BarcelonaO piloto catalão Carles Falcón morreu aos 45 anos. Num expedido distribuído esta segunda-feira pela sua equipa no Dakar, a TwinTrail Racing Team, afirma-se que “os danos neurológicos causados pela paragem cardiorrespiratória no momento do acidente são irreversíveis”. Falcón foi induzido ao coma em terras sauditas no mesmo dia em que caiu na segunda lanço do rali, uma peculiar de 463 quilómetros entre Al-Henakiyah e Al-Duwadimi.
Conforme confirmado por sua equipe, um revista revelou na idade que ele sofria de “edema cerebral”. O piloto diletante de Tarragona chegou à Catalunha na passada sexta-feira num avião medicalizado e em “estado crítico” vindo de Riade, mas a sua evolução não foi boa e acabou por perder a vida. Falcón competiu pela segunda vez no rali mais difícil do mundo depois de uma primeira experiência marcada por outro grave acidente envolvendo o companheiro e companheiro de equipe Isaac Feliu, que também corria nesta edição.
“Falcón era uma pessoa feliz, sempre ativa, que gostava apaixonadamente de tudo o que fazia, principalmente das motos. Deixou-nos a fazer um pouco que era o seu sonho, percorrer o Dakar. pelo seu sorriso e pela felicidade que gerou em todo o mundo”, explica a sua equipa em expedido. “Engenheiro de informática de formação. Instrutor de moto e guia de moto por paixão. Muitos aprenderam ao seu lado. Ele ensinou com paciência, pujança e alegria, fez com que todos gostassem da moto. Foi isso que nos fez partir e Manteremos sempre conosco todos nós que estivemos próximos dele, familiares, amigos, colegas e fãs”, finaliza o expedido.
Uma primeira experiência traumática
Falcón participou pela primeira vez no Dakar em janeiro de 2022 sob a égide da equipe Klim TwinTrail Racing, junto com Isaac Feliu e Albert Martín. Eles haviam se inscrito na categoria de motos não assistidas, as mais econômicas. Seu duelo era terminar o rali. “Até o dia do acidente do Isaac, a verdade é que estávamos muito muito pelas expectativas que tínhamos. horários que não tínhamos o que fazer e não procurar problemas, não nos perder, chegar ao acampamento todos os dias na hora certa… Até a nona lanço. Lembro que chegamos no primeiro posto de gasolina, que ficava no quilômetro 200. Encontrei Albert e ele me disse que Isaac não estava lá. Ele deveria chegar antes de nós porque saiu mais cedo. Foi dito que ele havia derrubado, mas não tínhamos informações. Portanto o piloto marroquino chegou para ajudá-lo posteriormente a queda. Ele só falava mouro e gaulês, e eu não falo gaulês, mas veio me relatar que o helicóptero o deixou inconsciente, que foi uma queda grave. Faltavam alguns dias para a corrida e foi difícil terminar, não conseguíamos nos concentrar”, lembrou Carlos a levante jornal há algumas semanas sobre o acidente de seu companheiro de equipe Isaac, que por pretexto do acidente não tinha lembranças de seu experiência no Dakar.
Agora, a rijeza do deserto pôs término à sua vida.