Março 20, 2025
Murakami se reúne com alunos: “Aqueles que não tirarem boas notas serão melhores romancistas”

Murakami se reúne com alunos: “Aqueles que não tirarem boas notas serão melhores romancistas”

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Prémios Princesa das Astúrias

Atualizada

O plumitivo e Prémio Princesa das Astúrias de Literatura reúne-se com alunos de um liceu de Avilés para falar sobre gatos, o que o inspira e o próprio significado da escrita

O escritor japonês Haruki Murakami em Oviedo.
O plumitivo nipónico Haruki Murakami em Oviedo.Paco ParedesEFE

Haruki Murakami Ele sabe invadir o público, pelo menos a maioria deles. Não aos académicos suecos, mas aos jovens asturianos. “Aqueles de vocês que não tirarem boas notas serão melhores romancistas”. Aplausos. Entende-se que eles ficam melhores do que fazem. A teoria não era encorajar, embora talvez um pouco, mas sim a premonição foi o resultado de uma estudo apurada do que faz um bom romancista. Ou melhor ainda, o que um romancista precisa para ser simplesmente um romancista. Ou melhor ainda, o que faz Murakami, Murakami.

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O último Prémio Princesa das Astúrias de Literatura, muito porquê um plumitivo de sucesso sem Prémio Nobel, disse que o importante é “cultivar a capacidade de amparar”que “a estudo excessiva dificulta o trabalho de grafar”, que conheceu homens muito inteligentes e com incrível acuidade na estudo da verdade e que, no entanto, não conseguem inventar uma traço. “Pessoas muito inteligentes geralmente não são bons escritores; são maus romancistas”. diz. “Escrevo quando aceito um pouco e introduzo dentro de mim, sem estudo prévia”, continua. E é aí que ele incentiva não exatamente os estúpidos, mas os alunos não necessariamente brilhantes. Grandes aplausos.

E por que tantos aplausos? Pois muito, porque à sua frente estava um grande grupo de estudantes do ESO e do ensino secundário, todos reunidos na quinta-feira a meio de uma manhã chuvosa para ouvir aquele que, pode-se manifestar sem risco de se enganar, é o seu responsável preposto. Mas eles eram todos maus alunos? De forma alguma, e a julgar pela história que um dos alunos leu, parece que é exatamente o contrário. Portanto? Vamos permitir, os ruins são mais barulhentos. E Murakami sabe disso. Outro ovação.

Haruki Murakami veio para a IES Carreño Miranda em Avilés para atuar porquê rabi de cerimônias em um pequeno experimento. A teoria era que os alunos que já haviam trabalhado em seus textos o conhecessem. E com ele compartilharam uma hora com força relaxada. Uma vez que no seu livro’T: As camisetas que eu senhor‘ (2021) onde usa seu hobby de colecionar camisetas para encadear uma série de histórias, os alunos (os espertos e os demais) foram convidados a fazer um pouco semelhante. Ou seja, ser um pouco ‘murakami’ com as próprias camisetas. E no totalidade foram 568 histórias que usaram o cabide de camisetas (gaudério) para entender melhor Murakami.

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E foi portanto que ele mostrou a camiseta que usava porquê presente de uma editora espanhola. E foi portanto que ele descreveu em detalhes o que significa ser plumitivo. Ele disse que para grafar é preciso chegar ao fundo do coração e ao mais profundo da consciência. “Nossa consciência é porquê uma morada com seus pisos e, muito mais importante, seu porão. No quarto de cima dormimos; no andejar de reles interagimos com a família e comemos, e no porão ficamos sozinhos com o subconsciente. é uma porta secreta que nos leva até o porão 2. E é com tudo que encontramos lá que se faz um romance. Mas é preciso ter disposição para chegar lá. Não é fácil. Alguém “Qualquer de vocês tem um porão 2?” E na pergunta ele deixou não tanto uma ameaço, mas um invitação para todos, embora mais para aqueles que não eram tão espertos. “É lá no fundo onde se encontram as coisas importantes que estão supra da religião, da língua e dos costumes; É lá que o plumitivo encontra os seus leitores, independentemente da religião que professam, da língua que falam ou dos costumes que habitam.” Está simples?

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Mas porquê a explicação não pareceu convencer a todos, na mediação seguinte foi mais precisa, menos elíptica. “Em que consiste a escrita, você quer saber? Muito, grafar é basicamente reescrever.”, afirmou e correu para explicar: “Escrevo sempre de uma só vez. Faço isso sem parar para olhar zero do que escrevi até terminar o romance. E aí vem a secção mais difícil e que vai definir o tramontana do romance que eu “zero mais é do que reescrever o que já foi escrito repetidas vezes. Raymond Carver convidou seus alunos a grafar um pequeno romance e, uma vez concluído o trabalho, obrigou-os a reescrevê-lo até oito vezes.” Simples.

Por que você escreve tanto sobre gatos?, perguntou um aluno tão curioso quanto um gato. “A primeira coisa que direi é que os gatos dos meus romances não são metáforas ou símbolos de zero, “gatos são gatos”, respondeu e depois contou sua história de paixão com gatos. “Sou fruto único e quando era pequeno meu único camarada era o gato. Sempre tive gatos e aprendi muito com eles. “Existem três coisas essenciais na minha vida: gatos, música e livros.”

Disse ainda que praticar esportes o diverte, que quando corre ouve música e que quando zero canta. Disse ainda que quem sabe se no horizonte acabará por grafar sobre as Astúrias, que a experiência é fertilizante para histórias futuras. Ele disse que sua cabeça é porquê uma cesta onde caem as coisas que ele vive e que, de repente, um dia qualquer ele encontra um pouco que caiu ali. E se você se deparar com um pouco que vivenciou neste exato momento? Ele disse que gostou ‘Dirija meu coche’, O filme de Ryusuke Hamaguchi que ganhou o Oscar e o que ele mais gostou nele é tudo o que difere da história escrita por ele na qual foi fundamentado. E ele contou e contou até que lhe contaram uma história baseada na teoria que um dia ele teria de descrever outras histórias. Aqueles com camisetas. E gostou da história que ouviu e viu com perspicuidade: cá está um romancista. E ela parecia pronta. Vamos ver se Murakami não vai se enganar.

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