Setembro 21, 2024
O fotojornalista Gervasio Sánchez revela a forma curiosa porquê conheceu Pérez-Reverte durante a guerra da Croácia |  Lazer e cultura

O fotojornalista Gervasio Sánchez revela a forma curiosa porquê conheceu Pérez-Reverte durante a guerra da Croácia | Lazer e cultura

Desde que concluiu os estudos de Jornalismo na Universidade Autónoma de Barcelona, ​​em 1984, Gervasio Sánchez (Córdoba, 1959) não deixou de retratar o mundo tal porquê os seus olhos o viam. A curso do fotojornalista é marcada pela sua presença em praticamente todos os conflitos das últimas quatro décadas: desde os conflitos armados na América Latina à guerra nos Balcãs ou aos conflitos na Argélia e no Egipto. Justamente para um de seus primeiros destinos, El Salvador, a equipe de Colher para se encontrar com Gervasio Sánchez.

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Lara Siscar, apresentadora do formato La 2, entrevistou esta semana um dos fotojornalistas mais relevantes do nosso país. Gervasio Sánchez vive do e para o seu trabalho, porquê diz o seu rebento Diego Sánchez que participa nesta reportagem: “É uma paixão totalidade e absoluta para ele”. É justamente o rebento quem ressalta que o pai sente cada um de seus trabalhos porquê se fossem seus filhos. É o que demonstra a história que sustenta leste incidente do programa da entidade pública focado em evidenciar o trabalho de grandes figuras do jornalismo.

No programa transmitido nesta última quinta-feira, a equipe de Lara Siscar viaja até El Salvador para saber lá o protagonista do programa. É aí, durante a conversa, que Gervasio Sánchez relembra o momento em que conheceu o colega jornalista Arturo Pérez-Reverte. Durante a guerra da Croácia, a equipa da televisão espanhola, formada por Arturo Pérez Reverte e a sua câmara, dirigia-se para Vukovar (Coatia) e sabia-se que a viagem para chegar a esta cidade era altamente perigosa.

“Eu me aproximei, me apresentei e disse: ‘Eu sei que você vai para Vukovar amanhã. Posso seguir seu caminho com meu coche para não pegar o caminho falso e ser explodido?'” Perante esta proposta, o jornalista e repórter mostrou-se relutante, porquê ele próprio confessa. “Ele era muito liso”, diz com humor o repórter de Alatriste e esclarece que “no final ele nos convenceu e veio conosco”. Pérez-Reverte diz que viu que o rapaz que acabava de saber trabalhava muito e aguentou isso com muita integridade “e gostei dele”, confessa.

Naqueles tempos em Vukovar, Gervasio Sánchez conseguiu – não sem esforço – utilizar o único telefone da zona, que era a estação de rádio croata. Conseguiu assim ditar a sua crónica ao colega da Arauto de Aragão e quando o encontrou novamente no hotel, contou-lhe suas aventuras até conseguir expedir seu trabalho. Quando Pérez-Reverte lhe pediu que lhe desse a localização daquele telefone para poder grafar sua reportagem para a rádio, Sánchez percebeu que o acadêmico chegaria antes dele e com grande habilidade disse ao seu parceiro que seria muito difícil para ele chegasse ao bunker onde ficava o telefone que à noite eu não saberia porquê encontrar o sítio.

Vidas minadas: o grande projeto fotográfico de Gervasio Sánchez

Em El Salvador, a equipe do programa se reúne com Sánchez para visitar uma das pessoas que protagoniza um dos mais recentes projetos do fotojornalista: Mined Lives. Neste caso é Manuel, um dos protagonistas desta série de fotografias que exploram os conflitos mundiais através dos seus protagonistas, gravemente feridos pela explosão de minas. “É um projeto de ir a diferentes partes do mundo, localizar vítimas de minas e documentá-las de forma consistente”, explica o próprio Gervasio Sánchez.

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