‘Enquanto és tu, o cá e o tempo de Carme Elías’, o documentário dirigido por Claudia Pinto sobre a veterana atriz catalã e a progressão da sua doença desde que foi diagnosticada com Alzheimer em 2019, ganhou o Goya de melhor documentário.
O filme, cuja origem é o livro autobiográfico de Elías ‘Quando já não sou eu’, concorreu com ‘Esta anelo excessiva’, sobre a passeata ‘Sin quina ni apurar’, de C.Tangana; ‘Com você, com você e sem mim’, de Amaya Villar Navascués; ‘Iberia infinita’, de Arturo Menor, e ‘Caleta Palace’, de José Antonio Hergueta, que cria o Málaga libertário de 1937.
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A diretora venezuelana ficou muito animada porque hoje é seu natalício e cantaram seus parabéns no palco. O diretor, companheiro de Elias, afirmou se sentir feliz e triste ao mesmo tempo. A atriz, vencedora de um Goya em 2009 por ‘Camino’, é a protagonista absoluta deste documentário íntimo e tranquilo em que a tradutor revê a sua vida e confia na amiga Claudia Pinto, com quem filmava ‘As consequências’ quando Ele começou a notar os primeiros sintomas de sua doença.
Em 2022, Elias tornou público seu diagnóstico e os dois decidiram rodar seu terceiro e último filme juntos. O que começa uma vez que um filme secreto e despretensioso acaba se tornando um contundente invitação para viver o presente, um pacto de paixão e amizade.