MADRI, 19 de fevereiro (EUROPA PRESS) –
O professor da licenciatura em Psicologia e técnico em dependências da Universidade Europeia das Ilhas Canárias, Jorge Pastor, explicou que a ‘cocaína rosa’ ou ‘tusi’ é uma substância composta principalmente por cetamina, cafeína e outros componentes psicoativos, embora ” sua elaboração pode variar” dependendo de quem o fabrica, já que “não existe uma receita única” para esse medicamento.
Isto foi afirmado por Pastor numa entrevista à Europa Press, na qual garantiu que, uma vez que a elaboração da ‘cocaína rosa’ pode moderar diferentes substâncias, os efeitos também podem ser diversos. “Por exemplo, se usarmos ‘cocaína rosa’ composta por cetamina, quem a consumir terá efeitos depressivos, que dão sono, e que são depressores do sistema nervoso, deixando sensação de sonolência”, explicou o técnico.
Por outro lado, se oriente tipo de medicamento for feito com outras substâncias psicoestimulantes diferentes, uma vez que a cafeína, “vamos encontrar uma hiperativação do sistema nervoso”, indicou Pastor, que acrescentou que “se combinarmos as duas substâncias, sedativo e ativo, pode ter efeitos muito diferentes.
No termo de semana pretérito, um menino de 14 anos morreu em Getafe por intoxicação posteriormente ingerir uma lata de ‘Red Bull’ que continha murado de dois gramas de ‘cocaína rosa’ ou ‘tusi’.
Nesse sentido, o técnico garantiu que o ‘tusi’, junto com as bebidas energéticas, pode gerar “ainda mais estimulação no corpo”. “Devemos ter em mente que os energéticos, por si só, já podem fomentar qualquer tipo de infarto, logo em combinação com qualquer tipo de substância pode piorar”, esclareceu.
COCAÍNA ROSA E COCAÍNA
Relativamente à conferência entre a ‘cocaína rosa’ e a cocaína, Jorge Pastor explicou que as duas substâncias “não têm zero a ver uma com a outra”, pois “somente têm o nome em geral”.
“A ‘cocaína rosa’ é um formado de diversas substâncias, enquanto a cocaína é obtida principalmente da vegetal da coca, que depois é processada. Aliás, a cocaína tem outros efeitos, é excitante, e a ‘cocaína rosa’ pode ser repressora do sistema nervoso”, esclareceu.
Da mesma forma, o consumo de ‘cocaína rosa’ é “relativamente novo” em Espanha em conferência com o da cocaína, oferecido que começou a ser fabricada “há murado de 10 ou 15 anos”.
TIPO DE VÍCIO
Sobre a sujeição que o ‘tisu’ pode fomentar, Pastor lembrou que “qualquer droga, se tomada por muito tempo, pode gerar sujeição”, um pouco que “vai depender da tolerância e sujeição de cada pessoa”.
“Quando uma droga é consumida, ela fica registrada no núcleo Accumbens, que é a região do nosso cérebro responsável por qualificar as sensações que percebemos. Essa ‘cocaína rosa’ é composta não somente por uma substância, mas por várias. Portanto “Devemos ter em mente que só a cafeína por si só gera sujeição, e devemos associar também os efeitos da cetamina e de outras substâncias, que geram diversos tipos de sensações”.
O técnico em dependências da Universidade Europeia das Ilhas Canárias afirmou também que existem “vários” riscos para a saúde decorrentes do consumo de ‘cocaína rosa’. “Podemos sentir taquicardia, hipertensão, falta de sono e até mau humor se não for consumido por muito tempo”, acrescentou.
“Se as substâncias consumidas forem estimulantes podemos ter perda de sono, pode surgir um estado de vigília uniforme, sofreguidão e tiques”, disse Pastor, que garantiu que o consumo prolongado deste tipo de droga pode levar à geração de “falta de auto-estima”. estima, perda de relações sociais e perda econômica, o que acarreta culpa.
USO DE DROGAS ENTRE JOVENS
Pastor tem reservado que cada vez mais jovens recorrem ao seu consultório em procura de ajuda para o consumo de drogas, um pouco que o técnico relaciona com as redes sociais, que “ligam entre si” e que “facilitam” o aproximação a oriente tipo de substância.
“A disponibilidade de drogas é muito mais atingível com as redes sociais. Ninguém está postando no Facebook ou no Instagram que vendem ‘cocaína rosa’, mas são gerados contatos entre si que podem levar à troca”, declarou.
Nesse sentido, comunicou que é necessário que os jovens tenham mais informações sobre as drogas e os efeitos que elas podem fomentar no organização.
“Supra de tudo, temos que educar sobre a questão dos sintomas, o que pode suceder no corpo e o impacto que isso pode ter. Temos muitas campanhas publicitárias, por exemplo, com tabaco, com imagens nas embalagens, e no final , o consumo ainda existe. Mas com a ensino emocional focada em perceber quando precisam de ajuda, poderíamos melhorar a situação”, explicou.
Da mesma forma, o técnico garantiu que os jovens devem procurar ajuda psicológica quando “perdem o controle da situação”, ou seja, “por mais que tentem trespassar, não conseguem”.