Maio 14, 2025
O prestigioso cirurgião espanhol Diego González Rivas explica em ‘La Revuelta’ como sua técnica de cirurgia torácica revolucionou o mundo
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O prestigioso cirurgião espanhol Diego González Rivas explica em ‘La Revuelta’ como sua técnica de cirurgia torácica revolucionou o mundo #ÚltimasNotícias

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Que entrevista. Esta noite, em ‘La Revuelta’, o palco do Teatro Príncipe de Gran Vía recebeu um convidado muito especial. “O melhor cirurgião do mundo”, anunciou David Broncano, dando lugar a Diego González Rivas. O cirurgião galego, conhecido pela inovação na cirurgia torácica, chegou ao programa vestindo camisolas e t-shirts da sua fundação, sob o lema “Impossível é nada”.

Entre salas de cirurgia e aeroportos

A técnica revolucionária de Diego González Rivas

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Durante a entrevista, González Rivas admitiu que não era um aluno brilhante: “Tirei boas notas em ciências, mas o resto foi mediano”, comentou humildemente. Só no COU ele decidiu dar o seu melhor e conseguiu ingressar em Medicina. Ao longo dos anos, sua pesquisa o levou a desenvolver uma técnica revolucionária: cirurgia torácica minimamente invasiva videoassistida de incisão única. A técnica Uniportal permite operar na cavidade torácica através de uma pequena incisão intercostal ou subxifóide, utilizando cirurgia toracoscópica (Uniportal VATS) ou robótica (Uniportal RATS).

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Em alguns casos, essas intervenções são realizadas sem a necessidade de intubação traqueal ou anestesia geral, permitindo que os pacientes recebam alta em apenas 24 a 48 horas. “Com esta técnica, o paciente recebe alta em dois dias”, explicou González Rivas, destacando os avanços que tem feito em sua área, enquanto Broncano brincava: “Você os opera jogando FIFA”.

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Além de operar, Diego ensina aula magna para ensinar sua técnica a outros cirurgiões. Broncano, em tom humorístico, comparou-o ao Batman, lembrando que Diego é o cirurgião que mais operou no mundo: “Já operei em 136 países”, revelou, mencionando locais tão remotos como a Coreia do Norte e o Turquemenistão, onde “todos os carros são brancos para manter a homogeneidade com o mármore.” Também partilhou as dificuldades de operar em África, devido à falta de transporte de materiais. Apesar da agenda, Diego busca tempo para aproveitar: “No Quênia fiz um safári e na Tanzânia escalei o Kilimanjaro”.

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Entre suas histórias de trabalho, destacou a experiência em Xangai, onde conheceu um paciente com seis dedos e confessou ter operado animais: “Operei cabras no Peru e um tumor em um cachorro”. Mas uma das histórias mais chocantes ocorreu no norte da China, onde ele teve que intervir num prisioneiro que tentou cometer suicídio esfaqueando-lhe o coração com uma faca. “Salvamos a vida dele, embora ele quisesse morrer”, disse ele. “É o dilema dos médicos: criminosos, assassinos… e temos que salvar suas vidas”.

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O paciente que Diego salvou em Gana

A videochamada com Amos

Durante a entrevista, Diego González Rivas surpreendeu a todos com uma videochamada para Amos, paciente ganense que operou gratuitamente. “Estou feliz, estou saudável”, expressou Amos com gratidão. Ele contou como no seu país não podiam operar nem pagar o procedimento: “Esperei muito tempo, no Gana não puderam operar-me nem eu pude pagar a operação. “Diego me operou de graça.” Amos esteve à beira da morte em duas ocasiões, sufocando-se com o próprio sangue, até que González Rivas o trouxe de volta à vida.

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Outra experiência dramática ocorreu na Arábia Saudita, onde operou um prisioneiro no corredor da morte com um problema cardíaco. “Nós o operamos, resolvemos… e então eles conseguiram executá-lo”, disse ele, já que de acordo com suas leis só podem executar pessoas saudáveis.

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González Rivas também apresentou um novo robô revolucionário, mostrando um vídeo de estreia sobre o seu funcionamento. “No momento temos isso em Xangai, mas chegará a mais lugares”, disse ele. Grison não pôde deixar de fazer a piada: “Peça no AliExpress”. Além disso, falou sobre a sua ‘Fundação Diego González Rivas’ e uma unidade cirúrgica móvel criada para levar a sua técnica aos países em desenvolvimento, especialmente na África: uma sala de cirurgia portátil que leva a cirurgia torácica às áreas mais necessitadas do mundo.

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‘A Revolta’

As perguntas clássicas

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Diego González Rivas não foi poupado das clássicas perguntas de David Broncano. Quando questionado sobre o dinheiro no banco, o cirurgião galego respondeu com humor: “Embora a minha atividade seja altruísta, tenho sorte que um paciente algures no mundo queira que eu o opere e me pague muito dinheiro”. Ele lembrou uma ocasião em que teve que voar para Bucareste no dia 25 porque, segundo o mapa astral da esposa do cliente, era o dia ideal para a operação. “Estou indo bem com o dinheiro”, confessou ele rindo.

Sobre as suas relações sexuais, González Rivas admitiu que a sua vida de viagens foi intensa no último mês: “Tem sido uma viagem louca e, por isso, estou a ter um mês mau”. No entanto, ele brincou sobre como entre os aeroportos encontrou alguns momentos de prazer individual.

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Por fim, ao ser questionado se é mais machista ou racista, o cirurgião foi contundente: “Sou zero racista porque passo a vida inteira viajando e convivendo com pessoas de todos os países. Racista, nada. Sexista, talvez com um comentário ou uma piada”, destacou.

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