Hot News
“Hoje colhemos o que ele semeou nesta redação”
- Para o dezessete anos após sua morteo jornalista Carlos Llamas, a quem o câncer tirou sua vida, retorna ao SER para ficarem forma de placa e lembrança permanente, para nomear o estúdio A1, o principal que comanda todas as emissões desta cadeia de estações, nas quais deixou uma marca indelével
![]() |
Placa descoberta ontem à noite, no estúdio SER A1 (Cadena SER Photography) |
“Hoje recolhemos o que Carlos Llamas semeou nesta redação. Todos vocês que estão aqui, veteranos e jovens, aprenderam com o seu legado e o deixam para as novas gerações. Mas você também faz algo muito importante, que é ensinar e explicar aos ouvintes como devem valorizar o trabalho que fazemos e o seu nível de exigência. Aprendemos isso com ‘Charly’ e essa essência está aqui hoje em cada uma das pessoas que estão no estúdio.o”, indicou Montserrat Domínguez.
“Eu não faço nada além de pensar O que Carlos pensaria? se ele soubesse o que estávamos fazendo com ele esta homenagem agora e certamente eu diria ‘que bobagem’, qual era sua expressão favorita. Não há dia que passe sem pensar’Como Carlos contaria sobre Bárbara Rey? por exemplo, seria tão divertido e ao mesmo tempo algo tão complexo, que era a habilidade dele, a de entender sozinho o que estava acontecendo e transmiti-lo a você exatamente como eu o entendi.” (Javier Del Pino)
Outro dos jornalistas que falou durante a homenagem foi Juan Ramón Lucas, amigo próximo do locutor desaparecido há muito tempo: “Carlos era irónico, inteligente e acima de tudo tinha algo que depois foi vital e criou uma escola: era verdade porque nunca saiu da rua. Ele era sempre o mesmo, sempre foi profundamente independente, até e, sobretudo, dos critérios do seu próprio grupo, seguia o seu caminho e dizia o que achava que tinha a dizer. Não era um verso solto, ele era um cara inteligente e criterioso, que amava o que queria e valorizava o que era a rua. “Sinto muita falta dele ultimamente.”
O jornalista da Cadena SER, Toñi Fernández, produtor do programa há doze anos, revelou que Llamas “sentou-se de lado [no elegía el micrófono principal]. Ele lia o roteiro inteiro, às vezes dizia ‘tem mais armadilhas que selva’. Ele leu fumando, com a caneta na boca e depois fez sinais para mim como se eu pudesse entendê-lo. Acho que tem gente que consegue se definir com uma frase e o Carlos sempre dizia que pegaria um barco até uma ilha deserta para voltar. Então, estive pensando o dia todo que essa placa são lascas daquele barco.”
📻 #LocxsPorLaRadio | “Há chefes que acreditam saber comandar porque gritam muito e impõem sua autoridade. Charly era exatamente o oposto”: @Casal e a figura de Carlos Llamas na redação da SER#100anosSER 🕰https://t.co/0ZW2rLTzI0 pic.twitter.com/pm5tdekSUp
— Cadena SER (@La_SER) 15 de outubro de 2024
📻 #LocxsPorLaRadio | Então lembre-se @pedroblancoa para Carlos Llamas: “Neste trabalho é muito difícil fazer com que as pessoas acreditem em você, mas é muito mais difícil fazer com que te amem. Ele conseguiu as duas coisas”#100anosSER 🕰https://t.co/0ZW2rLU7xy pic.twitter.com/g9ficrd6jp
— Cadena SER (@La_SER) 15 de outubro de 2024
📻 #LocxsPorLaRadio | A emocionante afirmação de José Antonio Marcos: “Esse gesto que estamos fazendo com Carlos Llamas engrandece o SER”#100anosSER 🕰https://t.co/0ZW2rLTzI0 pic.twitter.com/TmR7JK3qjU
— Cadena SER (@La_SER) 15 de outubro de 2024
O editor-chefe da Cadena SER, Miguel Ángel Muñoz Encinas destacou que “Ele era um cara muito engraçado. A coisa do tabaco era insuportável. Na verdade, lembro que quando a lei antitabagismo foi aprovada, um colega que fumava passou e disse ‘ei Charly, a lei entrou em vigor no dia 1º de janeiro, o que você vai fazer com a lei?’ e ele disse ‘quebrar’. Esse era Charlie. Até no dia que ele voltou, ele estava com câncer, o que acabou com a vida dele, ele ficou alguns meses afastado e depois voltou, no final do programa começamos a recolher tudo que tinham mandado para ele e de repente ele aparece para mim com um poto e ele me disse ‘Miguel, me dá uma mão’, ‘mas, Charly, eu não tenho mais mãos’ e ele me disse ‘pega ele, estou com câncer’. Ele era assim mesmo com a doença.”.
“A imagem que tenho dele é a da estrela, a menos estrela que alguma vez conheci. Sua maneira de saber que era uma estrela, mas não se comportar como tal, foi muito importante e muito humilhante. Foi um exemplo profissional e também pessoal. Com o tempo, fiquei claro que neste trabalho é difícil fazer com que as pessoas acreditem em você, mas é mais difícil fazer com que elas amem você e Charly conseguiu ambos. “O vínculo de Charly com seus ouvintes ainda está vivo.”ele garantiu Pedro Brancoenquanto Ester Bazan Ele comentou que “Nomear este estúdio em homenagem a Carlos Llamas não é apenas uma questão geracional, é sentimental. Abrimos a porta para que outras gerações entendam o seu jeito de fazer as coisas, o da Cadena SER, se interessem porque muitos dos que chegam agora nem o conheciam e é uma forma de irem à biblioteca musical e ouvirem para ele.“.
Carlos Llamas, diretor da ‘Hora 25’ entre 1992 e setembro de 2006, faz parte da história do rádio. Llamas, que ganhou o prêmio Ondas de Melhor Programa de Rádio em 1998, morreu em 2007 devido ao câncer. No entanto, a sua memória permanece viva e esta terça-feira foi novamente confirmada.
Jornalistas que trabalharam com ele como Javier del Pino, Pedro Blanco, Toñi Fernández, José Antonio Marcos ó Ester Bazan prestamos a merecida homenagem que Carlos Llamas merece para encerrar este emocionante dia do centenário.
-Esta informação em CadenaSER.com
Relacionado:
-Os primórdios de Carlos Llamas
-“15 anos sem Carlos Llamas”, de Juan de Dios Rodríguez
-15 anos sem Carlos Llamas, de Juanra Lucas e Luis Fernández
#hotnews #noticias #AtualizaçõesDiárias #SigaHotnews #FiquePorDentro #ÚltimasNotícias #InformaçãoAtual