Barcelona
Nadal: “Não foi hoje que tive que largar tudo e morrer”
O espanhol fala claramente sobre suas intenções neste passeio sujo
17 de abril de 2024

Barcelona Open Banc Sabadell
Rafael Nadal durante sua partida da segunda rodada contra Alex de Minaur.
Por equipe da ATPTour.com/es
Rafael Nadal aceita que os ponteiros do relógio acelerem a sua permanência no ATP Tour. É a lei da vida. O tempo passa para todos, sem exceção. Simples que o espanhol tem um último libido na sua premiada curso: poder ampliar ainda mais a sua marca no rotação profissional e despedir-se com honra na pista, território onde escreveu a sua mito.
Uma dessas etapas, em que o seu nome sempre acompanhou o sucesso, foi o Barcelona Open Banc Sabadell, onde ergueu a diadema doze vezes.
“Acho que tive a sorte de grafar uma bela história neste torneio. Suponho que outros virão e serão capazes de superá-lo. Tenho a tranquilidade de sempre ter oferecido tudo. Tenho consciência de que tudo tem um primórdio e um termo. Não é nenhum drama. É simplesmente lógico que haja um pouco mais de tristeza por certamente não poder voltar a jogar a nível profissional neste torneio”, explicou de coração cândido, depois de perder para Alex de Miñaur na segunda eliminatória.
Depois 103 dias sem competir, cada lanço é um mistério. E não foi menos em Barcelona, torneio onde voltou ao saibro 681 dias depois em sua última partida na superfície. Uma vitória – contra Flavio Cobolli – e uma itinerário – contra De Minaur – foi o saldo de sua participação no torneio.
“A vida está me mostrando o caminho de uma forma muito clara. “Joguei leste torneio uma vez que se fosse o meu último Godó”, afirmou sem hesitar. “Para mim já foi muito bom poder jogar. Há uma semana pensei que não seria verosímil. Eu joguei dois jogos. A nível pessoal, diria que me sinto mais potente. Embora eu tenha perdido o segundo set por 6 a 1 do jeito que perdi, era o que tinha que suceder hoje. Saio convicto de que dei um passo em frente e veremos o que acontece.”
Desde que desembarcou em Barcelona, na última quarta-feira, colocou toda a dedicação e esforço para estar, pelo menos, em pista na primeira lanço. “Hoje o principal não é vencer, mas transpor do torneio com saúde, mais do que qualquer outra coisa. “Isso aconteceu”, disse ele.
“É simples que às vezes é difícil jogar quando você sabe que talvez não consiga lutar o jogo inteiro. Em algumas semanas, pode ser. Mas hoje, depois de tudo que passei nos últimos meses, não é hora de buscar heroísmo. É hora de ser realista, procurar as coisas da forma mais prudente e lógica verosímil. A veras é que é assim. Se você perder o primeiro set, a partida acaba”, analisou sobre a partida contra o De Minaur.
As palavras de Nadal contêm uma parcela de logro lógica pela itinerário, prudência pelo que o horizonte próximo trará e um perceptível otimismo, se a sua saúde o permitir, para os próximos eventos do calendário. O mais próximo no Mutua Madrid Open.
“Tenho que atuar em Madrid dependendo de uma vez que me sinto. Se conseguir aglomerar uma semana de treino em Madrid com gente de basta nível, se conseguir jogar sets diariamente, se o meu corpo se habituar a esse nível de competição e sentir que estou prestes, logo poderei dar uma um passo avante”, indicou.
“Se meu corpo consegue suportar progressivamente a fardo, ele tem que me ajudar semana em seguida semana para poder tentar me esforçar mais. Espero que possa ser assim. Mas esta é a veras. A nível lógico seria seguir numa progressão, tentar dar mais um passo em Madrid. Não ao nível do jogo, pois isso é determinado pela competição. Tenho jogado muito pouco. Mas ao nível de poder lutar por isso, em Madrid um pouco mais, em Roma um pouco mais. Em Paris, logo que seja o que Deus quiser. Se você tiver que testar, essa é a hora. Aconteça o que suceder, aí está”, confessou sobre suas intenções futuras.
O caminho está marcado. Só o direcção dirá até onde, mas se uma coisa é certa é que Nadal nunca será capaz de se vituperar por não ter tentado chegar ao termo de pé.