Em seguida a morte de Colita, Ramon Masats foi a última referência viva das gerações de grandes fotógrafos lideradas por Francesc Català-Roca. “A retrato de Masats labareda a atenção pelo seu poder”, explica Laura Terré, historiadora da retrato especializada em reportagens do pós-guerra, à ARA. “Ele não tinha abordagens formais nem era elaborado ou intelectual. Era muito direto, um fotógrafo documental muito bom. Tinha percepção para temas irônicos, para saber apresentar imagens daqueles que faziam rir, mas que ao mesmo tempo o tempo teve um toque de sátira e de ironia”, acrescenta.
A rua foi a primeira natividade de inspiração de Ramon Masats. Ele começou a testar a linguagem fotográfica: sombras, ângulos, formas, ações, imagens com as quais aprendeu a galhofar com a luz e a dominar o alfabeto do meio. Imediatamente se concentrou nas pessoas, na vida que o rodeia, nos detalhes concretos, que serão as constantes da sua obra ulterior, nos anos cinquenta caminhou com a câmara pela sua verdade mais imediata, por Terrassa, Sitges, o quartel Somorrostro e Montjuïc, e combinou fotografias que poderia ser mais formalista com outras mais plásticas e outras documentais: umas redes, um crack, uma cigana com o rebento nos braços… Logo ingressou no Grupo Fotográfico da Catalunha, onde conheceu Ricard Terré, Oriol Maspons, Xavier Miserachs e outros grandes nomes da retrato catalã. “Primeiro fiz alguns anos uma vez que namorado e, para me testar, peguei um tema uma vez que sanferminas. Fui tirar fotos. Quando voltei para Barcelona, meus amigos, Xavi Miserachs, Oriol Maspons, Ricard Terré, me disseram que eles eram muito bons”, disse ele.
Em seguida séries na Rambla de Barcelona,deixou o trabalho para o baccalane da família para se destinar profissionalmente à retrato. Jornal Ilustrada, com redação em Madrid, foi uma das primeiras publicações em que trabalhou. “Onde coloquei a lente, tirei uma foto”, explicou Laura Terré, filha de Ricard Terré, a propósito da exposição que a galeria Ana Mas Projects de Hospitalet de Llobregat lhe dedicou em 2017. Nessa exposição estavam as fotos que foram feitas na Rambla, que não eram vistas panorâmicas, mas pessoas fazendo coisas e detalhes mais abstratos: um engraxate, um varão fumando um cigarro, animais enjaulados, facas abertas, varandas e uma casca perfurada, uma vez que explica Laura Serra na ARA.
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“Tentei passar despercebido. Fui muito rápido. Assim uma vez que Cristina García Rodero, que é uma grande fotógrafa, tem tendência a ir a um lugar ano em seguida ano, não o fiz: fui a um lugar, fiz o que queria. poderia e não queria voltar novamente. sanferminasque virou livro”, lembra Masats. Otto Steinbert pôde ver o olhar uno de Masats quando o selecionou e a Xavier Miserachs para simbolizar a retrato espanhola em Bruxelas.
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Até meados dos anos sessenta fez todo tipo de reportagem sem perder a personalidade. Jogo de Paris encarregou-o de escoltar o casório dos Reis de Espanha em 1962 e também ilustrou um Don Quixote editado por Martí de Riquer, além de reportagens sobre o Sanferminas. Sobre a icónica retrato dos padres disse, rindo: “Estou farto. Parece que só tirei aquela retrato. , futebol…Foi uma encomenda do Jornal isso me levou ao Seminário de Madri”, lembrou. “Ele era uma referência uma vez que fotojornalista. As suas imagens mais icónicas são fantásticas”, explica o diretor do Meio Internacional de Retrato Toni Catany, Toni Garau, na ARA.
Masats deixou a retrato de lado por alguns anos para se destinar ao cinema. Fez documentários para a televisão espanhola e até fez uma irrupção na ficção dirigindo Tópico espanhol (1971), com roteiro do comediante Chumy Chúmez e com elenco que incluía Guillermina Motta, José Sazatornil e o grupo Los Iberos. Novamente na retrato, na dezena de oitenta trocou o preto e branco pela cor e colaborou com o redactor Lluís Carandell em livros uma vez que Nossa Madri sim Do firmamento a Madrid, entre outros.
Durante qualquer tempo, a retrato documental de Masats e de outros companheiros de geração foi menosprezada, mas finalmente foi devidamente reconhecida. Recebeu o Prémio Vernáculo de Retrato atribuído pelo Ministério da Cultura em 2004 e protagonizou interessantes exposições no Círculo de Bellas Artes de Madrid, no Museu Reina Sofía, no Palacio de la Virreina, na Galeria Marlborough ou no Muncunill. sala. de Terrassa, que lhe dedicou uma interessante retrospectiva.
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