Setembro 29, 2024
O juiz abre guerra contra o promotor no caso de Begoña Gómez |  Espanha

O juiz abre guerra contra o promotor no caso de Begoña Gómez | Espanha

O juiz Juan Carlos Peinado, que abriu uma investigação contra Begoña Gómez, esposa do presidente do Governo, Pedro Sánchez, em abril, realizou um movimento incomum nas últimas horas. O instrutor determinou esta quinta-feira que seja elaborado um “relatório” sobre a frequência com que o procurador do caso vai ao tribunal para tomar conhecimento das “resoluções que são emitidas” nestas investigações, “mesmo antes de ser notificado”. Peinado justifica nascente pedido à luz “das frequentes e inusitadas visitas pessoais recebidas na sede deste órgão judiciário pelo representante” do Ministério Público. Mas fontes do Ministério Público queixam-se de que esta tem sido a única forma de saber decisões importantes adotadas, uma vez que o magistrado só as notificou de algumas – porquê a lisura do processo em si – depois de terem sido publicadas na prelo.

Com esta iniciativa, o juiz Peinado inicia uma guerra com o Ministério Público, dentro da qual há desconforto devido à atuação do magistrado desde a lisura do processo contra Begoña Gómez. O magistrado abriu o processo por meio de despacho expedido em 16 de abril; mas, segundo fontes do Ministério Público, o Ministério Público só foi notificado na tarde do dia 24 de abril, quando o caso já havia sido divulgado pela mídia. Nesta mesma semana aconteceu o mesmo, segundo fontes fiscais: souberam pela prelo que o instrutor convocou seis testemunhas para depor nos dias 6 e 7 de junho.

No entanto, o magistrado emitiu esta quinta-feira uma solução repleta de censuras ao Ministério Público, que já recorreu ao Tribunal Provincial de Madrid para consentir para processamento a denúncia apresentada pelo pseudosindicato Mãos Limpas, origem do procedimento. O texto assinado por Juan Carlos Peinado, titular do Tribunal de Instrução 41 de Madrid, critica “as frequentes e inusitadas visitas pessoais recebidas na sede deste órgão judicial” pelo procurador, muito porquê a sua “atitude processual inusitada”.

Nessa risca, o instrutor responsabiliza o Ministério Público pela “singularidade da interposição quase automática do recurso contra o despacho de lisura”. [apertura] deste processo”, embora admita que tem “pleno recta” para o fazer. E, por sua vez, increpação a alegada “insistência” do Ministério Público “em ter conhecimento repentino do teor das resoluções, não só editadas, mas daquelas que poderiam ser editadas”: “Sem prejuízo de que estejam sendo notificado pela via habitual”, segundo a solução de Peinado, à qual o EL PAÍS teve chegada, e onde o legisperito da Gestão de Justiça do tribunal é encarregado de preparar nascente “relatório” sobre as visitas do procurador.

O magistrado abriu processo no dia 16 de abril por crimes de tráfico de influência e depravação empresarial, depois de receber por distribuição uma denúncia da Mãos Limpas – que consistia numa simples listagem de manchetes de prelo – sobre diferentes trabalhos profissionais desempenhados pela mulher de Sanchez. Ele o fez antes de solicitar o parecer do Ministério Público. E, segundo fontes investigativas, embora o juiz ainda não tenha chamado Begoña Gómez para testemunhar porquê réu, concedeu-lhe o regimento de “investigada” desde o primeiro dia para “evitar a sua indefesa” no caso, podendo assim nomear um legisperito que a representa.

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Segundo estas mesmas fontes, desde o início do caso, que foi proferido secreto naquele mesmo dia 16 de abril, o juiz aponta a investigação contra Begoña Gómez porquê “verosímil participante” dos acontecimentos, e não descartou que as investigações terminem. sendo dirigido contra outras pessoas. Entre outras iniciativas, o magistrado também solicitou relatório à Unidade Operacional Médio (UCO) da Guarda Social. Segundo o EL PAÍS, já lhe enviou uma estudo de quase 120 páginas (além de vários anexos documentais) que conclui não ter encontrado, até ao momento, quaisquer indícios de tráfico de influência. Apesar disso, o magistrado promoveu o caso esta semana com a convocação de seis novas testemunhas. E esta quinta-feira pediu à Polícia Vernáculo que “lhe enviasse uma imitação autenticada, legível e visível do DNI” da mulher do Presidente do Governo, “atendendo ao estado do presente processo”.

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