Março 19, 2025
Ninguém está salvo no MotoGP

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O Campeonato do Mundo de MotoGP está a viver um dos inícios de temporada mais emocionantes dos últimos tempos. As corridas vão deixando emocionantes combates corpo a corpo e resultados muito acirrados que se traduzem numa classificação universal que ainda não descarta nenhum dos seus favoritos para a luta pelo título. E isso significa que qualquer erro pode ser inevitável. Jorge Martín e Pecco Bagnaia sabem muito disso. O espanhol fracassou na prova longa do GP da Espanha, vítima da pressão que uma corrida em morada exerce diante de seu público, enquanto o italiano tem duas provas consecutivas com zero nos sprints. Em Jerez foi devido a um erro que o levou ao solo, mas em Le Mans o culpado foi uma nequice no seu DucatEi. Seja porquê for, isso deixa o bicampeão 38 pontos detrás do espanhol, embora pudessem estar menos.

Eles também não foram os únicos a falhar. Na verdade, no MotoGP já ninguém está seguro: depois de competir nos primeiros cinco Grandes Prémios da temporadanão existe mais um piloto na classe rainha que tenha marcado pontos em todas as corridas e todos os sprints. Roupa que labareda a atenção, principalmente se lembrarmos que o único piloto que conseguiu isso até Le Mans é, justamente, o único estreante no grid das motos pesadas. Pedro Acosta era, até ao pretérito domingo, o único piloto capaz de somar pontos em todas as corridas realizadas até à data. Porém, a maldição pessoal com o GP da França (e a ainda inexperiência na categoria) o levou a fechar o término de semana com uma queda e seu primeiro zero na classificação universal da MotoGP. E teve sorte de não ultrapassar Fabio Di Giannantonio e Aleix Espargaró, porque poderia até ter saído de Le Mans com suspensão para o GP da Catalunha.

O que estes dados revelam é que o tom do Campeonato do Mundo de MotoGP não mudou de um ano para o outro. Nenhum dos pilotos marcou pontos em todas as corridas, mas pelo menos a tendência de lesões melhorou significativamente. Em primeiro lugar, o GP do Qatar de 2024 foi o primeiro término de semana com todo o grid da categoria rainha, um pouco que não acontecia há um ano. Simples que a primeira prova do ano terminou com 27 quedas em todas as classes, embora com a boa notícia de que todas foram sem consequências. O mesmo não se pode proferir do ano pretérito, quando em Portimão estiveram quatro pilotos (Pol Espargaró, Enea Bastianini, Miguel Oliveira e Marc Márquez) que terminaram o término de semana com as respetivas ausências, que se prolongariam por várias corridas. Porquê se sabe o pior desempregado foi o logo piloto da GasGas que teve até oito fraturas pelo corpo e só voltou depois das férias de verão.

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E, infelizmente, as lesões não pararam de sobrevir até Valência. No encontro seguinte, em Portimão, no sprint da Argentina, Joan Mir sofreu uma pancada que o levou a falhar a corrida deste domingo. Cinco feridos em duas corridas. Um recorde nunca antes visto no MotoGP. A final de año el recuento solene de Dorna mostró 358 caídas, 23 más que en 2022. Un aumento significativo que vino porquê consecuencia de la ingresso del formato al esprint, con el estrés y el cansancio que conllevaba tener que enfrentarse al doble de carreras en uma temporada. Pelo menos, com um ano de experiência, parece que os pilotos entenderam porquê gerir e que as consequências são menos graves para o campeonato. Na verdade, eles se traduzem até em um espetáculo maior.

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