“Onde você está indo?”, grita um guarda. Esse é o primeiro filtro para ingresso no Unidade Judicial Albán Borjalocalizado no setentrião de Guayaquil.

Promotora Lidia Sarabia falou em “prevaricação sistemática” na Justiça
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Se a resposta convencer o vigilante, um segundo filtro é aplicado: um detector de metais ‘cai’ na frente do visitante. Se não houver arma de incêndio ou faca entre os pertences do jurisconsulto, parente do réu ou bisbilhoteiro, o guarda autoriza a ingresso. “Continue”, diz o segurança, que fica na frontaria daquela instalação judicialem meio a vendedores de lanches, advogados esperando o próximo cliente e taxistas.
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Xavier Alexander Novillo Arana, hoje com 37 anos, que se chamava ‘Novita’, conhece muito muito aquele prédio. Ele é uma das peças-chave do caso Metástase, que o Ministério Público investiga sobre o projecto de prevaricação judicial que liderou. Leandro Noreroo narcotraficante que orbitava as esferas política e judicial do país, através de seus homens de crédito, uma vez que Novillo, Xavier Jordán, Ronny Aleaga, Hélive Angulo, segundo a investigação.
Em uma das passagens específicas de Metástase, o Ministério Público o relaciona com a portanto promotora de Guayas, Yanina Villagómez – hoje processada e também questionada por setores sociais por falta de rapidez em outros casos, uma vez que os relacionados ao ex-prefeito de Guayaquil , Cynthia. Segundo a procuradora Diana Salazar, reuniu-se com o ex-funcionário, no gabinete eleito para o director provincial, para investigar a estratégia jurídica com a qual procuraria bloquear uma investigação ao alegado delito de branqueamento de capitais que lhe pesava. traficante de drogas.
A título de informação, ‘Novita’ regista pelo menos quatro processos judiciais contra si, dois por alegados crimes de associação ilícita e outros dois por delito organizado. No caso de associação ilícita, que remonta a 2018, foi arquivado. Enquanto a mais recente apresenta a convocatória de audiência de julgamento para o próximo dia 6 de junho, com o risco de prescrever, uma vez que o prazo de cinco anos está prestes a morrer, face a vários atrasos.
Leste caso corresponde a uma investigação sobre a esposa de Jorge Luís Zambrano (JL ou Rasquiña, que era o líder dos Los Choneros, assassinado em 2020 em Manta), Samara Rivera. No seu processo de resguardo aparece o nome do jurisconsulto Hárrison Salcedo, morto em 2021. Leste último personagem também defendeu Jorge Glas, ex-vice-presidente do Correísmo.
Os passos de Xavier Novillo, varão de crédito de Leandro Norero
Promotores, advogados e funcionários daquele lugar o viram recorrentemente nos corredores das instalações do Unidade Judicial Albán Borja. Tinha ligações, afirmam as fontes consultadas pelo EXPRESO, que falaram sob sigilo da natividade.
Um investigador do Ministério Público o descreve de ponta a ponta: “Assim uma vez que o varão da pasta na Reunião, nascente era o varão da pasta na função judicial. Ele estava por aí. “Ele se dedicou às provações.”
Os olhos e ouvidos da unidade judiciária de Albán Borja
Dentro do tribunal faz muito calor. Há tapume de cinco anos, o sistema de ar condicionado está danificado. Advogados e outros usuários do Justiça Eles se espalharam com pastas e lençóis.
As fontes viram Novillo na ingresso do tribunal, por onde os réus entram e saem, vestindo camiseta laranja, shorts e sapatos de lona. Dizem que ele também percorreu as áreas onde ficam os escritórios do juízesde concordância com os depoimentos colhidos.
“Ele era camarada de um juiz na idade. Agora essa pessoa trabalha em um governo lugar. Ele foi visto com outro jurisconsulto vestido de branco”, lembra um funcionário daquele prédio.
“Era um jurisconsulto carro-bomba, foi dito (entre os funcionários da construção). “Em outras palavras, eles deram a sensação de que eu estava tramando um tanto estranho.”
Um promotor também se refere ao sobrenome de “carro-bomba” quando se refere a Encaminhar. Era generalidade ser mencionado assim.
“Estamos hablando de un coche petardo. Tú lo saludas y no sabes si lo van a matar, y por casualidad te cae la projéctil a ti. Se lo veía conversando con todo el mundo. Ibas al Palacio de Justicia y te lo topabas. Ibas a Gabinete do procurador e você topou com ele em todos os lugares”, lembra o promotor.
Modo de funcionamento da estrutura que incluía o sobrenome ‘Novita’
O operador de justiça retrata o modo de funcionamento das estruturas que buscam se beneficiar de decisões judiciais. “Às vezes eles não comparecem diretamente nos julgamentos, mas procuram um protector público para intervir, porque já estão com tudo embelezado (viciado conforme sua conveniência). protector público para o juiz indicar, porque já está tudo discutido, fingir que foi por eventualidade que essa pessoa foi libertada”, explica.
Dessa forma, diz o promotor, evitam deixar vestígios do Estudos Jurídicos que operam, voando grave para continuar com nascente tipo de atividades, devido aos elevados retornos económicos e políticos envolvidos. E esse modus operandi é replicado em outras unidades judiciárias, segundo o pesquisador.
Leste jornal enviou pedido de entrevista à Defensoria Pública para abordar as ações que são implementadas em relação a possíveis riscos e controles aos defensores públicos perante o delito organizado. O mesmo foi feito com o Recomendação Judicial. As respostas ainda estão pendentes.
Dias detrás, os advogados de Novillo também foram solicitados a comentar, mas o diálogo não se concretizou.
Falta de controles em edifícios judiciais
A presença de advogados, integrantes de estruturas criminais, tem sido percebida por outros profissionais do Rectauma vez que Milton, que fala brevemente com o EXPRESO sob a requisito de que sua identidade seja mantida em sigilo.
“Tomam-se poderes para fazer contatos. Há pessoas que não são advogados que se passam por advogados. Eles têm credenciais falsas. No setentrião da Flórida, no Gabinete do procurador, que se dedicam a isso. E eu te digo uma coisa: são pessoas que têm conexões porque já fazem isso há anos. Existem estruturas”, afirma o jurisconsulto que atende cidadãos em questões cíveis e penal.
Somente um apêndice ao delito organizado

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Os profissionais jurídicos consultados estão céticos de que o sistema de justiça libertar-se deste tipo de estruturas que cooptaram a feito de mais de uma dezena de juízes, uma vez que se viu nos casos Metástase, Expurgo e Peste. Essa é a sensação que os especialistas percebem porque por trás dos detidos existem outros personagens que cobrem esses espaços.
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