Junho 9, 2025
O RELATÓRIO: A ‘Locomotiva’ de Leipzig que ‘passa’ os Red Bulls A ‘Locomotiva’ de Leipzig que ‘passa’ os Red Bulls

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Há outro futebol em Leipzig que já foi grande e hoje está osco, engolido pelas garras do futebol moderno. O RB Leipzig, criado em 2009, rouba a cena, mas a pouco menos de seis quilômetros da medial Terreiro do Mercado de Leipzig, no subúrbio de Probstheida, fica o estádio Bruno-Plache, com capacidade para menos de 11 milénio torcedores e que recebe as partidas. do 1. FC Lokomotive Leipzig, jogador histórico da RDA (República Democrática Alemã, a seção comunista do país em seguida a Segunda Guerra Mundial) que hoje passa pela Regionalliga Nordost a quarta repartição alemã.

O primeiro vencedor germânico

Matthias Löffler, membro do Parecer Fiscal do clube e responsável do ‘Livro do Futebol Teuto do Ano 2019’, onde disseca a história do time que patroa, conta ao AS sobre o início do que seria, em 1903, primeiro vencedor vernáculo germânico no torneio que antecedeu a atual Bundesliga, além de ter participado do promanação da Federação Alemã de Futebol (DFB, por sua {sigla} em germânico): “Johannes Kirmse era um dos meninos de 17 anos que estava no restaurante Zum Mariengarten, em Leipzig, onde a DFB foi criada em 28 de janeiro de 1900; Ele já havia criado o Sportbrüder Leipzig em 1893, considerado a origem da atual Lokomotive. Theodor Schöffler, que criou o VfB Leipzig em 1896, também esteve presente nessa reunião. Ambos os clubes se uniram em 1898 para se tornarem um, o VfB Sportbrüder, que em 1900 foi renomeado uma vez que VfB Leipzig.

A loja Lokomotive Leipzig.

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A loja Lokomotive Leipzig.JAVIER GANDUL

A história do clube, com seus diferentes nomes, foi repleta de dificuldades. A primeira, em seguida a Segunda Guerra Mundial, quando os clubes foram dissolvidos pelos Aliados, “embora na prática isso só tenha realizado na extensão ocupada pelos soviéticos”, lembra Löffler. Em 1946, os membros do extinto VfB Leipzig criaram o SG Probstheida, que mais tarde se fundiu com outros clubes para finalizar integrado na Oberliga da RDA. E em 1966 as locomotivas da RDA tornaram-se as principais ‘patrocinadoras’, logo a equipe foi renomeada uma vez que Lokomotive Leipzig. Um mural de uma locomotiva hoje adorna a ingressão principal da Bruno-Plache e uma maquete de outra é encontrada na extensão confinante a ela., onde os torcedores se reúnem antes e depois de cada jogo. Exala humildade por todos os lados: a club store é um estande rebocável do tamanho de um parque de diversões. O estádio foi inaugurado em 1922 e em seu esplendor abrigou 40 milénio torcedores. Hoje conta com uma novidade arquibancada e o restante, a maior secção da lotação, é constituído por arquibancadas pouco acessíveis ao torcedor que quer sentar e são invadidas pela vegetação.

O estádio Bruno-Plache.

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O estádio Bruno-Plache.JAVIER GANDUL

O Lokomotive esteve perto, mas nunca conseguiu invadir o título da RDA, embora tenha conquistado várias taças, e a sua passagem pela Europa foi notável: em 1966-67 venceu o Benfica de Eusébio na Taça das Feiras; Na Taça UEFA de 1973-74 chegaram às meias-finais, onde perderam para o Tottenham; Na Taça das Taças de 1982 venceu o Barcelona no Camp Nou por 1-2embora tenham perdido a primeira mão por 0-3; e em 1986-87 chegaram à final, perdendo para o Ajax liderado por Cruyff e com Rijkaard, Van Basten e Bergkamp em suas fileiras. A reunificação alemã afundou o desempenho do clube, que recuperou o nome VfB Leipzig, e começou a perder categorias até que, em 2004, entrou em falência e foi dissolvido. Mas nesse mesmo ano um grupo de fãs o relançou, e até hoje.

“Para mim o futebol é outra coisa do que para um torcedor do RB…”

Porquê era fácil imaginar, a convívio com o RB Leipzig é complicada, embora a enorme diferença de categorias evite uma colisão frontal. A Lokomotive hoje é uma sombra de glórias passadas, mas seus fãs preferem a história ao sucesso atual, apoiados por uma marca estrangeira uma vez que a Red Bull. “É um símbolo do futebol moderno que nunca me interessou. Empresas que compram clubes, nações que tentam lavar a rosto com o desporto, uma vez que Newcastle, PSG ou City… Não há mais relação entre torcedores e resultado, uma vez que diriam. O RB Leipzig é somente outro exemplo. Isso realmente não me incomoda, somente Quando me refiro ao futebol penso em alguma coisa totalmente dissemelhante do que pensa o torcedor médio do RB Leipzig. Há torcidas que continuam a reclamar na Bundesliga sempre que jogam contra eles”, explica Löffler.

Mural nas instalações do clube.

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Mural nas instalações do clube.JAVIER GANDUL

Entre os muitos nascidos na cidade há um que hoje, as coisas da vida, mudaram de lado: Marco Rose, técnico do RB Leipzig. Lá jogou, nas categorias de base e também nos primeiros anos uma vez que profissional, e no Lokomotive teve sua primeira experiência no banco uma vez que treinador principal. Embora hoje defenda cores que causam repudiação entre seus antigos fãs, Löffler não guarda rancor: “Rose é uma garoto ‘Lok’. “Ele tem que lucrar numerário no futebol moderno, não reservo nenhum sentimento negativo para ele.”

Treinamento da Lokomotiva Leipzig.

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Treinamento da Lokomotiva Leipzig.JAVIER GANDUL

Na quarta repartição não há espaço para grandes investimentos e imprevistos cobram seu preço: AS pretende testemunhar ao duelo do campeonato entre Lokomotive e Jena, mas as chuvas do dia anterior obrigam ao seu cancelamento devido ao mau estado da grama. No horizonte, a visitante do Real Madrid ao RB Leipzig ilumina a cidade, mas Löffler não se interessa: “Minha equipe é a ‘Lok’ e nossa rival é a BSG Chemie. Mas eu não me importaria se o Madrid vencesse…

O futebol mantém a Cortinado de Ferro muito viva

O cenário do futebol germânico em seguida a reunificação em 1990 deixa uma perspectiva sombria se você é torcedor de um time da antiga República Democrática Alemã (RDA): Exclusivamente dois dos 18 clubes que compõem a atual Bundesliga são da zona comunista, e com reservas. “Eu consideraria o Union Berlin somente uma vez que um clube da RDA, O RB é um clube de propriedade de uma empresa austríaca que só joga em Leipzig”, diz Löffler.

Uma locomotiva dentro das instalações do clube.

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Uma locomotiva dentro das instalações do clube.JAVIER GANDUL

O que aconteceu com os grandes nomes da Oberliga em seguida a queda do Muro de Berlim? A maioria deles ainda existe, um sinal inequívoco das suas raízes locais e do seu poder de atração, mas nenhum deles chega perto do nível mais supino. Dinamo Berlin, que conquistou dez títulos consecutivos, é hoje sócio da Lokomotive no grupo Nordost quarta repartição, também junto com BSG Chemie (dois títulos), a antiga Turbine Erfurt (dois) e Jena (três). O Dinamo Dresden, vencedor de oito títulos e outros oito vice-campeões, está um pouco melhor: joga em terceiro lugar, na 3. Bundesligauma vez que o Chemnitzer, ex-Karl Marx-Stadt, vencedor em 1967. E são Magdeburg (três títulos) e Hansa Rostock (um) que se aguentam melhor: ambos jogam na segunda repartição, a somente um passo da Bundesliga, embora sem opções reais para prosseguir neste curso.

É evidente que o talento futebolístico floresceu mais livremente na República Federalista da Alemanha (RFA), onde o Bayern liderou a debandada alemã na Europa. Mas tal diferença ainda é surpreendente. Löffler não atribui isso a somente uma coisa, mas a muitas: “Os motivos são vários, tudo mudou depois da queda do muro em 1989. O sistema entrou em colapso. As pessoas não confiavam nos alemães ocidentais e havia uma certa inocência. No futebol foi uma mistura de erros meus, falta de conhecimento e maus conselhos.” O problema, em todo o caso, é sobretudo parcimonioso, uma vez que o numerário permitiu ao RB Leipzig prosperar do zero: “Todas as empresas que deixaram a Alemanha Oriental depois da guerra ou que foram dissolvidas não regressaram. Não havia estrutura econômica e ainda não existe hoje.”

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