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A aquisição hostil de BBVA sobre Banco Sabadell Continua a atrair grandes investidores para o capital deste último, num processo que se acelerou ainda mais nas últimas semanas devido ao dividendo provisório que distribuiu. O último caso foi o de UBSque levantou uma participação de 3,1% na entidade que preside Josep Oliu.
Pouco mais da metade desse percentual corresponde a títulos bancários, que somam 1,7% do capital; enquanto isso, o restante é distribuído entre vários instrumentos derivados adquiridos pelo banco suíço e que poderiam ser destinados a terceiros, que contariam com o UBS para contratá-los.
A mudança do UBS ocorre poucos dias depois da realizada por Morgan Stanleyque revelou uma participação de 1,5% na Sabadell. Assim como no caso do banco suíço, a entidade americana também tem essa participação dividida em títulos e derivativos. Outra semelhança nestes dois casos é o facto de até agora não terem declarado uma participação significativa no Banco Sabadell, segundo os autos do Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV).
O que chama a atenção é o facto de o Morgan Stanley ser um dos bancos que assessoram Sabadell nesta operação, iniciada em 9 de maio, quando o BBVA emitiu o primeiro anúncio sobre o lançamento da oferta, que executaria duas semanas depois.
A margem diminui
Outro dos bancos de investimento contratados pelo banco com sede em Alicante para defender os seus interesses, Goldman Sachstambém declarou uma participação, neste caso de pouco mais de 1%.
Nas últimas sessões, a cotação das ações do Banco Sabadell teve um desempenho ligeiramente melhor que a do BBVA, que voltou a estreitar a margem relativamente à contrapartida incluída na OPA.
Os presidentes do Banco Sabadell, Josep Oliu (d), e do BBVA, Carlos Torres (i)
No fechamento desta segunda-feira, a diferença é de pouco mais de 5% a favor da equação cambial proposta; No entanto, há que ter em conta que as ações do BBVA irão descontar o dividendo intercalar recentemente aprovado pelo conselho de administração a partir da próxima semana, no valor de 29 cêntimos por ação. Com esse reajuste, a diferença permanece em pouco mais de 2%.
A tomada de posições por grandes investidores no banco oprimido também ocorre num contexto de mensagens cruzadas entre os principais executivos de ambas as entidades, que ganha intensidade à medida que se aproxima o momento em que os sócios do Banco Sabadell devem tomar a decisão de aceitar ou não a oferta.
Neste sentido, o CEO do BBVA, Onur Gençgarantiu na semana passada que o processo segue o rumo planeado pelo banco e os horários também correspondem ao calendário indicativo que transferiram para o mercado.
Em uma conferência do setor organizada pela Banco da AméricaGenç reiterou a crença do banco de que o Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) dará luz verde à operação na fase 1 dado que, na sua opinião, não existe nenhum elemento que leve o regulador a impor condições.
Onur Genç, CEO do BBVA/EP
É diferente a visão do Banco Sabadell, que tem garantido aos seus acionistas que ainda está longe o momento em que deverão tomar a decisão final sobre o que fazer com os seus títulos.
Nesse mesmo fórum organizado pelo Bank of America o diretor financeiro Leopoldo Alvearabriu mesmo a porta para rever mais uma vez em alta o valor do excesso de capital que Sabadell pretende distribuir entre os seus acionistas entre 2024 e 2025, atualmente em 2,9 mil milhões.
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