Aquele que foi assessor do ex-ministro dos Transportes José Luís Ábalos acaba de obter uma pequena vitória no Tribunal Vernáculo. Se até agora o juiz Ismael Trigueiro vinha negando todos e cada um dos pedidos de Koldo Garcia –um dos principais réus do caso–, a Câmara Criminal concordou com ele em uma das primeiras decisões desta instância referente à investigação. O tribunal considera que a moto e o coche que a Guarda Social lhes apreendeu quando foram detidos no dia 21 de fevereiro devem ser devolvidos a Koldo e à sua esposa – também arguida -.
O tribunal medial da Instrução número 2 do Tribunal, encarregado do caso, ordenou a procura pela Unidade Operacional Médio (UCO) do Instituto Armado nas residências de Koldo e sua esposa, e seu irmão Joseba Garcia que também faz segmento da rede de supostas mordidas ilegais em troca de máscaras, e um terceiro irmão que foi semoto das investigações.
Lá, os agentes apreenderam uma motocicleta Suzuki do primeiro, um coche KIA do segundo, e um Mercedes do terceiro. O ex-assessor vem brigando na Justiça pela reembolso de seus veículos, mas nem o juiz Trigueiro nem a Promotoria Anticorrupção viam motivos para devolvê-los. Eles discutiram duas coisas. Por um lado, sobre a motocicleta, que vinha sendo utilizada para participar de reuniões e encontros “com outros investigados que compõem a trama criminosa investigada”; e por outro, relativamente ao viatura, que era necessário confirmar “as responsabilidades pecuniárias que poderiam discurso deste procedimento”.
No entanto, o Tribunal Penal refuta ambas as justificações. Em epístola datada de 26 de abril, à qual teve entrada O Independenteos magistrados apontam que houve nequice na investigação porque nenhuma solução concordou em intervir no KIA da esposa de Koldo, logo eles o forçam a retornar para seu possuidor.
Entretanto, relativamente à moto, explicam que “o facto de o investigado a ter utilizado porquê meio de transporte para participar em reuniões ou encontros com outros investigados não pode valer que lhe seja atribuída a qualidade de meio para a prática dos factos investigados”. “. Assim, os magistrados ordenam que a solução assinada por Fernando Andreu, Ana Revuelta e Javier Ballesteros seja novamente entregue.
O ‘caso Koldo’ gira em torno dos contratos de máscaras feitos à empresa Soluciones de Gestión SL que, segundo a investigação, entrou no Ministério dos Transportes através de Koldo García em plena pandemia. O grupo anticorrupção acredita que existia uma organização criminosa concebida para fraudar estes contratos de emergência e amontoar comissões que eram depois enviadas para o estrangeiro para lavar verba. As investigações encontram-se neste momento numa pequena pausa à espera que a UCO analise toda a informação captada nos lançamentos e registos.