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“Não passaram”. O slogan tornou-se popular entre as milícias republicanas durante a guerra social para impedir o progressão das tropas de Franco. E tem sido utilizado, em espanhol, nas últimas semanas pela esquerda francesa para recorrer ao voto contra a extrema direita de Marine Le Pen. Agora, o jornal desportivo L’Équipe recuperou-o. Mas, desta vez, para parar a seleção espanhola de futebol antes do jogo desta terça-feira.
Na primeira página do jornal, junto com a proclamação antifascista, aparecem cinco jogadores da seleção francesa. Entre eles, Jules Koundé, que nas últimas semanas fez vários apelos aos seus compatriotas para que fossem às urnas. “Temos que bloquear a extrema direita”, chegou a proferir o patrono. “Para acessar a final, Blues Terão que resistir à Espanha, a seleção mais encantador do Euro”, escreve o L’Équipe.
Desde a noite de 9 de junho, que Emmanuel Macron anunciou o progressão das eleições legislativas em França, o “não vão passar” esteve presente em muitas ocasiões. Proferido por manifestantes em Paris. Dando nome a uma música de protesto do rapper. Até por um ex-jogador de futebol porquê Éric Cantona. Agora, o inimigo a que se opõem não é o fascismo, mas sim a equipa liderada por Luis de la Fuente. Nesta terça-feira, os dois países se enfrentam às 21h nas semifinais da Eurocopa para prometer a passagem para a final no próximo domingo.
Jogadores de futebol comprometidos
Koundé não foi o único jogador de futebol que ficou ‘molhado’ com as eleições. Ousmane Dembélé compartilhou em seu histórias no Instagram uma imagem do seu rosto, sorridente, minutos depois a publicação das projeções da Ipsos que deram vitória à Novidade Frente Popular, em detrimento do Reagrupamento Pátrio, que obteve o terceiro lugar.
Essa foto (de Dembélé) também foi compartilhada por Marco Thuram, que foi o primeiro a se posicionar publicamente da seleção francesa. O jogador do Inter de Milão alertou, depois das eleições europeias, para a situação em que se encontravam o seu país e a Europa: “Todos temos que ir votar, proferir a todos para irem votar. E, supra de tudo, porquê cidadãos, devemos lutar diariamente para que isto não volte a ocorrer. Para que o RN não passe [el partido de Le Pen]”. Posteriormente saber o resultado do segundo vez, Thuram comemorou em suas redes sociais: “Viva a heterogeneidade, viva a República, viva a França. A luta continua.”
Junto com os dois, também Ibrahima Konate ou Aurélien Tchouameni. A primeira, através emojis que comemorou ter parado a extrema direita. O jogador do Real Madrid, por sua vez, classificou o resultado porquê uma “vitória do povo”.
Por tudo isso, são “imbecis” para Vox
Depois disso, o presidente dos Tribunais Valencianos e segunda mando da Comunidade Valenciana, Llanos Massó, do Vox, criticou duramente os jogadores da seleção francesa e os chamou de “imbecis”.
Massó afirmou na rede social instabilidade e sinistro e eles comemoram.”
Compromisso de alguns, tibieza de outros
Já os jogadores da seleção espanhola optaram por não se posicionar. Baseou-se nas declarações do planeta francesismo e novo atacante do Real Madrid, Kylian Mbappé, que, tal porquê os seus companheiros, pediu para votar contra a extrema direita: “Espero que ainda estejamos orgulhosos de vestir esta camisola no dia 7 de julho”.
Questionado sobre o matéria, Unai Simón, guarda-redes espanhol, decidiu não opinar. “Sou jogador de futebol e as questões políticas devem ser deixadas para outros”, disse ele.
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