Setembro 30, 2024
Porquê uma empresa nasceu em Londres, chamava-se Pepe e acabou por ser madrilena

Porquê uma empresa nasceu em Londres, chamava-se Pepe e acabou por ser madrilena

Um dos dez maiores grupos de voga da Espanha em volume nasceu em Londres, tem fundadores hindus, é liderada por um executivo mexicano e, ainda assim, Seu nome é o sobrenome espanhol mais popular: Pepe Jeans. A empresa, que em 2020 adotou All We Wear Group (Awwg) porquê razão social, acaba de dar um passo ao trazer a gigante americana G-III para o seu capital. possuinte das marcas Donna Karan e Karl Lagerfeld. De Barcelona e Madrid, com uma equipa internacional porquê poucas na voga espanhola e tendo Carlos Ortega porquê motor, a Awwg lidera a estratégia de três marcas e controla a distribuição de mais cinco.

Em 1973, os irmãos Nitin, Arun e Milan Shah, originários da Índia, chegaram a Londres. Os Shahs começaram a importar jeans para vender em uma pequena barraca na Portobello Road, que cresceu até transfixar a primeira loja na Kings Road, no bairro de Chelsea. Eles chamaram seu negócio de Pepe, porque era o nome mais fácil e mais limitado que encontraram para assinar canhotos e documentos.

Os irmãos Shah expandiram a Pepe Jeans pelo mundo, vendendo a licença da marca em diversos países. O rápido desenvolvimento feito dois renomados investidores do setor, Silas Chou e Lawrence Stroll, assumiram-na com o objetivo de torná-la pública, mas a expansão nos Estados Unidos não funcionou e a operação foi frustrada. Até logo, A subsidiária espanhola cresceu porquê espuma (teve até imitações, porquê a marca Pepe Pardo), com dois executivos, Carlos Ortega e Javier Raventós, adiante. Foram eles que deram o ADN espanhol à Pepe Jeans: os gestores assumiram a empresa através de uma gestão by out (MBO) com o esteio da 3i.

Já sediada em Espanha, a Pepe Jeans continuou a crescer, adquirindo marcas internacionais porquê a britânica Hackett ou com acordos de distribuição em Espanha para marcas porquê Tommy Hilfiger e Calvin Klein (que hoje se conservam) e outros porquê Coach ou Esprit (recomprados pelas próprias marcas em seguida os primeiros anos de expansão).

Em 2005, a Pepe Jeans iniciou aquela que tem sido uma das grandes histórias de paixão da voga espanhola com o capital de risco. Aquele ano, Torreal assumiu 43% do capital da empresa por cinquenta milhões de euros e, cinco anos depois, a L Capital (braço de investimentos da LVMH) tornou-se acionista numa operação que avaliou a empresa em mais de 300 milhões de euros. Junto com a L Capital, a Artá ​​Capital também entroufundada pela Corporación Financiera Alba (Grupo March) e Mercapital.

Em 2015 ocorreu uma novidade mudança acionista. L Capital e o fundo libanês M1 assumiram o controle da empresa, numa operação avaliada em 730 milhões de euros e que levou à saída da Arta Capital e da Torreal. A incorporação da M1 também representou aumentar o negócio da empresa espanholaao aditar a francesa Façonnable ao seu portfólio de marcas, naquela era em baixa e hoje em pleno relançamento.

O último movimento acionário na atual Awwg também significou a incorporação de mais negócios. No final de maio, A empresa selou a venda de 12% do seu capital para o grupo G-III. A operação, que foi articulada através de um aumento de capital e em seguida o qual L Capital, M1 e Diretores históricos permanecem na capitaltambém representou a distribuição das marcas Dkny, Donna Karan e Karl Lagerfeld em Espanha e Portugal.

Recuar para crescer novamente

Até 2015, o desenvolvimento da Pepe Jeans foi imparável, alavancado em recompras de negócios que os irmãos fundadores se espalharam pelo mundo. Em 2014, pouco antes de assinar um empréstimo sindicalizado de 300 milhões de euros, atingiu valores recordes, com vendas de 516 milhões de euros e um resultado líquido de 48 milhões de euros.

A fragilidade do mercado e a subida da distribuição em grande graduação afetaram a empresa, que Em 2017, registou uma queda de 2% nas vendas e uma queda de 1% no resultado operacional.. Em 2019, a Pepe Jeans encomendou à McKinsey um projecto para reduzir despesas e à Rothschild outro para refinanciar a sua dívida. O projecto de reorganização foi escoltado de uma incorporação que daria uma reviravolta na empresa: A executiva mexicana Marcella Wartenbergh juntou-se porquê CEO da gigante americana PVH (dona da Tommy Hilfiger). Carlos Ortega deixou logo as funções executivas, embora tenha mantido a presidência.

No meio da emprego do novo roteiro, chegou a Covid-19. Os exercícios fiscais de 2020 e 2021 foram severamente afetados pela pandemianão só em Espanha, mas em em todo o mundo, num grupo em que mercados porquê o Reino Uno e a Índia são mormente fortes.


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A incorporação da G-III porquê acionista e os resultados de 2023 (manobra encerrado em março de 2024) representam um novo impulso para Awwg e o início de um novo projecto estratégico. A empresa voltou a crescer para 633 milhões de euros e alcançou um resultado operacional bruto (ebitda) de 65,1 milhões de euros, contra 57,1 milhões do ano anterior.

Awwg hoje tem escritórios em Madrid, Barcelona, ​​​​Londres e Nice e uma equipe composta por mais de 4.500 pessoas de 79 nacionalidadesalém de mais de 500 lojas próprias e presença em mais de 3.500 pontos de venda multimarcas.

O novo roteiro da Awwg deve levar a empresa a entender um volume de negócios de 850 milhões de euros e atingir o seu EBITDA supra dos século milhões num período de três anos, alavancando suas próprias marcas (Pepe Jeans London, Hackett e Façonnable) e na distribuição de Tommy Hilfiger, Calvin Klein, Karl Lagerfeld, Dkny e Donna Karan, além de alianças para coleções com empresas porquê Red Bull.

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