma farmácia no bairro de Prosperidade.

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“Entre a geração dos filhos e as noites sem dormir, ela caiu em profunda depressão”, disse ele no livro. De joelhos, Monzón! “A privação da minha mãe marcou a vida da família. A situação era estranha porque ela não tinha morrido, nem tinha saído, estava ausente sem ter saído, tinha uma presença fantasmagórica”, lembrou Wyoming.

Esse livro, publicado depois de racontar a sua história pessoal de Espanha em Nós não somos loucosteve uma prosseguimento adulta em A fúria e as coresonde ele fala sobre franco e a transição, do Ateneo de la Prospe e do bar La Aurora, do Rastro e da sua “viagem militar insone”, onde põe um ponto final na sua biografia, que pede uma terceira parcela.

Kike Babas e Kike Turrón basearam-se nestes livros, publicados pela Planeta, e mergulharam em centenas de entrevistas e na enorme documentação do registo RTVE para ortografar uma orquestra desenhada que enaltece um dos rostos mais populares da televisão e um rara avis da música, cuja última orquestra foi Los Insolventes.

Miguel Ríos, na apresentação da banda desenhada 'El Gran Wyoming.  Mil paus e nenhum ao mar', de Kike Babas e Kike Turrón.
Miguel Ríos, na apresentação da orquestra desenhada ‘El Gran Wyoming. Milénio paus e nenhum ao mar’, de Kike Babas e Kike Turrón. Hibai Agorria / Bao Komikiak

Ele cantou com eles Johnny B. Goode um convidado fenomenal, Miguel Rios, que não poupa elogios. “Seu desenvolvimento músico é surpreendente, pois começou a tocar quase porquê uma folia e acabou executando um repertório muito difícil, embora tenha um desempenho fantástico no violão. Sempre foi um leal amante do rock and roll”, explica. Público o eterno roqueiro, cuja definição faz justiça à sua prolífica curso: “Ele é um varão da renascença”.

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Ele também o descreve porquê “o rei da comédia na Espanha”, “um faceta que nos conta verdades porquê socos, não importa quem caia, na perspectiva do truão da namoro do rei”. Quem sabe se a medicina perdeu um grande médico, mas nesse caso foi “porque ele não gostou tanto quanto daquela filosofia pessoal que o leva a manifestar que não faz zero quando está fazendo tudo, em todos os momentos e em todos os momentos”. custos.” O seu valor, sublinha Miguel Ríos, é “incalculável”. A evolução do seu pensamento, “brutal”.

O Grande Wyoming, flagelo da Igreja e dos poderosos

Para não estragar os quadrinhos, cujos textos – mesmo nas bocas do Gran Wyoming – são escritos por Kike Babas e Kike Turrón, vamos aos escritos originais de A fúria e as coresonde tem de tudo, porquê numa farmácia.

Sátira social: “É um paradoxo que aqueles que proclamam os perigos para a segurança e a concorrência desleal no mercado de trabalho que estes imigrantes introduzem sejam os seus primeiros empregadores.”

Reflexões etílicas: “O mundo está dividido em dois: aquele formado pelos países produtores de vinho e o resto […]. Afirmo categoricamente que nos países onde não se faz vinho bebem-se descontroladamente”.

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Discriminações capilares: “Cabelo extenso fechou muitas portas para mim [y] Ele me deu as coordenadas da direção que eu deveria seguir, abriu o caminho para mim […]. Por motivo do meu cabelo, fui réprobo a uma marginalização gloriosa onde poderia ter chegada a tudo que valesse a pena viver. Tornei-me segmento de uma tribo. “Eu morava em um espaço onde poderia ser século por cento eu mesmo.”

O “negócio” da Igreja, porquê “monopólio do sobrenatural”. E uma série de reflexões lúcidas e hilárias que são irrelevantes, embora o cômico também pise por esse caminho para narrar seus encontros com os padres e a vã tentativa de A Obra de Deus por capturá-lo. A partir de difícil trabalho de documentação, os autores bordam o tom do protagonista e recorrem a terceiros para delinear sua figura.

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Capa da história em quadrinhos 'The Great Wyoming.  Mil paus e nenhum ao mar', de Kike Babas e Kike Turrón.
Revestimento da história em quadrinhos ‘The Great Wyoming. Milénio paus e nenhum ao mar’, de Kike Babas e Kike Turrón. Bao Comics

Ele também faz isso, na traço dele, Pablo Carbonelcolega, sócio da gravadora 18 Chulos e cantor de Los Toreros Muertos: “Wyoming é a pessoa que faz rir os órfãos dos sanatórios, é a pessoa que conforta os enfermos, é a pessoa que está sempre ao seu lado quando “Você precisa dele… Ele é professor e colega, e nunca vai decepcionar você.”

Junto com Pepín Tre, Moncho Alpuente e o próprio Monzón, ele voa no vasqueiro aviário da cantiga do responsável, embora Wyoming sempre tenha tido uma predileção por covers e, com Os Insolventes, cantada por Chuck Berry, Buddy Holly, Los Bravos ou Siniestro Totalidade. “Com ele aprendi que não importa se você canta muito ou mal, o fundamental é que você tenha um tanto a manifestar”, reflete Pablo Carbonell. “E Wyoming tinha tanto a manifestar que foi capaz de elaborar um exposição que superou até mesmo suas qualidades musicais.”

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A Missão do Grande Wyoming em ‘The Intermission’

O próprio Wyoming falou sobre os quadrinhos nesta entrevista, onde analisa os acontecimentos políticos e sociais atuais: “Há uma classe trabalhadora que vota no PP e no Vox porque sua referência é o rabi, não os colegas”. Durante a apresentação na sede da SGAE no dia 16 de maio, ele defendeu a liberdade de frase – “Nunca vi um jornalista de direita ser perseguido por manifestar coisas corretas” – e descreveu o objetivo do seu programa, O intermediário (La Sexta): “Minha missão é racontar às pessoas [que está harta de la corrupción]: Você não está louco, você está absolutamente visível.“.

Kike Turrón lembra que cresceu com o planeta da televisão, que agia porquê “uma espécie de irmão mais velho que sempre esteve presente”. Agora, que acaba de completar 69 anos, ele se pergunta quem poderá assumir porquê sua testemunha: “Não sabemos quem vai assumir quando ele se reformar, mas estamos preocupados porque um dia ele vai se reformar e não há substituto que dirão as coisas tão claramente e que nos dão tanto conforto.”

Ele e Kike Babas, jornalistas musicais experientes, fundadores do King Putreak e com várias bandas por trás deles, adotam com Gran Wyoming uma fórmula que deu visível com Fito Cabrales: racontar sua vida com vinhetas e balões de fala. No caso do apresentador, além de pesquisar sua biografia, o entrevistaram diversas vezes para medi-lo e o resultado se destaca muito.

Foto: Kike Babas e Kike Turrón, autores da história em quadrinhos 'El Gran Wyoming.  Mil paus e nenhum ao mar.
Foto: Kike Babas e Kike Turrón, autores da história em quadrinhos ‘El Gran Wyoming. Milénio paus e nenhum ao mar. Hibai Agorria / Bao Komikiak

“Saber a fundo o Wyoming foi uma lição sobre a história da Espanha, da ditadura à democracia, passando pela transição. Percorrer sua vida foi porquê rever, de alguma forma, a vida deste país, embora seja irrepetível e necessário”, ele acredita Kike Turron, das quais parceiro aprecia as facilidades para colaborar com o projeto. “Enviamos-lhe alguns testes e, três semanas depois, ele respondeu de repente: Vocês são loucos! Quem diabos vai investir na publicação de uma história em quadrinhos sobre mim? Logo ele tornou tudo muito fácil para nós.”

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Bebês Kike acrescenta que “Wyoming é a voz de Jiminy Grillo na consciência da Espanha, uma faceta que começou em CQC e isso acabou desenvolvendo-o em O intermediárioonde oferece notícias incômodas e aquela visão que nem sempre se quer ter, principalmente nos círculos de poder”. Portanto, “é muito necessário que exista”.

O responsável de Pressentimento, novo álbum de Kike Babas e La Desbandá, vai além do vista humorístico e crítico. “Eu o valorizo ​​porquê uma pessoa que sonha em fazer coisas e as realiza. Admiro pessoas criativas porquê ele”, finaliza o coautor da história em quadrinhos, com prólogo de Fito Cabrales e vinhetas de Peter J. Colombo, Alex Universo, Kepa de Universo, Alexander Merino, Albert Peral, Toni Solanes, Albert Muriel, Thomas Ondarra e Iosu Berriobeña, alguns dos quais já presentes em Fito. E evidente a lua (Bao Quadrinhos).

Diego Manrique Ele não pode deixar de se referir a seu irmão Seju Monzón, fundador da Paracelso, antes de esboçar o protagonista da história em quadrinhos. “Ele é um personagem que nasceu com a flor no cu e que encontrou a habilidade de nadar em todas as águas. Uma coisa impressionante, porque ele não era um grande cantor e nem um grande compositor, mas ia a qualquer clube e se defendia maravilhosamente. Leste tipo de personagens não são muito comuns no mundo da música espanhola, onde o que importa é tornar-se uma estrela e desvanecer de circulação, por isso o caso do Wyoming dá esperança.

“O bom é que na música espanhola há poucos longas”, continua o jornalista músico e histórico radialista. “Normalmente, os artistas ficam em silêncio entre as músicas, um tanto que sempre me chocou. Porém, Wyoming foi exatamente o oposto. Ele tinha poderes que eram incomuns no mundo da música pátrio e isso o fez se realçar, embora tenha completado fazendo um tanto que não é propriamente músico”, conclui Diego Manrique.

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A revestimento de Grande Wyoming. Milénio paus e nenhum na chuva mostra esses e outros lados do personagem, porquê o detrator da guerra do Iraque ou o varão de cabelos compridos que viajou para Amsterdã aos dezessete anos quando “ir para o exterior era um objetivo”. Ali, longe dos rigores de uma ditadura estrita, o jovem Chechu ficou “espantado” quando olhou em volta, observou as pinturas e sentiu que estava brincando na “Doñana dos hippies”.

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