Quinta-feira, 25 de abril de 2024, 12h21
Um novo medicamento para perder peso estará disponível na Espanha a partir de maio próximo. A Sucursal Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) autorizou a sua utilização no país de ‘Wegovy’ para ajudar a serenar os problemas de provimento de medicamentos uma vez que o Ozempic.
Outros medicamentos para tratar diabetes tipo 2 incluem liraglutida (Saxenda), semaglutida (Ozempic e Wegovy), tirzepatida (Mounjaro) e outros medicamentos desta família. Alguns são administrados diariamente e outros devem ser administrados unicamente uma vez por semana. Cada um é comercializado com nome próprio, todos exigem receita médica e estão autorizados para o tratamento do diabetes tipo 2 (DM2).
Por outro lado, dois medicamentos do mesmo grupo terapêutico que foram indicados uma vez que alternativas deixaram de ser comercializados: ‘Byetta’ e ‘Lyxumia’.
Isso fica simples na última atualização sobre a situação dos problemas de provimento de medicamentos análogos do GLP-1 da AEMPS, que também atualiza algumas recomendações para profissionais de saúde.
Problemas de provimento
Em 2022, a AEMPS já emitiu uma série de medidas para evitar ou amenizar problemas de provimento desses medicamentos, principalmente de ‘Trulicity’ e ‘Ozempic’, em suas diferentes apresentações e, posteriormente, atualizou-as em 8 de setembro de 2023.
Os medicamentos análogos do GLP-1 estão autorizados para melhorar o controle glicêmico no tratamento de adultos com diabetes tipo 2 não suficientemente controlados com dieta e exercícios. Esses medicamentos são indicados em monoterapia, quando a metformina não é considerada adequada por intolerância ou contraindicação, ou em associação com outros medicamentos utilizados no tratamento do diabetes. Aliás, alguns análogos do GLP-1 também são aprovados para controle de peso em determinadas situações.
Apesar destas medidas para minorar o impacto da elevada procura destes produtos para o tratamento da diabetes, os pacientes continuam a ser afetados por problemas de provimento que começaram no final de 2022. Por isso, a AEMPS lembra a premência de ajustar as prescrições para priorizar o uso. desses tratamentos para controle glicêmico em pacientes com DM2, uma vez que as alternativas terapêuticas para esses pacientes podem ser mais complexas.