Setembro 20, 2024
O que são círculos de fadas?  Cientistas espanhóis lançam luz sobre sua misteriosa origem

O que são círculos de fadas? Cientistas espanhóis lançam luz sobre sua misteriosa origem

Uma equipa internacional de cientistas, com importante participação espanhola, forneceu dados novos e reveladores sobre a misteriosa origem dos “círculos de fadas”, aqueles anéis de vegetação que foram descobertos em geralmente áreas muito áridas de todo o planeta.

Nos últimos anos houve diferentes hipóteses científicas sobre a origem destes “círculos”, conhecidos em alguns lugares porquê “círculos de bruxas” ou “pegada dos deuses”, e que tradicionalmente têm sido ligado à mitologia ou a lendas em diferentes regiões do mundo.

A revista PNAS publica hoje as conclusões de um trabalho de investigação liderado pelo pesquisador da Universidade de Alicante Emilio Guirado, trabalho no qual identificaram até 263 círculos em quinze países de três continentes, o que constitui um verdadeiro “atlas” global destas formações circulares.

O estudo revela a distribuição global e as condições ecológicas dos “círculos de fadas” em áreas áridas, onde ocorrem com padrões de solo completamente descobertos mas rodeado por manchas circulares de vegetação e que até agora tinham sido descritas com considerável pormenor na Namíbia e na Austrália.

Agora, os pesquisadores usaram imagens de sensoriamento remoto e um protótipo fundamentado em rede neural para identificar possíveis locais destes círculos em todo o planeta e identificaram 263 em quinze países e três continentes, incluindo a Ásia Mediano e Ocidental.

A estudo detalhada destas misteriosas formações sugeriu aos cientistas semelhanças nas condições de todos os círculos e entre estas coincidências apontaram ambientes áridos altas temperaturas, precipitação sazonalbaixos níveis de nutrientes no solo e sobranceiro texto de areia.

Ou por outra, o ninhos de cupins em algumas regiões, porquê a Namíbia, também tiveram uma valia relativa maior na distribuição desses círculos do que em outras regiões, porquê a Austrália.

As áreas com estes círculos de fadas também mostram uma produtividade da vegetação mais sólido do que as áreas circundantes sem essas formações.

As descobertas, segundo os pesquisadores que realizaram o estudo, podem ajudar a resolver os debates atuais sobre o mecanismos de formação desses círculose ampliar o estudo dos círculos de fadas isolados para um “atlas ecológico global” que permite explorar o impacto dessas formações na segurança e resistência dos ecossistemas.

O pesquisador da Universidade de Alicante, Emilio Guirado, detalhou que existem várias hipóteses para explicar a formação dos círculos de fadas, desde cupins até auto-organização da vegetação.

Neste estudo, explicou Guirado à EFE, descobriram novos lugares onde você pode encontrar e analisaram a valia de outros “motores” destas formações (porquê a precipitação, o texto de nitrogênio do solo, a percentagem de areia ou a presença de térmitas) na distribuição dos círculos à graduação global.

“Mostramos que um clima com poucas chuvaso grave texto de nitrogênio no solo, ou uma subida porcentagem de areia, entre outros, são os fatores mais importantes para explicar por que os círculos de fadas estão onde estão”, disse o pesquisador.

E também confirmou que embora à graduação global os cupins não tinham muita valiaà graduação regional sim, e são mais importantes em áreas da Namíbia do que na Austrália ou no Sahel.

Emilio Guirado observou ainda que o tamanho e a “redondeza” estão diretamente relacionados com o índice de sequidãoe que a forma e as dimensões desses círculos são condicionadas pela precipitação e pela evotranspiração potencial (evaporação do solo e da superfície coberta pelas vegetalidade e transpiração das folhas das vegetalidade).

Assim, os cientistas descobriram que quanto maior a sequidão, o tamanho dos círculos de fadas aumenta e a sua forma mais se assemelha a um círculo perfeito.

O pesquisador indicou que antes desta investigação Nascente tipo de círculos já havia sido descrito em duas regiões do mundo (Namíbia e Austrália) e demonstraram agora que existem centenas de locais onde podem ser encontrados, e citou áreas do Sahel, Sahara Ocidental, Corno de África, Madagáscar, sudoeste da Ásia ou meio e sudoeste Austrália.

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *