Março 21, 2025
Putin quer retomar as negociações de tranquilidade com a Ucrânia se mantiver as suas conquistas

Putin quer retomar as negociações de tranquilidade com a Ucrânia se mantiver as suas conquistas

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BarcelonaO presidente russo, Vladimir Putin, pediu esta sexta-feira a retomada das negociações de tranquilidade com a Ucrânia. Numa conferência de prensa em Minsk, capital da Bielorrússia, o líder russo pediu para se reunir novamente com Kiev para “assinar documentos juridicamente vinculativos”. “Para retornar [las negociaciones]! Mas deixe-os retornar com base na situação atual no terreno. Estamos dispostos a fazê-lo”, afirmou. Putin questionou se o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, deveria estar na mesa de negociações. O procuração do presidente ucraniano terminou em 20 de maio e isso, para o presidente russo, significa que “a legitimidade do patrão de estado [de Ucrania] expirou”.

Segundo fontes próximas do presidente russo consultadas pela Reuters, a teoria de Putin é “gelar a guerra”, ou seja, que a Ucrânia entregue à Rússia todos os territórios que estão atualmente sob controlo de Moscovo. Não é a primeira vez que ele faz uma oferta desse tipo. O presidente ofereceu um cessar-fogo com as mesmas condições nos Estados Unidos em fevereiro pretérito, segundo a Reuters.

As mesmas fontes acreditam que Putin quer tirar vantagem da impulso da Rússia a deixar a guerra para trás e a vender a anexação destes territórios ucranianos uma vez que uma vitória.

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E a Rússia toma a iniciativa no campo de guerra há meses. Moscovo já controla 18% do território ucraniano e há duas semanas abriu uma novidade frente perto da cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

Outra razão pela qual Putin fez esta mudança de oração, segundo fontes próximas do Kremlin, é o facto de uma vitória totalidade no terreno ser quase impossível. Qualquer novidade grande ofensiva em território ucraniano significaria uma novidade mobilização de reservistas. Posteriormente o primeiro recrutamento a nível vernáculo, em Setembro de 2022, a sua popularidade despencou e milhares de homens fugiram do país.

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Zero indica, porém, que a Ucrânia terá de concordar em reunir-se com o presidente russo desta vez. Zelensky insistiu várias vezes que não aceitará qualquer cessão de território à Rússia e, de facto, assinou um decreto em 2022 declarando formalmente que quaisquer negociações com Putin são “impossíveis”.

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Os esforços de Kiev para chegar a um congraçamento de tranquilidade envolvem a cimeira que se realizará neste mês de junho na Suíça, onde líderes de todo o mundo estudarão a fórmula de dez pontos que Zelensky apresentou em 2022. Há convidados de aliados russos, uma vez que a China, mas o O presidente ucraniano afirmou várias vezes que não acredita que Moscovo tenha de comparecer.

Putin disse na semana passada, durante a sua visitante à China, que a tranquilidade não poderia vir da Suíça porque portanto seria uma “exigência imposta” e não uma “negociação séria”. “Acredito que um dos objetivos da conferência é que a comunidade ocidental, os patrocinadores do regime de Kiiv, confirme a legitimidade do patrão de Estado”, afirmou o Presidente russo na conferência de prensa desta sexta-feira.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, disse ao X que se Putin defende agora o volta às negociações é porque “tem temor do sucesso” da cimeira na Suíça. “Putin não tem intenção de rematar com a sua agressão na Ucrânia. Só a voz de uma maioria global pode forçá-lo a escolher a tranquilidade em vez da guerra”, assegurou.

Zelensky viajará para Madrid esta segunda-feira

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viajará esta segunda-feira para Madrid, pouco mais de uma semana depois de cancelar uma visitante solene à capital espanhola para se concentrar na novidade frente que a Rússia abriu na região ucraniana de Kharkiv. Zelensky pretende reunir-se com o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, e assinar o congraçamento bilateral de segurança com o qual Espanha se compromete a continuar a fornecer pedestal militar a Kiiv. Será a primeira visitante bilateral do Presidente da Ucrânia a Espanha, embora já tenha participado na cimeira da Comunidade Política Europeia, em Granada, em Outubro pretérito.

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