A polícia dos Países Baixos deteve nascente sábado a ativista climática sueca Greta Thunberg enquanto participava num protesto ambiental que tentou, sem sucesso, bloquear uma autoestrada num troço de aproximação a Haia, e no qual participaram uma centena de pessoas.
A Polícia removeu Thunberg à força depois de ela se ter recusado a trespassar da estrada voluntariamente, e dois agentes que a agarraram pelos braços colocaram-na num autocarro onde colocaram outros manifestantes, enquanto aqueles que permaneciam sentados na estrada gritavam ao activista. não estamos sozinhos” em inglês, uma vez que se vê nos vídeos divulgados pela prelo holandesa.
Thunberg foi uma das primeiras pessoas concentradas que a Polícia retirou da estrada, num protesto convocado pela organização ambientalista Extinction Rebellion, que na Holanda apela há meses contra os subsídios aos combustíveis fósseis e as políticas do Governo holandês, atualmente em escritório.
Extinction Rebellion explicada na rede social
O comício deste sábado pretendia trinchar o troço de aproximação da autoestrada A12 a Haia, que liga a capital holandesa à fronteira alemã, mas a Polícia impediu que os manifestantes, que chegaram a pé vindos do núcleo da cidade, chegassem sequer àquela estrada principal. .
As forças de segurança foram mobilizadas preventivamente, inclusive com agentes a cavalo, nas proximidades de um túnel subterrâneo de onde os activistas climáticos pretendiam seguir pela auto-estrada, segundo a prelo holandesa.
Depois a tentativa frustrada de bloquear a autoestrada, um grupo de muro de uma centena de ativistas sentou-se numa estrada perto do túnel e foi aí que a Polícia os cercou com um cordão de segurança e começou a retirá-los da estrada e a efetuar detenções, incluindo o de Thunberg, para colocá-los em ônibus e transportá-los para fora da extensão rodoviária.
A Polícia comentou, através da rede social X, que o bloqueio da estrada não é autorizado pela Câmara Municipal de Haia.
Greta Thunberg, de 21 anos, tornou-se mundialmente famosa em 2018 quando, ainda estudante do ensino secundário, decidiu reclamar em frente ao Parlamento sueco às sextas-feiras de cada semana para exigir ações para enfrentar a crise climática, numa ação que se seguiu meses depois. por milhares de jovens em todo o mundo e serviu para impulsionar o movimento global “Sextas-feiras para o Porvir”.
O sistema judicial sueco condenou duas vezes no ano pretérito Thunberg a remunerar multas por desordem pública nos protestos climáticos em que participou.
Em 2 de fevereiro, um juiz britânico retirou as acusações contra Thunberg e outros ambientalistas por desordem pública durante uma sintoma contra os combustíveis fósseis em Londres na qual foram detidos, considerando que a polícia aplicou logo condições “ilegais” ao efetuar as detenções.
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