Diretor Carlos Vermut, em imagem de registo Juan Barbosa/Europa Press
Trata-se de uma artista, uma gestora cultural e uma atriz, que se juntam a muitas outras vítimas que denunciaram publicamente o cineasta há um mês.
27 de fevereiro de 2024 . Atualizado às 12h13.
Três outras mulheres acusaram o diretor de cinema Carlos Vermute de violência sexual. Trata-se de uma artista, uma gestora cultural e uma atriz, que se juntam às outras três mulheres – uma estudante de cinema, uma funcionária de uma das suas produções e uma trabalhadora do setor cultural – que acusaram o cineasta pelo mesmo motivo.
Segundo o prova destas três novas mulheres que acusam Vermut, e que o jornal revelou O passeos eventos ocorreram entre outubro de 2012 e início de 2024. Ninguém registrou reclamação por terror de que ninguém acreditasse neles, porquê relataram.
Uma das mulheres que acusa Vermut afirma que o diretor do filme forçado a fazer sexo dentro de seu portal apesar da recusa dela e em outra ocasião ele teve que manter sexo anal sem consentimento. O gestor cultural afirma ter tido que manter uma encontro sexual com fustigar, estrangulamento e engasgos e, segundo a história da terceira mulher, que teve um relacionamento com Vermut desde a primavera de 2023 até janeiro pretérito, o diretor forçado a fazer sexo violento que ela não consistiu depois de meses de violência psicológica.
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Afirma também que dias depois destes acontecimentos ligou para o serviço de vítimas de violência sexista 016 e solicitou suporte num meio de atendimento integral a vítimas de violência sexual na Comunidade de Madrid.
Desde aquele momento, seu psicólogo o diagnosticou com insônia, hipervigilância e impaciência. Ele afirma ter tido pensamentos suicidas. Esta mulher dirigiu-se a um gabinete da Câmara Municipal de Madrid para atendimento integral às vítimas de violência sexual, conforme confirmado O passe que, tal porquê nas acusações que tornou públicas no mês de janeiro, afirma ter declarações juramentadas de todos eles, muito porquê material documental e depoimentos de pessoas próximas que sustentam as suas histórias.
Quando foram publicados os três primeiros depoimentos acusando Vermut de violência sexual, ele reagiu defendendo não ter conhecimento de ter exercido violência sexual contra alguma mulher. eu tenho praticado sexo pesado sempre de forma consensual, porque acredito que o consentimento é muito importante, respondeu ele quando questionado sobre essas afirmações. E acrescentou: Outra coisa é que a pessoa que está em vivenda depois se sentiu mal e talvez na hora tenha terror de falar. Eu não posso saber disso. Acho que ter tido uma vida sexual promíscua e ter feito vários tipos de sexo pode levar você a situações porquê essas, insisti.
Paridade espera diagnóstico rigoroso da violência sexual no cinema
A Ministra da Paridade, Ana Rotundo, considerou que devemos ser rigorosos quanto ao alcance da violência sexual no cinema espanhol, razão pela qual considerou muito importante fazer uma diagnóstico em colaboração com associações de mulheres no cinemacujos resultados são esperados até o final do ano.
Temos mantido diversos contactos com associações de mulheres do cinema, em privado o CIMA e algumas outras, que nos pedem para primeiro fazermos um bom diagnóstico de porquê está a situação e a partir daí tomarmos medidas, disse Rotundo à prelo à sua chegada a uma reunião de reunião informal de ministros europeus da paridade de género quando questionados sobre novas acusações de violência sexual contra o cineasta Carlos Vermut.
Rotundo estimou que muitas medidas podem ser tomadas, algumas já estão a ser tomadas pelo Governo de Espanha, mas temos que ser rigorosos no diagnóstico e isso é muito importante, e é prioritário fazê-lo o mais rapidamente provável.
Achamos que perto do final do ano poderemos ter esse estabilidade e esse diagnóstico, disse o ministro.
E a partir daí, continuou, podem ser adotados protocolos, porquê já fazem algumas empresas, para gerar espaços e ambientes seguros em termos de filmagem e produção de qualquer tipo de material audiovisual, e até certas cláusulas são incorporadas em contratos de salvaguarda.
Neste sentido, a ministra sustentou que podem ser tomadas medidas muito mais proativas em prol das mulheres e em prol de espaços seguros para nós.
Mas, em todo o caso, foi em prol de caminhar de mãos dadas com o mundo do cinema e de ser simples qual é o diagnóstico e qual a dimensão do problema.
É muito relevante que as mulheres tenham oferecido o passo, que tenham sido corajosas, que também tenham descrito porque são acreditadas. E essa também é uma perspectiva muito dissemelhante. As mulheres são credíveis, estão acompanhadas e ou por outra o consentimento nas relações sexuais é o meio destas relações, sublinhou.
Uma mudança de paradigma que o Ministro da Paridade atribuiu em secção ao facto de ter um quadro regulamentar muito mais desenvolvido e muito mais desempenado com o que as mulheres precisam e exigem.