Março 20, 2025
Quão diferentes são os genomas de duas pessoas diferentes?  |  Cientistas respondem |  Ciência

Quão diferentes são os genomas de duas pessoas diferentes? | Cientistas respondem | Ciência

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Todos os humanos compartilham uma grande segmento do nosso genoma, 99,6%. Isso significa que só somos diferentes nos 0,4% restantes. Somos tão iguais porque o genoma é o que nos define porquê humanos, mas devido a essa versatilidade de 0,4% não existem dois genomas idênticos. Essas divergências são responsáveis ​​pelas nossas diferenças físicas, que são as mais evidentes, mas também por outras características, que comentarei mais adiante.

Porquê herdamos o genoma dos nossos pais e mães, ele será mais parecido com o deles, mas mesmo assim terá uma pequena segmento dissemelhante. Somente no caso de gêmeos idênticos o genoma deles é praticamente o mesmo, mas mesmo eles apresentam algumas pequenas diferenças. Na verdade, diz-se que o nosso genoma é mais importante para nos identificar individualmente do que a nossa sentimento do dedo, que todos sabemos ser única. Cada um de nós também tem seu genoma único. Por isso, certamente você estará familiarizado com testes de paternidade ou com o uso de DNA para identificar pessoas relacionadas a crimes. Isso é verosímil porque o genoma de cada pessoa é dissemelhante do genoma do resto dos humanos.

Outro oferecido interessante é que esta diferença de 0,4% não é igual em todos os indivíduos. Sim, existem áreas que sabemos que são mais variáveis ​​e mais diferentes entre as pessoas, e que podem estar relacionadas com diferentes caracteres (físico, geração hormonal, sistema imunitário…) e também existem áreas do genoma que são muito variáveis. entre pessoas do mesmo tipo ainda não sabemos para que servem. Mas é muito importante que existam, pois é o que permite à humanidade porquê espécie sobreviver e ser saudável. Na verdade, você certamente estará familiarizado com o trajo de que, quando há descendentes entre membros da mesma família, muitas vezes aparecem doenças. Essas doenças têm origem na mistura de dois genomas muito semelhantes.

Em relação às diferentes partes do genoma, podemos proferir, de forma muito ampla, que determinam características físicas e psicológicas e também o risco de tolerar algumas doenças, porquê o cancro hereditário. Estas diferenças no genoma não causam cancro por si só, mas colocam uma pessoa em maior risco de tolerar da doença ao longo da vida. Ao transmitir o genoma às crianças, elas também podem ter esse risco aumentado. Ou seja, as diferenças no nosso genoma não estão exclusivamente relacionadas com a segmento física, que é a mais óbvia, mas também podem afetar a nossa saúde.

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Para que você entenda perfeitamente, vou lhe dar uma explicação simples do que é o genoma. É porquê o manual de instruções de um organização. Todos os seres vivos são constituídos por células. Essas células não saberiam porquê funcionar se não tivessem um livro de instruções que lhes dissesse o que fazer e quando fazer. Esse manual de instruções é o genoma, que é feito de DNA. Se imaginarmos nosso genoma porquê um livro, esse DNA seria a linguagem com a qual está escrito o manual de instruções.

É importante que leste manual seja muito escrito e organizado. Se tivéssemos um manual de usuário de uma máquina, por exemplo, a primeira instrução seria ligá-la, a segunda pressionar determinado botão, etc. O mesmo acontece com o genoma, é um manual que organizou as instruções que as células precisam para saber o que devem fazer e quando, e cada instrução é o que chamamos de gene. E dependendo de quais células sejam, elas recebem algumas instruções ou outras. Por exemplo, as células do fígado não fazem a mesma coisa que as células dos olhos, por isso o genoma dá-lhes as instruções precisas de que cada uma delas necessita.

O número de instruções que nosso genoma codifica para regular o funcionamento das células é muito grande. É por isso que o nosso genoma, leste manual de instruções, é enorme. No entanto, é encontrado dentro de nossas células, que são microscópicas. Assim, esse DNA deve estar muito muito compactado para concentrar aquela enorme quantidade de instruções em um espaço tão pequeno quanto uma célula.

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Laia Bonjoch tem doutorado em biomedicina, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Biomédica August Pi i Sunyer (IDIBAPS) de Barcelona.

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Pergunta enviada por e-mail por Esaú Zamora Trigueiro.

Coordenação e redação: Victoria Toro.

Nós respondemos é uma consulta científica semanal, patrocinada pelo programa L’Oréal-Unesco ‘Para Mulheres na Ciência’, que responde às perguntas dos leitores sobre ciência e tecnologia. São cientistas e tecnólogas, membros da AMIT (Associação de Mulheres Pesquisadoras e Tecnólogas), que respondem a essas questões. Envie suas dúvidas para nosotrasrespondemos@gmail.com ou por X #nósrespondemos.

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