Setembro 29, 2024
O desaparecimento do Empréstimo Danilo Peña, um menino de 5 anos, choca a Argentina

O desaparecimento do Empréstimo Danilo Peña, um menino de 5 anos, choca a Argentina

O desaparecimento de Empréstimo Danilo Peña, de 5 anos, mantém a Argentina em suspense há quase duas semanas, com uma procura policial complicada pela falta de pistas e na qual até foi solicitada a ajuda do vizinho Paraguai devido à suspeita de quem poderia foram sequestrados por uma rede de tráfico de seres humanos.

A ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, anunciou que se reunirá esta terça-feira com as forças policiais paraguaias durante a sua visitante a Assunção para a parlamento da Organização dos Estados Americanos, segundo a escritório de notícias The Associated Press.

Peña desapareceu há 11 dias perto da cidade de 9 de Julio, localizada na província de Corrientes, no setentrião do país, a respeito de 200 quilômetros da fronteira. “Queremos que a polícia paraguaia trabalhe em ritmo potente porque é uma hipótese [la del secuestro y trata de personas] que temos verosímil”, disse Bullrich à Rádio Mitre.

Há seis detidos supostamente ligados à investigação.

O empréstimo Danilo Peña está desaparecido desde 13 de junho passado, quando foi visto pela última vez no Paraje Algarrobar, em Corrientes.
Empréstimo Danilo Peña.Ministério da Segurança da República Argentina

O desaparecimento do menor mobilizou as forças de segurança provinciais e federais, incluindo mergulhadores e pára-quedistas, que revistaram tapume de 30.000 hectares de terreno; “É o [operación] memória mais importante da província”, segundo o governador de Corrientes, Gustavo Valdez.

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Bullrich, no entanto, questionou a investigação “pouco aprofundada” realizada pelas autoridades de Corrientes nas fases iniciais e observou que, portanto, solicitou a mediação do sistema de justiça federalista. “Ficamos sem chegada ao caso, só ontem conseguimos acessá-lo, o que gerou uma situação muito incômoda para quem é profissional”, disse.

Corrientes, no nordeste da Argentina, compartilha uma fronteira porosa com o Paraguai ao setentrião e também faz fronteira com as províncias argentinas de Santa Fé, Chaco e Misiones, que por sua vez são vizinhas do Brasil.

A escritório de notícias Efe informou que esta segunda-feira as autoridades de Corrientes interrogaram três dos seis detidos: Victoria Caillava, funcionária do município de 9 de Julio; seu marido, Carlos Pérez; e o comissário daquela cidade, Walter Maciel, criminado de encobrir o suposto violação.

A Justiça tenta apurar se o parelha impedido poderia ter transportado a petiz em van e sege no dia do seu desaparecimento. Nos laudos periciais realizados no sege de Caillava e no caminhão de seu marido foram encontrados vestígios do menor, o que corrobora a suspeita de que serviram para transportá-lo antes de serem entregues a outra pessoa na província de Chaco.

A maioria dos suspeitos participou de um almoço no dia 13 de junho na mansão da avó paterna da petiz, em uma zona rústico próxima a 9 de Julio, posteriormente o qual se perdeu o vestígio do menor.

O governador de Corrientes, Gustavo Valdez, destacou que “é muito provável” que Peña “não esteja mais na dimensão” e concordou com o ministro que poderia ser devido a um caso de “tráfico de pessoas”.

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Segundo o que reconstruíram as autoridades argentinas, no dia 13 de junho o menino estava com o pai, José Peña, quando foram almoçar na mansão da avó paterna, Catalina Peña, em Paraje Algarrobal. Às 14h o menor foi à serra colher laranjas na companhia de outras crianças e três adultos.

Às 14h20, quando o grupo se preparava para retornar, os adultos contam que perceberam que a petiz havia perdido.

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Os três primeiros detidos e acusados ​​de desarrimo de pessoa foram os adultos que o acompanhavam: Bernardino Benítez, tio da petiz; Danilo Fierrito Ramírez e sua sócia, Mónica del Carmen Millapi.

O jornal prateado Clarín noticiou que Carlos Pérez, marido do policial, que também está impedido, tentou se enforcar com um cadarço, mas um agente frustrou a tentativa.

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