Setembro 30, 2024
O estupro de Igualada, um “ato de malvadeza brutal” que já aguarda sentença

O estupro de Igualada, um “ato de malvadeza brutal” que já aguarda sentença

Barcelona“Estamos diante de um caso não só de estupro, mas de subjugação e dominação sexista com a intenção de humilhar a vítima. Estamos diante de um ato perverso de malvadeza”. Um ato, a violação de uma menor de 16 anos em 2021 num parque industrial de Igualada, que o procurador acredita ter sido cometido por Brian Raimundo Céspedes, e que foi concluído na última sessão do julgamento no Tribunal de Barcelona. O Ministério Público manteve a exigência de 45 anos de prisão para Brian Raimundo, um varão “perverso, covarde e traidor” que, na opinião do Ministério Público e das seis acusações do julgamento, não só estuprou a menor, mas também julgou para trucidar. Foi um “milagre”, nas palavras da própria promotora, que o menor tenha sobrevivido. A violação de Igualada, um ataque que todos – tanto polícias uma vez que médicos – que passaram pelo Tribunal de Barcelona descreveram uma vez que sem precedentes devido à sua brutalidade e violência, já está a ser considerado para pena.

Brian Raimundo, com histórico de já ter agredido sexualmente a mana e duas ex-companheiras, negou nesta quinta-feira que tenha sido o responsável dos acontecimentos. Uma enunciação que a promotora classificou de “incoerente” em seu relatório final. O jurista da vítima, Jorge Albertini, foi ainda mais longe, afirmando que era “contra-senso”. O arguido disse que naquela noite bebeu e fumou muita marijuana (uma vez que fazia todos os dias durante esse período) e que adormeceu num banco. Seu jurista, Gerard Negrell, resumiu que Brian Raimundo estava “naquela espaço”, mas não no sítio exato do estupro. Depois de investigar 155 câmeras de segurança, os Mossos identificaram uma vez que uma pessoa vestida uma vez que o denunciado (e com a mesma semblante) seguiu a vítima e correu detrás dela. Brian Raimundo garante que não foi ele. Da mesma forma, encontraram em seu celular capturas de tela do Google Maps que ele fez acidentalmente e que o localizaram muito perto do menor.

O procurador destacou essas provas, uma vez que o facto de terem encontrado na mansão de Brian Raimundo um casaco igual ao que vestia naquela noite com vestígios de sangue da vítima. Ele se atrapalhou dizendo que o havia encontrado e o havia guardado. Quer expor, não era dele. Tanto o Ministério Público uma vez que o Ministério Público privado colocaram-se a mesma questão. Brian Raimundo, horas antes do estupro, participou de um ato coletivo de vandalismo (quebraram o retrovisor de um coche) e o vídeo desses acontecimentos foi fundamental para identificá-lo. Logo, eu já estava usando uma jaqueta muito parecida. “Se ele a encontrou depois a agressão sexual, por que ela aparece neste vídeo às duas da manhã?”, perguntou o jurista Albertini. O jurista de Brian Raimundo respondeu que a jaqueta que ele usava durante o ato de vandalismo era muito semelhante.

Mais contradições

Aquela trágica manhã foi a da era das castanhas de 2021, e o violador deixou a vítima gravemente ferida e praticamente inconsciente num beco do parque industrial Les Comes, em Igualada. “Por coincidências da vida e de feriado, dois caminhoneiros decidiram trabalhar naquele dia às sete da manhã. Não se sabe se um minuto ou mais teria causado hipotermia irreparável à vítima”, disse Miquel Sàmper, que representa o Câmara Municipal de Igualada uma vez que denunciação popular, no seu relatório final. Outra denunciação, desta vez da Fecasarm, associação de animação noturna (naquela noite a vítima regressava de uma discoteca), descreveu Brian Raimundo uma vez que um “risco público”: “Não queria agredi-la, queria matá-la”, ele concluiu. O jurista do réu negou ponto por ponto todos esses argumentos, e sua epílogo é que não há provas definitivas contra seu cliente, somente “indicações”. Algumas evidências que não são suficientes, para seu pai, para sentenciar uma pessoa por aquele ato “teratológico”.

No entanto, o Ministério Público chegou à mesma epílogo dos mossos d’esquadra que declararam esta terça-feira no Tribunal de Barcelona: o violador de Igualada “só pode ser ele”. O Ministério Público, além dos 45 anos de prisão, pediu uma indemnização de 260 milénio euros à vítima por todas as consequências físicas e emocionais que sofreu e sofreu. O menor ficou três dias em coma e teve que ser operado seis vezes, sem relatar as consequências psicológicas, uma vez que pânico de transpor de mansão ou noites sem dormir. Mesmo agora, segundo seu jurista, ele sofre “momentos de pânico ordenado e tem pensamentos autodestrutivos”.

Sua situação contrasta com a de Brian Raimundo, que foi recluso quatro meses depois o ataque e até portanto “vivia uma vida normal”. Seu jurista disse isso para descartar que ele seja o assaltante. O arguido nega os factos, mas expor que estava bêbado e drogado introduz um verosímil factor atenuante na sentença. Mais uma vez, ele encontrou oposição direta das acusações, que reiteraram que ele parece estar muito diante das câmeras. Porém, Brian Raimundo não quis usar a última vocábulo que qualquer arguido tem. Ele permaneceu em silêncio, imóvel, uma vez que fez durante um julgamento que já aguarda sentença.

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *