A Polícia Vernáculo pretende tomar medidas devido à exibição numa esquadra distrital de Las Palmas de Gran Canaria de uma bandeira com o Cruz da Borgonha o que há alarmou vários grupos políticos com sua história. A exibição desta bandeira foi invenção em seguida reportagem veiculada neste domingo pela TVE sobre uma vez que a Polícia se organiza para cuidar da segurança no carnaval da cidade.
O rebate e o insatisfação que tem gerado em algumas formações de esquerda deve-se ao facto de ser um símbolo adoptado uma vez que seu pelos carlistas na Guerra Social e, mais recentemente, pelos movimentos de extrema-direita.
Origem da cruz da Borgonha
Deve-se notar que a Cruz da Borgonha é uma representação do Cruz de Santo André ou Cruz de Santo André, que, segundo uma tradição muito antiga, representa a crucificação do propagador em Patras, na Grécia. Por ser Santo André o padroeiro da Borgonha, adaptaram o emblema daquela cruz para as tropas de João, o Destemido, na Guerra dos Centena Anos (1337-1453).
Conforme detalhado no Tropa no site do Ministério da Resguardo, em seguida o tálamo de Dona Juana I, filha dos Reis Católicos, com o Arquiduque da Áustria Don Felipe “o Belo”, foi introduzido nas bandeiras espanholas. A Áustria estava sob o patrocínio de Santo André, e teve-o bordado nas suas bandeiras quando se encontrou com o Rei de Aragão e Regente de Castela D. Fernando em El Remesal, Sanabria (Zamora). A cruz foi incorporada uma vez que símbolo nos uniformes dos arqueiros da Borgonha e, posteriormente, de todo o tropa, pintada em suas roupas para se distinguirem no combate.
Símbolo carlista usado na Guerra Social
Vale ressaltar que a chegada do Bourbons no século 18 Marcou o término da cruz da Borgonha uma vez que símbolo da Espanha, uma vez que a grinalda enfrentava os exércitos da moradia real francesa que também carregavam esta cruz. Mais tarde, com a explosão do primeiro Guerra Carlista, Os partidários do Infante Carlos María Isidro de Borbón e de um regime absolutista recuperaram a bandeira com a Cruz da Borgonha.
No entanto, esta cruz pode ser vista em outras bandeiras, uma vez que a ikurriña, en color virente e há discrepâncias históricas na relação que existe no País Cantábrico com a cruz da Borgonha. Alguns associam o influência dos carlistas nesta espaço da Espanhaenquanto outros o relacionam com o guerra de Arrigorriaga. Segundo a mito, a guerra de Arrigorriaga contra a reino leonesa foi travada no dia de Santo André, 30 de novembro. Neste caso, simboliza a liberdade, a independência, a ‘legezaharra’ dos territórios bascos.
Durante a Guerra Social, especificamente requetés carlistas, que em 1935 era um grupo paramilitar ilegal, também utilizou esta cruz uma vez que símbolo representativo do lado rebelde. Até hoje é associado à extrema direita visto que costuma ser veiculado em manifestações desta ideologia e pela sua relação com o lado franquista da Guerra Social.