
Acompanhe ao vivo as últimas notícias sobre a guerra em Gaza
“O saudação internacional do nosso país foi francamente enfraquecido depois daquela atuação de Sánchez”, acrescenta Tellado.
MADRI, 28 Nov. (EUROPA PRESS) –
O ainda vice-secretário de Organização do PP e porvir porta-voz do Grupo Popular no Congresso, Miguel Tellado, criticou o “erro” que o Presidente do Governo, Pedro Sánchez, cometeu ao viajar a Israel para “guerrear” aquele país . Dito isto, não esclareceu se o seu partido apoiaria o reconhecimento de um Estado Palestiniano se o PSOE o trouxesse ao Parlamento.
Numa entrevista à Telecinco, noticiada pela Europa Press, Tellado destacou o facto de um dia depois daquela viagem a “organização terrorista” Hamas ter emitido um enviado “parabenizando Pedro Sánchez”.
“Acredito que o saudação internacional do nosso país foi francamente enfraquecido depois desta ação de Pedro Sánchez, que do ponto de vista diplomático é um erro crasso”, proclamou.
O QUE VOTARIA O PP SE O PSOE LEVAR O ESTADO PALESTINO AO CONGRESSO?
Quando questionado expressamente sobre o que votaria o Grupo Popular que liderará a partir de agora se o PSOE finalmente trouxer ao Congresso a possibilidade de reconhecer unilateralmente um Estado Palestiniano, Tellado respondeu: “Vamos ver o que o Governo defende”.
No programa eleitoral com que o PP se apresentou nas eleições gerais de 23 de julho, o partido sustenta que Espanha deve “dar um impulso ao seu compromisso com o Médio Oriente”. “Devemos trabalhar para resolver os conflitos, principalmente o conflito israelo-palestiniano, através da solução de dois Estados”, diz o documento, retraído pela Europa Press.
Tellado censurou Sánchez por ter viajado ao Médio Oriente para “guerrear” o Governo de Israel e “criticar um país que se defende legitimamente de um ataque terrorista de uma organização uma vez que o Hamas”.
“As democracias têm de estar unidas quando um país recebe um ataque terrorista uma vez que o que Israel sofreu. Israel tem o recta de se proteger e, evidente, isso não tem zero a ver com o povo palestiniano também ter de ser reconhecido e respeitado”, acrescentou. .
UM GOVERNO COM “PESSOAS QUE NÃO CONDENAM O TERRORISMO”
O líder do PP destacou que “perante o terrorismo um Governo não pode ter dúvidas” e acrescentou que “infelizmente Pedro Sánchez tem pessoas no seu Governo que não condenam o terrorismo”.
“Pedro Sánchez é presidente do Governo de Espanha porque assinou um pacto que não conhecemos, que não foi revelado, um pacto encapuzado com os herdeiros políticos de um grupo terrorista chamado ETA e estou preocupado que isso aconteça no nosso país e desde portanto isso para a reputação internacional de Espanha, para a resguardo dos nossos interesses uma vez que país, isso é tremendamente negativo”, concluiu.