Setembro 29, 2024
Quem são os quatro ‘mosqueteiros’ de Emmanuel Macron

Quem são os quatro ‘mosqueteiros’ de Emmanuel Macron

Quantos sabiam disso Emmanuel Macron estava prestes a tomar uma das decisões mais perigosas da Quinta República ao anunciar a rescisão da Tertúlia Vernáculo Francesa posteriormente a confortável vitória do Rassemblement national (RN) nas eleições europeias? Segundo fontes citadas pela prensa na última segunda-feira, não mais de uma dezena de pessoas sabiam que a teoria de rescisão flutuava no Eliseu há vários meses. Entre eles, Alexis Kohler, o irreduzível secretário-geral do Eliseu, e Geraldo Darmanin, Ministro do Interno. De entendimento com o jornal O mundoa teoria teria se cristalizado entre seus assessores mais próximos: Pierre Caronteex-senador do LR por Paris e agora camarada, Bruno Roger-Petitmentor para assuntos de memória do Eliseu, Jonathan Guemasdiretor de comunicações do Eliseu, e Clemente Leonarduzzi, vice-presidente da Publicis. Quatro homens praticamente desconhecidos do grande público, autoproclamados ‘mosqueteiros’ do Eliseu, cuja influência, real ou suposta, teria levado o presidente francesismo a lançar os dados para sentenciar o rumo do seu país.

Pierre Charon, o ‘gangster pela força’

Pierre Caronte

Foi o último a ser recebido nos santos do poder macronista. Mas Pierre Charon já conhecia muito o Eliseu. Exerceu incumbência entre 2008 e 2010, quando foi um dos assessores mais próximos da Nicolas Sarkozy. Publicado por ser um dos ‘Gangsters Forçados’ do presidente de direita, [en referencia al clásico del cine francés]um dos melhores fornecedores de testemunhos não oficiais e, porquê tal, muito respeitado pelos jornalistas do mundo da política.

Mas o que o torna tão sedutor para os presidentes em manobra? Seu paixão por boas palavras? Suas tacadas no bilhar de três almofadas? Seu profundo conhecimento da história da Quinta República? Nascente varão de 73 anos viu tudo suceder diante dos seus olhos, enquanto gravitava nos círculos do poder durante quase meio século. Começou porquê assessor parlamentar do deputado Marcel Dassault e ocupou diversos cargos porquê assessor de Jacques Chaban-Delmas, logo presidente da Tertúlia Vernáculo. Em 1989, integrou a equipe do Jacques Chirac no gabinete do prefeito de Paris. Ele foi exonerado quatro anos depois, indiciado de espalhar boatos sobre sua filha Claude. Um pouco indiferente, passou a seguir um jovem de horizonte promissor: Nicolas Sarkozy. Em 2007, participou na sua subida ao poder, mas Cécília Sarkozy Proibiu-o de entrar no Eliseu, acusando-o de falar demais. Mas esse varão sempre cai de pé: voltou na esteira de Carla Bruni e se tornou mentor não solene da ex-modelo em sua estreia na estádio política.

Pierre Charon também fez curso porquê poder eleita. Foi vereador de Paris desde 2001 e tornou-se senador dez anos depois. Mas o que esse varão mais gosta é de atuar nas sombras e provar certas habilidades interpessoais, principalmente no mundo da mídia e do entretenimento. Seus críticos deram-lhe o sobrenome de “vereador do riso e da melodia”. Não parece muito lisonjeiro, mas suscitou temores na estação. “É melhor tê-lo perto do que longe”, comentou certa vez Nicolas Sarkozy, e por isso o nomeou presidente do Domínio Vernáculo de Chambord, um incumbência político que cabe porquê uma luva a oriente amante da boa comida.

Nos últimos meses, a sua crescente influência ao lado de Emmanuel Macron é a prova da brecha do director de Estado aos sarkozyistas. Isto foi reconhecido publicamente em abril, quando foi nomeado Solene da Legião de Honra, medalha concedida pessoalmente pelo presidente francesismo. Nicolas Sarkozy não compareceu à protocolo. Aparentemente, as relações com Pierre Charon tornaram-se um tanto tensas nos últimos meses. O ex-presidente não apoiou a candidatura ao Senado do seu ex-assessor, que se apresentou porquê dissidente do candidato da LR. Desde logo, Caronte perdeu o seu assento na Câmara Subida, mas, paradoxalmente, ganhou peso político graças à sua estreita relação com o presidente.

Jonathan Guémas, o rei dos testes cegos

Jonathan Gumas

Jonathan Guemas

NurPhoto via AFP

Sem incerteza, o perfil Jonathan Guemas Ela entra em conflito com a “região start-up” a que estamos habituados em “Macronie”. Fã de Sardoude Renaud e de Patrick Bruel, autoproclamado “rei dos testes cegos noturnos”, cresceu com uma mãe assistente de creche e um pai técnico da Orange em uma cidade francesa de 4.000 habitantes chamada Bedée, no núcleo da Bretanha. Fã de política, aos 19 anos concorreu sem sucesso nas eleições municipais de 2008 em sua cidade natal. Enquanto estudante na École Normale Supérieure de Lyon, filiou-se ao partido socialista e ao prefeito Gérard Collomb Ele rapidamente o notou, transformando-o em seu sitiado.

Seu papel porquê jornalista não o impediu de tentar a sorte na política. Ele fez campanha de porta em porta para presidente regional Jean-Jack Queyranne e fez mestrado em história sobre os deputados operários do século XIX. Seguiu Gérard Collomb quando oriente foi nomeado director do Ministério do Interno até outubro de 2018, quando se tornou presidente da República, sucedendo a Sylvain Fort. Jonathan Guémas escreveu os discursos posteriormente o incêndio na Catedral de Notre Dame em 2019 e o homicídio de Samuel Patty no ano seguinte. Ele também foi responsável por redigir os temidos discursos presidenciais durante a crise da Covid.

Nessa posição, teve a difícil tarefa de transcrever em palavras o oração macroniano do “ao mesmo tempo” e familiarizar o presidente com o mundo dos influenciadores e dos YouTubers, muito mais famosos do que um ministro de Estado para toda uma tira da população. .

Candidato nas eleições regionais de 2021 na Bretanha (novamente sem sucesso), deixou o Eliseu no início do segundo procuração de Emmanuel Macron para ingressar na dependência de notícia Publicis. Um interlúdio de exclusivamente 18 meses. Aos 35 anos, Jonathan Guémas decidiu tornar ao Eliseu no início do ano, desta vez porquê mentor próprio encarregado da notícia.

Bruno Roger-Petit, o profissional da memória

Bruno RogerPetit

Todas as manhãs, o ex-colunista Desafios sim o obs suar muito. Sob o peso das responsabilidades associadas à sua posição porquê mentor para assuntos de memória no Eliseu? Há mais rumores sobre sua rotina esportiva: o jornal O mundo diz que ‘BRP’ e Brigitte Macron têm o hábito de irem juntas à ateneu, onde aproveitam para ver Hora profissional. Segundo o jornal, o programa parece ser a base do relacionamento deles. Admiradora desde o início, a primeira-dama notou o jornalista no set do programa CNews, onde trabalhou porquê repórter em 2016. Ela o achou reluzente, o suficiente para apresentá-lo ao círculo do candidato, do qual nunca sairia . Sociedade publicou outra versão menos glamorosa em setembro de 2017, “mas mais credível”, segundo Gaspard Gantzer. Esse ano, Bertrand Delais, documentarista político e presidente da La Chaîne parlementaire (LCP), apresentou-o a Emmanuel Macron. Porquê todas as belas histórias, esta começa mal: o candidato à presidência da República Francesa desconfiava deste jornalista que “muitas vezes se engana”. Mas Roger-Petit ganha muito quando você o conhece. Às vezes, confessa Delais, Macron pergunta no meio de uma conversa: “O que a BRP pensa sobre oriente matéria?”

Em o obs, revista de esquerda onde trabalhou em 2015, Bruno Roger-Petit construiu sólida reputação porquê nascente de boatos em série. Suas habilidades lhe renderam uma posição em Desafios no ano seguinte. Ele conseguiu uma entrevista com o candidato Macron, um grande golpe para a revista. Ao longo dos anos, o redator editorial tornou-se um de seus conselheiros mais próximos. Consciente do seu peso político, Gabriel Attal Ele o consultou regularmente desde sua nomeação em Matignon. Para explicar oriente possante vínculo entre ele e Emmanuel Macron, a BRP afirmou em 2017: “Macron percebeu que era um dos poucos que compreendia a sua abordagem política e histórica. E também um dos primeiros.”

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *