Hot News
Ontem o Governo sofreu uma das derrotas mais duras do Legislativo ao não conseguir validar dois dos três decretos que foram colocados em votação no Congresso. O revés mais significativo, com impacto negativo para mais de metade da população espanhola, foi causado pelo PP, Vox e Junts, que rejeitaram a norma conhecida como omnibus, que continha medidas económicas e sociais como a reavaliação das pensões com o IPC, a extensão dos bónus de transporte público, a ajuda às pessoas afectadas pela dana ou a proibição de despejos de famílias vulneráveis.
Com Pedro Sánchez em Davos, Junts – e também o PP, que não especificou se votaria contra ou se absteria – mantiveram o suspense sobre a sua posição até ao meio-dia. A sua porta-voz, Míriam Nogueras, tomou posição para comunicar o seu não às três leis em disputa e descreveu o decreto geral como “chantagem” do PSOE ao apresentar uma norma com “80 medidas que não foram negociadas”. Mais tarde, nos corredores, Nogueras afirmou que “o aumento das pensões está 100% garantido se o Governo apresentar um decreto com esta medida e deixar de continuar a enredar as pessoas”, argumento também utilizado pelo PP, que registou separadamente a sua iniciativa.
O triplo não de Junts foi decidido na semana passada em Bruxelas e não houve progresso desde então
A rejeição de Junts foi acordada na semana passada em Bruxelas, onde foi decidido por unanimidade que face ao incumprimento do PSOE e aos atrasos na questão da confiança, era necessário adotar uma posição dura. Isto foi transmitido aos negociadores socialistas, mas não houve progresso. A reunião na Suíça exigida por Puigdemont não foi realizada e os contactos não aconteceram.
Leia também
O Governo, por seu lado, esfriou a possibilidade de reaprovar as medidas que ontem declinaram num novo decreto ou em vários. Vários ministros descartaram a convocação de um Conselho de Ministros extraordinário face a uma situação inédita na legislatura. Assim que terminou a sessão plenária, o Executivo iniciou um ataque frontal ao PP, responsabilizando-o pelas consequências para mais de 32 milhões de pessoas, entre reformados e utilizadores de transportes públicos. “Deixe-os explicar”, foram as primeiras palavras da primeira vice-presidente e ministra das Finanças, María Jesús Montero, ao sair da Câmara. A Moncloa acusou diretamente as fileiras de Alberto Núñez Feijóo, que ontem apresentou como um triunfo o facto de o Governo só ter conseguido aprovar o que o PP considera positivo – como o decreto que reforma a reforma ativa – de “dar as costas aos reformados”. e derrubar a ajuda para a dana.”
O PP denuncia o “pacote armadilha” e propõe reformular os decretos e validá-los um a um
A não validação do decreto omnibus implica que hoje já não vigoram a reavaliação das pensões com o IPC, ou seja, em 2,8%, nem o aumento de 9% das pensões não contributivas. Fontes do Ministério da Inclusão e Segurança Social esclareceram que a arrecadação de janeiro com o aumento está “segurada”.
Leia também
Também já não está em vigor o salário mínimo de 2024 (SMI), que deveria ter sido prorrogado até à aprovação do aumento de 2025. O Partido Trabalhista indicou que tomará todas as medidas para evitar um impacto negativo nos seus destinatários e lembrou que, em qualquer caso, o aumento será retroativo.
Governo acusa Feijóo de “virar as costas aos reformados e cortar ajuda à dana”
Com Junts, as críticas do Governo foram menos contundentes. Fontes do Executivo apontaram que as medidas que afetam os transportes públicos “foram negociadas e tiveram de ser negociadas” com os parceiros de investidura, desde Junts ao Podemos, e destacaram que “outros interesses” pesaram na decisão de Puigdemont. Hoje as Cercanías gratuitas, Rodalies e passes de média distância diminuem. O desconto nos passes de transportes públicos urbanos e metropolitanos também está a chegar ao fim, embora em alguns territórios, como Madrid, sejam mantidos por enquanto. Na região metropolitana de Barcelona não continuarão.
Com a queda do decreto omnibus, os pagamentos por conta às comunidades autónomas, no valor de 9.675 milhões, também ficam paralisados. A mais afetada é a Catalunha, com 1.910 milhões de pendências.
Trabalhistas indicam que tomarão todas as medidas para solucionar a queda do salário mínimo
O PP defendeu-se das críticas do Governo, argumentando que não tem culpa que o Executivo não tenha maioria para executar as suas leis e instando-o a assumir isso e a convocar eleições. O deputado Juan Bravo exigiu a aprovação de novos decretos para submetê-los à validação um a um, e não em um “pacote armadilha”. Para amenizar as consequências da norma não continuar em vigor, os populares registraram um projeto de lei que garante o aumento das pensões e também avançaram no registro de iniciativas para garantir auxílios à dana e para aquelas pessoas que recebem a renda mínima vital. Também diminuiu o imposto sobre as empresas de energia, o que foi rejeitado pelo PP, Vox, Junts e PNV.
Transforme Sua Relação com as Finanças
No vasto universo da internet, surge uma comunidade focada em notícias financeiras que vai além da informação — ela é uma ferramenta essencial para quem busca valorizar seu dinheiro e alcançar objetivos econômicos.
Economize e Invista com Mais Inteligência
- Economia na Gestão Financeira: Descubra como planejar melhor suas finanças e identificar oportunidades para economizar e investir com segurança.
- Notícias que Valorizam Seu Bolso: Receba insights sobre economia e investimentos para decisões mais assertivas.
- Soluções Financeiras Personalizadas: Explore estratégias para aumentar sua renda com informações exclusivas.
#hotnews #noticias #AtualizaçõesDiárias #SigaHotnews #FiquePorDentro #ÚltimasNotícias #InformaçãoAtual