Março 19, 2025
“Portas abertas”, libido do Papa em São Pedro e São Paulo

“Portas abertas”, libido do Papa em São Pedro e São Paulo

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O Santo Padre Francisco encorajou hoje, na solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo, a deixar-nos “inspirar pelas suas histórias, pelo zelo apostólico que marcou o caminho das suas vidas. No encontro com o Senhor, viveram uma verdadeira experiência pascal: foram libertados e abriram-se diante deles as portas de uma vida novidade”.

E ele os descreveu assim: São Pedro, “o pescador da Galiléia a quem Jesus fez pescador de homens”. São Paulo, “o fariseu perseguidor da Igreja transformado pela perdão em evangelizador dos gentios”.

Na solene celebração eucarística na Basílica Vaticana com os cardeais, os novos arcebispos metropolitanos, aos quais entregou o pálio, com os bispos, sacerdotes e fiéis, e com uma delegação do Patriarcado de Constantinopla presente na Santa Missa, o Papa Na sua homilia referiu-se à libertação de Pedro da prisão e ao próximo Jubileu, que terá início na Igreja no dia 24 de dezembro.

Deus abre as portas

“A primeira leitura descreveu-nos o incidente da libertação de Pedro do cativeiro. (…). O que nos é dito, portanto, é um novo êxodo; Deus liberta a sua Igreja, o seu povo, que está algemado, e mostra-se mais uma vez uma vez que o Deus de misericórdia que sustenta o seu caminho. Naquela noite de libertação aconteceu que, em primeiro lugar, as portas da prisão se abriram milagrosamente. Depois, de Pedro e do criancinha que o acompanhava, diz-se que “chegaram à porta de ferro que dava para a cidade”. A porta se abriu sozinha na frente deles. “Não foram eles que abriram a porta, mas ela abriu sozinha.”

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“É Deus quem abre as portas”, sublinhou o Pontífice. “É Ele quem liberta e abre o caminho. A Pedro – uma vez que ouvimos no Evangelho – Jesus confiou as chaves do Reino. Mas Pedro experimenta que é o Senhor quem abre primeiro as portas, porque Ele sempre nos precede.

O trajecto do evangelista Paulo é também, sobretudo, uma experiência pascal, destacou o Papa. “Ele, de facto, foi primeiro transformado pelo Ressuscitado no caminho de Damasco e depois, na contemplação incessante de Cristo crucificado, descobriu a perdão da fraqueza; Quando somos fracos, disse ele, na verdade, justamente portanto, somos fortes porque não nos apegamos mais a nós mesmos, mas a Cristo. Apegado ao Senhor e crucificado com Ele, Paulo escreveu ‘já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.'”

O Jubileu e as portas da evangelização

“Paremos para considerar precisamente a imagem da porta. O Jubileu, de facto, será um tempo de perdão em que abriremos a Porta Santa, para que todos tenham a oportunidade de cruzar o limiar daquele santuário vivo que é Jesus e, Nele, testar o paixão de Deus que fortalece esperança e renova a alegria. Também na história de Pedro e Paulo há portas que se abrem. Vamos pensar sobre isso.”

“Irmãos e irmãs, os dois apóstolos Pedro e Paulo tiveram esta experiência de perdão”, continuou ele. “Eles, em primeira mão, experimentaram a obra de Deus, que abriu as portas da sua prisão interno e também das prisões reais, onde estavam presos por justificação do Evangelho. E, ou por outra, abriu-lhes as portas da evangelização, para que pudessem testar a alegria de encontrar os irmãos e irmãs das comunidades nascentes e levar a todos a esperança do Evangelho.

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“Portanto, enquanto nos preparamos para transfixar a Porta Santa, esta mensagem é também para nós. Também nós precisamos que o Senhor abra as portas do nosso coração – às vezes bloqueadas pelo temor, fechadas pelo egoísmo, seladas na indiferença ou na resignação – para que possamos abrir-nos ao encontro com Ele”, observou o Papa. “Também nós precisamos de um olhar capaz de reconhecer as portas que o Senhor abre ao proclamação do Evangelho, para redescobrir a alegria de evangelizar e superar os sentimentos de guião e de pessimismo que contaminam a ação pastoral”.

Mensagem ao impor o pálio

Concluindo, Francisco referiu-se à imposição do pálio “aos arcebispos metropolitanos nomeados durante o ano pretérito. Em comunidade com Pedro e seguindo o exemplo de Cristo, porta das ovelhas, são chamados a ser pastores diligentes que abrem as portas do Evangelho e que, com o seu ministério, ajudam a erigir uma Igreja e uma sociedade de portas abertas.

Da mesma forma, o Pontífice saudou “com carinho fraterno a Delegação do Patriarcado Ecumênico: obrigado por ter vindo expressar o libido geral de plena comunidade entre as nossas Igrejas. Que os santos Pedro e Paulo nos ajudem a transfixar a porta da nossa vida ao Senhor Jesus; Que intercedam por nós, pela cidade de Roma e pelo mundo inteiro. Amém”.

Angelus: mando é serviço, libertação dos presos

Às doze horas, o Papa olhou pela janela do Palácio Apostólico e rezou o Angelus com os fiéis. Na sua breve reflexão, Francisco recordou algumas ideias da sua homilia matutino e destacou, ao considerar a promessa de Jesus de dar a Pedro as chaves do Reino dos céus, que “a mando é um serviço. Se não, é uma ditadura.”

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Indicou também que a sua missão não seria fechar as portas da vivenda, mas ajudar todos a entrar, “todos, todos”, e que não lhe confiou as chaves porque não era um pecante, mas “porque ele era humilde e honesto”.

Finalmente, lembrou-se das famílias, dos idosos solitários, dos doentes, e pediu uma reza por aqueles que sofrem com as guerras, pela sossego no mundo e pela libertação de todos os prisioneiros, enquanto se alegrava pela libertação de dois greco-católicos sacerdotes.

O responsávelFrancisco Otamendi

Fonte

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