Março 19, 2025
Morre jornalista e crítico de cinema Carlos Pumares

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VALÊNCIA (EP). O jornalista e crítico de cinema Carlos Pumares morreu aos 80 anos, conforme noticiaram nas redes sociais pessoas próximas do argumentista e ator ocasional que alcançou notabilidade porquê apresentador do programa de rádio ‘Poeira de Estrelas’. Pumares nasceu em Portugalete (Vizcaya) a 29 de setembro de 1943 e embora se tenha licenciado em Ciências Físicas, a sua curso profissional centrou-se no jornalismo, especializando-se na sátira de cinema.

“Descanse em tranquilidade”, disse esta sexta-feira o ministro da Cultura e Desportos em tirocínio, Miquel Iceta, através de uma mensagem na rede social X, velho Twitter. Pumares ganhou o reconhecimento de ser um dos mais conhecidos especialistas da sétima arte ao apresentar o programa de rádio ‘Polvo de Estrellas’, que começou a ser transmitido, de madrugada, no início dos anos 1980, na Rádio Antena 3, depois na Rádio Voz e mais tarde Vaga Cero.

Posteriormente o desaparecimento do programa, ele passou a ter um espaço chamado ‘El monolito de Pumares’ no portal Terreno, onde respondia perguntas de internautas sobre cinema. Colaborou também porquê membro do programa ‘Crónicas marcianas’, além de guiar e participar em outros projetos televisivos. O jornalista biscainho criticou filmes do jornal La Razón e apresentou ‘La salud originário’ na Rádio Voz, espaço quotidiano devotado à medicina originário. Aliás, ele tinha um blog para comentar novidades do cinema.

Uma vez que ator, Pumares apareceu em ‘FBI: Frikis Procura Incordiar’ (Javier Cárdenas, 2004) e em ‘Torrente 3, el protetor’ (Santiago Segura, 2005). E assinou os roteiros dos filmes ‘La moradia de las chivas’ (León Klimovsky, 1972), ‘Separação de casório’ (Angelino Fons, 1973), ‘Uma mulher proibida’ (José Luis Ruiz Marcos, 1974), ‘O estranho o paixão dos Vampiros’ (Klimovsky, 1977) e o da série de televisão ‘O Hotel das Milénio e Uma Estrelas’ (Yagüe, 1978).

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Também publicou livros porquê ‘Um casório perfeito’ (1973), ‘Tão perto e tão longe’ (1973), ‘Os colonizadores: trama cinematográfica’ (1974) e assinou com Manuel Villegas López, Jaime Salom e José Luis Garci ‘ La moradia das chivas’ (1971); com Hugo Pratt ‘O Sigilo de Tristán Bantam: Encontro na Bahia’ (1971); com Alberto Solsona, Garci e Adolfo Castaño ‘Os Contos do Popeye’ (1973) e ‘Os Contos do Rosário’ (1974); com Dick Fulton e Castaño ‘Mandrake: The X Dimension’ (1974); com Lázaro Irazábal ‘Um de muitos’ (1974); com Juan José Daza del Castillo e Abelardo Empecinado ‘Ao Amanhecer’ (1975); com Enrique Herreros, Daza del Castillo e Empecinado ‘El chalet de los geranios’ (1975); com Daza del Castillo, ‘A Noite dos Vampiros’ em (1975) e em colaboração com Domingo López, ‘Wild Wild East’ (2015).

Reações

Depois de saber da morte do jornalista e crítico de cinema, as reações não tardaram a chegar. O ex-ministro da Instrução, Cultura e Desporto José Ignacio Wert lamenta a sua perda e define-o porquê “uma das personagens mais singulares” que já apresentou programas de rádio em Espanha. “Fiquei irremediavelmente viciado em seus programas durante sua passagem pouco lembrada no Vaga Cero. Outra forma de falar de cinema. Memorável”, lembra.

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Os seus colegas de rádio do programa ‘Gomaespuma’ também deixaram algumas palavras de recordação: Guillermo Fesser recorda “quantos pequenos-almoços no Vips” e quantas gargalhadas partilharam na redacção do Oquendo 23 (onde ficavam os estúdios da rádio Antena3) e porquê Muitas viagens inauguraram estações Antena 3 em toda a geografia de Espanha. “Você finalmente é poeira estelar”, ele conclui.

Seu parceiro de rádio, Juan Luis Tubo, deseja que ele descanse em tranquilidade e reconhece que ficou “muito triste” ao saber da morte de Pumares, de quem lembra porquê um “rabugento carinhoso”, que conhecia a história do cinema porquê ninguém. outro e muito literato. “Sua raiva permanente foi uma pose que o personagem criou e que tomou conta dele. Rimos muito com ele e com ele”, finaliza. O jornalista da TVE, Moisés Rodríguez, elogia-o porquê um “rabi da sátira cinematográfica” e recorda porquê o “mítico” programa ‘Poeira de Estrelas’ os acompanhou durante anos nas noites de sábado. “Obrigado por todo o paixão que você teve pelo cinema, Don Carlos”, finaliza.

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O jornalista da Vaga Cero, Javier Ares, descreve-o porquê “mais uma mito do rádio” e destaca também as “noites míticas” de ‘Polvo de Estrellas’ na Antena 3. “Uma enciclopédia de cinema. Descanse em tranquilidade”, diz ele. Da mesma forma, o plumitivo da biografia do falecido crítico de cinema, Iván Reguera, destaca que tudo o que pode expor sobre Pumares já escreveu em seu livro. “Nenhum de seus concorrentes ou imitadores nunca superou sua incrível memória cinematográfica e sua invejável liberdade de opinião, um tanto que muitos nunca o perdoaram. RIP”, elogia.

O diretor de cinema Santiago Segura lembra que Pumares animava suas madrugadas de estudante e ouvia com carinho o programa ‘Polvo de Estrellas’ com sua boa música de cinema, ligações dos ouvintes e comentários de Carlos. Assim, ele conta porquê um dia ele e seu colega Andrés foram até a estação e trouxeram alguns pastéis para conhecê-lo pessoalmente e porquê Pumares foi “muito simpático” com eles. Anos depois conheceu-o no programa de televisão ‘Crónicas Marcianas’ e, ganhando crédito, convidou-o para fazer uma participação privativo porquê jurado no filme Torrente 3. “Ele acertou em pleno”, comemora. Aliás, ele o define porquê um “crítico peculiar”, um “genuíno amante do cinema e um personagem muito engraçado”.

Por isso, Segura diz que ficou chateada ao saber da morte dele e por saber que não voltarão a tomar moca conversando sobre cinema, porquê quando nos conhecemos em um festival. “Minhas mais profundas pêsames à sua família e a todos vocês que, assim porquê eu, o tiveram em sua galeria de pessoas que, de alguma forma, iluminaram nossas vidas”, finaliza. O jornalista do El Mundo, Fernando Lázaro, lamenta que com Carlos Pumares saia outra referência do rádio, o crítico de cinema “monolítico”.

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