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O renomado músico brasileiro Sergio Mendes, lenda da bossa nova e embaixador da música brasileira no mundo, faleceu ontem aos 83 anos em sua residência em Los Angeles, Estados Unidos. A família do artista confirmou a sua morte em comunicado, salientando que Mendes luta há meses contra os efeitos prolongados da Covid-19.
Mendes, nascido em 11 de fevereiro de 1941 em Niterói, Rio de Janeiro, destacou-se como cantor, compositor, arranjador e pianista. Ao longo de sua prolífica carreira, que durou mais de seis décadas, publicou mais de 35 discos e tornou-se referência internacional na música brasileira.

Um jovem Sérgio Mendes
O artista iniciou sua formação musical no Conservatório de Niterói, com aspirações de se tornar pianista clássico. No entanto, o seu crescente interesse pelo jazz levou-o a tocar em discotecas durante a década de 1950, coincidindo com o nascimento da bossa nova.
Seu talento o levou a colaborar com figuras proeminentes do jazz americano.
Em 1961, Mendes formou o Sexteto Bossa Rio e gravou seu primeiro disco, “Dance Moderno”. O seu talento levou-o a colaborar com figuras importantes do jazz americano e a actuar no prestigiado Carnegie Hall.
Mendes estabeleceu-se nos Estados Unidos em 1964, onde alcançou notável popularidade. Sua versão de “Más que nada”, composta originalmente por Jorge Ben Jor, tornou-se sucesso mundial e sua música mais emblemática.
Ao longo de sua carreira, o músico brasileiro fundiu habilmente a bossa nova com o jazz e o funk, criando um estilo distinto que cativou públicos ao redor do mundo. Seu talento lhe rendeu três prêmios Grammy e seis indicações adicionais.
Seu talento lhe rendeu três prêmios Grammy e seis indicações adicionais.
Sergio Mendes deixa um legado indelével na música brasileira e internacional. A última apresentação aconteceu em novembro de 2023, com shows esgotados em Paris, Londres e Barcelona. O artista foi acompanhado até o fim pela esposa e colaboradora musical de 54 anos, Gracinha Leporace Mendes.

O músico brasileiro fundiu habilmente a bossa nova com o jazz e o funk
A saída de Mendes marca o fim de uma era da bossa nova e da música popular brasileira, deixando um vazio no cenário musical que será difícil de preencher.
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