Carlos Sainz também valorizou o pregão da FIA sobre o regulamento de 2026 supra e, sem mencioná-lo, apontou diretamente para o sistema de ‘botão de ultrapassagem’ que gerou tantas manchetes. “É breve. Sinceramente, há uma mudança radical no motor com 50% de imposto elétrica. Isso levanta questões sobre uma vez que serão as velocidades em certas pistas, e você está tentando fazer tudo o que pode para mitigar isso. Espero que o que for feito não esteja longe das corridas que vimos nestes anos e na história da F1, que não vamos muito longe por pretexto do motor”, disse o piloto da Ferrari. Você está falando sobre o botão de progressão rápido? “Isso é exatamente o que quero expor.”
Na IndyCar existe um sistema ‘push to pass’, “pressione para ultrapassar”, traduzido para o espanhol. Através do ‘software’, o motor desenvolve potência extra de murado de 60 cavalos por um limitado período de tempo dependendo do volta, com limite de períodos de acionamento. Da mesma forma, na Fórmula E existe o ‘modo de ataque’, que é ativado ao passar por uma determinada dimensão da pista e fornece força elétrica extra.
A Fórmula 1 conta com DRS desde 2011, embora seja um sistema aerodinâmico e não esteja relacionado à potência do motor. A asa traseira abre para reduzir a resistência do ar em linhas retas e fornecer murado de 20 quilômetros por hora de velocidade máxima extra. Se em 2026 as asas poderão penetrar continuamente nas retas, não faria sentido usar um sistema uma vez que o DRS para facilitar as ultrapassagens porque o ‘arrasto’ já será plebeu e as diferenças não seriam apreciadas. Daí a teoria de ‘override mode’, nome solene oferecido ao porvir sistema de ultrapassagens na F1.