Março 20, 2025
O preço da habitação expulsa a classe média do mercado e leva Etxebide ao seu número recorde de requerentes de VPO |  Presente

O preço da habitação expulsa a classe média do mercado e leva Etxebide ao seu número recorde de requerentes de VPO | Presente

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Vitória-Gasteiz

O número de pessoas que aguardam a licença de habitação subsidiada no País Cantábrico aumentou 42 por cento nos últimos dez anos e atinge presentemente o supremo histórico: 86.622. Na conferência dos registados em Etxebide enviado pelo Governo Cantábrico ao Parlamento de Vitória, o aumento registado no ano pretérito é particularmente marcante: de 74.078 para 86.622, o maior da série. O Executivo explica isto porque a classe média já não consegue comprar no mercado livre devido aos elevados preços da habitação e refugiou-se em habitações protegidas.

O Vice-Ministério da Habitação do Governo Cantábrico enviou à Câmara de Vitória, numa resposta parlamentar, a evolução das pessoas registadas em Etxebide desde 2014. A informação, a que a Cadena SER teve chegada, mostra o quanto a procura por bens protegidos a habitação cresceu em Euskadi. Assim, se em 2014 havia 50.042 pessoas registadas em Etxebide, o número de requerentes tem aumentado ano em seguida ano para 86.622, o número mais proeminente da história de Etxebide. Fontes governamentais recordam que há décadas existiam mais de 90 milénio registos, mas até 2012 os requerentes podiam inscrever-se separadamente para optar por habitação própria ou arrendada e eram contabilizados os pedidos, e não os requerentes, para que o número atual seja o recorde para aqueles inscrito no Serviço Cantábrico de Habitação.

Nesses dez anos, unicamente houve dois em que o número de participantes inscritos diminuiu: 2016 e 2022. Em todos os outros anos o aumento foi manente. No entanto, o maior aumento de requerentes de habitação protegida foi registado de 2022 para 2023, quando passou de 74.078 para 86.622.

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Em declarações à Cadena SER, o Diretor de Habitação do Governo Cantábrico, Mario Yoldi, explica-o por vários motivos: “alguns positivos e outros não”. A razão que o Executivo vê porquê positiva é que as pessoas se inscrevem no Etxebide porque confiam que ele lhes dará uma solução, “porque, com 4.000-5.000 prémios por ano, têm expectativas de resolver o problema”, segundo Yoldi.

Outra razão, já não positiva, é o proeminente dispêndio da habitação gratuita, que expulsou a classe média do mercado e esta voltou a olhar para a habitação subsidiada porquê uma solução para as suas necessidades. A prova, diz Yoldi, é que o maior aumento de registos em Etxebide no último ano ocorreu entre aqueles que exigem lar própria, ou seja, aqueles com maior poder de compra.

Por termo, Yoldi lembra que a matrícula no Etxebide é um requisito principal para poder ter chegada a diversas ajudas governamentais. Assim, muitos dos inscritos no serviço de habitação vasconço já estão emancipados, mas estão inscritos para obter habitação mais barata ou para poder receber ajudas públicas, porquê o Subvenção de Habitação Complementar.

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