Situadas a pouco mais de 400 quilómetros a sul de Teerão, as suas bases aéreas, instalações nucleares e fábricas de drones são a ponta de lança do multíplice militar que alberga Isfahan, que a tornou objectivo de ataques israelitas esta manhã.
O general Siavosh Mihandoost, comandante do tropa lugar, disse à televisão estatal que o incidente “não causou danos” em torno de Isfahan, nem nos centros atómicos, nem nos enclaves militares, os pontos mais valiosos de Isfahan para o regime dos aiatolás.

Israel responde ao Irã com ataques a Isfahan
A meão nuclear, a nordeste da cidade de Isfahan, foi inaugurada em 1984 com a ajuda da China e representa agora a maior instalação nuclear do Irão, empregando tapume de 3.000 cientistas. A meão funciona agora com três reactores fornecidos pela China, mas, tal porquê o regime iraniano anunciou em Fevereiro, foi iniciada a construção de um quarto “reactor de investigação” para uma variedade de aplicações, incluindo testes de combustível e materiais nucleares, muito porquê produção de radioisótopos e radiofármacos industriais.
A comunidade internacional suspeita que Isfahan seja o epicentro do programa secreto de armas nucleares do Irão
Anos depois de ter a instalação nuclear, em 1999, o Irão iniciou a construção da Instalação de Conversão de Urânio (UCF) em Isfahan com base em informações de projecto fornecidas pela China. Teerã recebeu os documentos e informações necessários antes que a China cancelasse o contrato para edificar dois UCFs no Irã, sob intensa pressão diplomática dos Estados Unidos. Mesmo assim, a construção ocorreu, finalizando o processo em 2004, e iniciando a produção de enriquecimento de urânio um ano depois.
A província de Isfahan é também palco de locais associados ao programa nuclear iraniano, incluindo uma base subterrânea de enriquecimento, Natanz – a 100 km da cidade de Isfahan – que tem sido repetidamente objectivo de alegados ataques de sabotagem israelitas. Para proteger a UCF e outras instalações relacionadas com a força nuclear de ataques aéreos, Teerão instalou várias baterias de mísseis antiaéreos em torno de Isfahan, com as quais interceptou os alegados drones do ataque israelita esta manhã.
Embora Teerão insista que o seu programa tem fins pacíficos, a falta de transparência nos planos dos aiatolás para a operosidade desenvolvida em Isfahan faz da província o epicentro das suspeitas internacionais sobre o programa secreto de armas nucleares do Irão e o enriquecimento de urânio. A comunidade internacional especula sobre a verosímil intenção do país de, em última instância, edificar armas nucleares.

Mísseis durante o desfile do Dia do Tropa em Teerã, Irã, quarta-feira, 17 de abril de 2024
No que diz reverência à capacidade militar da base aérea de Isfahan, em seguida mais de 40 anos de sanções internacionais, possui uma frota envelhecida de F-14 Tomcats de fabricação americana, adquiridos antes da revolução islâmica de 1979.
Também importantes são as instalações de produção de armas do Irão espalhadas pela província de Isfahan. No início do ano pretérito, um ataque, atribuído a Israel, foi lançado contra o que era supostamente uma instalação de produção de armas avançadas na cidade, que, tal porquê o ataque desta manhã, envolveu três drones.
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