Taylor Swift está sendo mais reservado do que nunca com a turnê Eras, que oferece dois concertos em Madrid. Se em programas anteriores, uma vez que Reputaçãoa equipe do artista ofereceu Pintura publicitário (publicação de referência especializada em vendas de discos e concertos) as receitas de cada espectáculo e os custos de produção do evento, no início da The Eras Tour comunicados ao David Brooks, o responsável pela música ao vivo da publicação, que mais tarde o informaria de tudo. Mesmo assim, no início do passeio, o perito contou Correio de Novidade York a sua estimativa do espetáculo: “deve ter custado perto de 100 milhões de euros”.
Não é à toa: o palco de Taylor é um dos maiores do mundo (só por isso ele não conseguiu superar o colega Ed Sheeran em número de espectadores num concerto num estádio, o único recorde que ainda resiste a esta excursão: a sua encenação consome secção dos bilhetes disponíveis em qualquer lugar, mesma razão pela qual os 65.000 lugares não foram oferecidos na capacidade máxima do Bernabéu que o estádio suportes para shows), um palco triplo repleto de projetores, telões gigantes de LED, projetores de laser, canhões de confete, elevadores, fogos de artifício e mais elementos do que podemos imaginar. A transformador que a cada música e palco das 11 que compõem o concerto muda e se transforma num cenário dissemelhante, pensado à medida de cada música. Desde os adereços clássicos ao estilo da Broadway para os 15 dançarinos de Taylor brilharem ao lado da cantora, até a chuva metálica e o movimento no palco que destacam momentos íntimos uma vez que Tudo muito muitoque transformam os mais de 10 minutos de música acústica em um show para as mais de 50 milénio pessoas que se reúnem em cada evento.
Uma sofreguidão que deixa anteriores enormes pequenas montagens uma vez que o “monstro” de 50 metros chamado La Garra com o qual os U2 tiveram um recorde no mundo das digressões (e que custou perto de 45 milhões de euros) com essa excursão U2 360º que começou em Barcelona em 2009. Citamos o caso do U2 porque também deixou um facto significativo: a montagem e desmontagem daquele palco durante as 110 datas da excursão custou mais de 25 milhões de euros, com a colaboração de tapume de 300 trabalhadores. Um número que pode ser facilmente extrapolado para a Eras Tour, que entre palco, merchandising, figurinos e camarins está a movimentar mais de 60 mega-trailers da empresa britânica Fly-by-nite por toda a Europa. Uma logística infernal – entre Lisboa e Madrid só tiveram quatro dias disponíveis para deixar tudo pronto –, tão ambiciosa uma vez que as restantes, e que tem números de montagem semelhantes aos da excursão dos U2.
No palco, Taylor é acompanhada por seus músicos de crédito: Mike Prados sim Max Bernsteinlíderes de uma margem composta em datas anteriores por Paulo Sidoti, Amós Heller, Matthew Billingslea sim Karina DePianoalém de quatro backing vocals e os 15 dançarinos citados (aos quais devemos avultar as bandas de introdução, que no caso da turnê européia são Paramore, margem de Hayley Williams). Tudo coordenado por uma das pessoas de maior crédito da Swift: Erica Wordenseu assistente pessoal durante anos (e muito considerado pelo resto da família), que durante os horários dos passeios pendura o cartão gerente de turnê. Na secção americana da turnê também era generalidade ver nos bastidores Roberto Allentambém gerente de turnê regular da cantora, que pudemos ver em cena do documentário da Netflix Senhorita americana(e que, aliás, é irmão do baterista do Def Leppard, Rick Allen).
Taylor também tem um maquiador (Imagem: Instagram)Lorrie Turkque está tendo o melhor ano da vida em seu Instagram) e cabeleireira (Bom Muradiano). E pelo menos cinco pessoas encarregadas de dirigir um guarda-roupa desenhado por seu estilista há mais de uma dez, José Caselle o par de designers formado por Barrett Hutch sim Sidney Aiono. Que é constituído por mais de 60 roupas (até o momento, porque ainda apresenta novos vestidos e variantes. Já em Paris apareceu com Versaces inéditos nos Estados Unidos e na Ásia) para protagonizar um mínimo de 11 trocas de figurino por noite. E isso é só para ela: seus bailarinos também têm diversas mudanças, dependendo do cenário e do Era que toca naquele momento. Daí a relevância e a insistência que vemos nos dias de hoje na mídia. Não tem exclusivamente a ver com Taylor Swift ser a maior estrela do planeta no momento. Também com o que O passeio das Eras É a turnê mais ambiciosa (e lucrativa) já vista. É, simplesmente, o maior espetáculo do mundo.