Enquanto for você, o cá e agora de Carme Elías conseguiu lucrar o melhor longa-metragem documentário. A realizadora valenciana Claudia Pinto e a produtora valenciana Nakamuru Films ganharam esta estatueta ao contarem uma vez que se vive a doença de Alzheimer na primeira pessoa.
Durante a arrecadação do prêmio, a diretora Claudia Pinto destacou que “não sabia que era verosímil permanecer tão triste e tão feliz ao mesmo tempo”. A diretora reconhece que a gravação lhe permitiu “aprender a festejar a vida”. Aliás, queria lembrar do protagonista, que não pôde estar no parto. Por isso, pediu que lhe fossem dirigidos o reconhecimento e os aplausos pela sua “liberalidade, coragem e carinho”.
900.000 afectados
Durante a sua reivindicação, quis recordar as “900 milénio pessoas que sofrem em silêncio de Alzheimer e outras demências” e, consequentemente, “todas as pessoas que cuidam delas e as apoiam”. Aliás, agradeceu a valor do cinema e da cultura que “nos sustenta em tempos difíceis”.