Março 19, 2025
“Não é um demérito dos outros, mas Juan Carlos Aragón é quem me deu virilidade”

“Não é um demérito dos outros, mas Juan Carlos Aragón é quem me deu virilidade”

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Antonio, você vem para o topo? “Sim, sempre, caso contrário isso não faz sentido.” Antonio Martínez Aresque entende que a Competição Solene de Grupos Carnavalescos é disputada “desde as preliminares”, assinou um passe de Grande Final que terminou com o público de pé pedindo “outro, outro…” “Somos competitivos, diz” embora essa forma feroz de entender a competição não seja incompatível com as letras que vêm “das profundezas”.

“Eu devia isso a ele (…) eu queria (…) eu precisava disso… Cante para Juan Carlos Aragão. Não é um demérito dos outros, com isto não quero proferir que os outros sejam menos, mas para mim foi Juan Carlos quem me deu a virilidade”, reconhece o responsável de ‘A Ovelha Negra’ que dedica uma missiva pasodoble a seu companheiro/inimigo, para “a cabeça”.



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“Já se passaram muitos anos, com um olhar nos entendemos, e embora tenhamos pretérito por muitas etapas, de amá-lo, de odiá-lo, a verdade é que, porquê digo na letra, ele foi uma pessoa que sempre admirei”, insiste Martínez Ares, que também lamenta a falta de outros nomes no Concurso “porquê o Tino, porquê o Jesús Welcome…” “Acontece que, outrossim, na trupe nunca estivemos unidos, deve ser por razão dos nossos egos, temos egos grandes, de olhar para os interesses uns dos outros, seja lá o que for… O indumento é que cada um faz a guerra por conta própria. Jesús (Muito-vindo) está fazendo isso, por exemplo, e eu também o admiro por isso, mas faz falta”, acrescenta.

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Além do emocionante segundo pasodoble, também não desperdiçou o primeiro pasodoble, “do jeito que está o quadro pátrio, cada um procurando o que quer, Porquê não trovar para a Andaluzia?a terreno mais prostituída de Espanha com a força e o território que tem…”

Ramoni: “Ontem desmaiei cantando, hoje aguentei”

Minutos antes das declarações de Antonio Martínez Ares, Ramon de castro para Ramón, comparsista de ‘A Ovelha Negra’ mas, durante vários anos, também integrante da trupe de Juan Carlos Aragón, confessou que durante o experiência de quinta-feira desabou cantando a letra dedicada ao falecido coplero. “Ontem desmaiei cantando, hoje, pelo menos, aguentei até o termo.”

Ramoni disse que Martínez Ares trouxe o pasodoble para o grupo “há duas semanas” e que “naquele mesmo dia eu não aguentei, fui para lar”. “E o melhor é que é um verdadeiro pasodoble, faço um companheiro para outro companheiro, garanto”, certifica.

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Além dos sentimentos que a letra despertou nele, Ramoni também se sente “empolgado” com a reação do público. “Isso de ‘Outro outro’ Não acontecia desde a trupe ‘Medio Siglo’ com Pedro de los Majaras, lembro-me perfeitamente”, afirma.

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