Barcelona“Armas, dispositivos e substâncias de poder destrutivo semelhante.” É o que garante o juiz do Tribunal Pátrio Manuel García-Castellón que os Mossos d’Esquadra se encontraram no aeroporto de El Prat quando tentaram despejá-lo do trabalho promovido pelo Tsunami Democrático em 14 de outubro de 2019. É a base , juntamente com o cidadão gálico que morreu naquele dia de ataque cardíaco no terminal T2 (o protesto foi realizado no T1), o que serve para manter a delação de terrorismo. Mas quais são essas “armas” que os Mossos detectaram naquele dia no aeroporto?
O relatório que a polícia catalã enviou ao Tribunal Pátrio, e ao qual a ARA teve chegada, detalha que os agentes foram agredidos com “pedras, garrafas, vidros, ferro, pirotecnia…”, conforme imagens que acompanham o documento, o juiz pôde divisar os “caminhões que transportavam malas, pedras, garrafas, jarras, vidros, metais, madeira ou extintores”, que também incorporou no seu coche.
Os Mossos em nenhum caso definem nascente material uma vez que “armas”, mas García-Castellón adota esse significado para investigar as pessoas que considera terem formado a cúpula do Tsunami: Carlos Puigdemont, Marta Rovira, Oriol Soler, Rubén Wagensberg, José Luis Alay, Oriol Soler, Javier Vendrell, Marta Molina, José Campmajó, Jesús Rodríguez, Jaume Cabaní, Oleguer Serra e Nicola Flavio. Todos eles, de facto, acreditam que deveriam ser chamados a depor, mas a presença de dois juízes (Puigdemont e Wagensberg) faz com que peça ao Supremo Tribunal que assuma o caso.
Violência e planejamento
O magistrado interpreta ainda uma “vontade de dar índole violento” à comportamento no aeroporto por segmento dos concentrados (oito agentes foram atendidos pelos serviços médicos) e ao “planeamento” que efectuaram, já que interpreta que muitos deles estes “armas “Eles os levaram antes de chegar. Quanto ao cidadão gálico falecido no terminal T2, García-Castellón tenta relacioná-lo com o Tsunami, assumindo que o bloqueio do terminal T1 o obrigou a exercitar um esforço extra ao caminhar. Nos relatórios Mossos não há referência a nascente ocorrência. “Nascente paciente não tem qualquer relação com os incidentes ocorridos em consequência da decisão judicial”, salientam no relatório que enviaram ao Tribunal Pátrio.
O mesmo relatório explica que o Serviço Médico de Urgência (SEM) atendeu esta pessoa no mesmo aeroporto: “Deslocaram-se até ao sítio onde o paciente se encontrava em menos de um minuto e meio, uma vez que o SME dispunha de equipamento de emergência. T2 dadas as concentrações que estavam ocorrendo”. “O SEM atendeu imediatamente o paciente e realizou compressões torácicas desde o primeiro momento. O serviço médico da Aena também se deslocou ao sítio”, recordam os Mossos, que destacam ainda que a transferência para o Hospital Bellvitge, onde faleceu, foi feita com um helicóptero médico “dada a sisudez do paciente e a rapidez proporcionada por nascente meio”.